É bem provavel que o F-4 Phanton turco tenha sido abatido por uma bateria de artilharia anti-aérea, enquanto estava voando dentro do espaço aéreo sírio.
Portanto, a versão dos EUA do episódio está em sintonia com o da Síria (pelo menos no que diz respeito a posição da aeronave quando foi atingido) sobre o incidente, ao contrário da versão turca.
Isto é o que fontes do setor de inteligência/defesa dos EUA informaram para o The Wall Street Journal que, em um artigo publicado em 29 de junho, também confirmou a hipótese de que o Phantom turco estava voando em uma missão de reconhecimento das defesas aéreas de Damasco.
Embora a forma com que as autoridades americanas reuniram os detalhes sobre a posição do avião continua sendo um mistério, pois poderia ter sido utilizado um espécie de ISR (Intelligence Surveillance Reconnaissance) ou uma aeronave AEW (Airborne Early Warning) que espionava as atividades sírias e poderia ter gravado alguma coisa.
Tais situações embaraçosas emergem enquanto Ankara posiciona lançadores de foguetes e canhões anti-aéreos ao longo de sua fronteira com a Síria, como reação à derrubada de seu avião de combate (cujo os membros da tripulação não foram recuperados até o momento).