Pesquisadores do Inpe e da Visona vão a Cannes absorver tecnologia de satélite geoestacionário
Um novo grupo de engenheiros das Forças Armadas será enviado para as instalações da Empresa Thales Alenia Space (TAS), em Cannes, na França, onde são realizadas as atividades de treinamento para absorção de tecnologia previstas no projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) do Brasil.
De acordo com o Ministério da Defesa, esses profissionais se juntarão a outros brasileiros – da Aeronáutica, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de São José dos Campos, da AEB (Agência Espacial Brasileira) e da empresa Visiona, uma joint-venture da Embraer com a Telebras, que gerencia o programa do satélite geoestacionário – que já passaram pelos cursos básico e avançado e, atualmente, atuam dentro da empresa Thales, contratada pelo Brasil para ser a fornecedora do satélite.
A Visiona está instalada no Parque Tecnológico de São José dos Campos.
O processo de absorção de tecnologia consiste em capacitar os profissionais brasileiros que vão trabalhar principalmente nas duas estações de controle do orbitador, uma em Brasília e outra no Rio de Janeiro. Ambas, instaladas dentro de organizações militares.
De acordo com o diretor de Política Espacial da AEB, Petrônio Noronha de Souza, o programa de absorção de tecnologia, previsto na contratação do SGDC, teve início no começo de 2014, quando foram enviados 26 profissionais brasileiros que passaram pela fase de cursos introdutórios e avançados na empresa.
Etapa. Este ano, começa a segunda etapa do programa e o novo grupo de profissionais técnicos e engenheiros completarão o novo contingente, com um total de quatro representantes AEB, oito do Inpe, dez do Ministério da Defesa, nove da empresa Visiona, seis da Telebras e dois do Ministério das Comunicações, num total de 39 profissionais.
O satélite geoestacionário deverá ser lançado no segundo semestre de em 2016.
Além de atender as necessidades militares das Forças Armadas, o satélite servirá para uso de comunicação civil no âmbito do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para levar sistema de banda larga para regiões remotas do país.
Ao voltarem para o país, os técnicos poderão assumir atividades de controle do satélite. Os profissionais também estarão aptos a atuar no desenvolvimento de futuros projetos espaciais brasileiros.
Satélite
Brasil deve ter o seu primeiro satélite geoestacionário no próximo ano
Objetivo
O satélite atenderá as necessidades de comunicação das Forças Armadas e servirá para levar a banda larga para regiões remotas do país
Capacitação
Profissionais de diversos órgãos do país estão na França, onde o satélite será construído, para absorção de tecnologia do novo orbitador. A empresa Thales será a responsável pela construção.
FONTE: O Vale
Como seria esta transferência operacional. Não entendi direito até aonde vai esta transferência de tecnologia. Com relação aos sistemas e componentes, haverá este tipo de transferência?
Esta chegando tarde, mas como dizem por ai. antes tarde que mais tarde !
Espero que esse programa nos possibilite uma independência real nessa área e que mais satélites sejam construído, que não vire um programa Marcos Pontes,que não serve para nada !
sem contar que logo depois do tour que fez no espaço, o tal do Pontes pediu aposentadoria. so deve ficar dando palestra e ganhando às custas do que aprendeu com recurso publico.