Cinco helicópteros Seasprite da Royal New Zealand Navy foram vendidos para o Peru, o ministro da Defesa Gerry Brownlee anunciou hoje.
“A nossa recente aquisição de oito helicópteros Seasprite novos, mais sofisticados, colocou os Seasprites mais velhos disponíveis para venda e um acordo foi atingido com o governo peruano que os compou para a sua Marinha,” diz o Sr. Brownlee.
Além dos helicópteros, o Peru está comprando peças de reposição e os mísseis Maverick, que são utilizados com os helicópteros.
A Nova Zelândia tem trabalhado em estreita colaboração com um número de partidos para fazer a venda acontecer, incluindo uma entidade do governo canadense, a Canadian Commercial Corporation, que está atuando como agente do Governo peruano, e o Governo dos Estados Unidos, que teve de aprovar a exportação da Nova Zelândia dos helicópteros americanos fabricados e mísseis.
Brownlee dise que a venda atingiu um bom preço (US $ 30 milhões) pelos helicópteros. Após a dedução de alguns custos, o restante vai voltar para o Plano de Capital de Defesa.
O primeiro dos cinco Seasprites está programado para ser enviado a partir de Nova Zelândia depois que três dos novos helicópteros cheguem em janeiro. As remessas posteriores foram estimadas para manter a capacidade da Marinha e introduzir os novos helicópteros em serviço antes de todos os atuais helicópteros Seasprite deixarem a Nova Zelândia.
Os cinco Seasprites têm sido utilizados nas duas fragatas, Te Kaha e Te Mana, e no navio multi-função Canterbury.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE:national.org.nz
Com as limitações orçamentarias que foças armadas dos países sul-americanos, inclusive o Brasil, fica mais em conta adquirir belonaves – naves – tanques – aviões – helicópteros de segunda mão com máximo de 15/18 anos de uso, do que comprar novos que custam o “olho da cara”, e hoje qualquer “update” já ficam modernizados e ganhão sobrevida, além de desempenharem as mesmas atividades de um novo. O BRASIL tem que partir para isto, além de moderniza as belonaves que tem encostadas, pois até chegarem os novos que ainda faltam serem encomendados levarão de 10 a 15 anos para entrarem em serviço.
Jorge,
Tudo depende de custo/benefício. Muitas vezes, a compra de meios de segunda mão pode simplesmente não compensar por fatores diversos.
Não raro, compensa mais pagar caro hoje para ter a certeza de custos operacionais mais atrativos no futuro, o que fará com que o equipamento “se pague” diante de outro modelo mais antigo, que ficaria mais caro por conta da ausência de peças ou outro fator que o torne menos eficiente… Um caso mais recente são os Mirage III, que foram retirados pela FAB ao final de 2005. Muitas das unidades ainda tinham vida útil de sobra, mas diante da evolução tecnológica e da entrada em serviço de novas aeronaves, além da dificuldade em manter a manutenção ( cada vez mais cara ), sua operação passou a ter custo/benefício ruim. Poderiam, evidentemente, serem modernizados. Mas aí era uma questão de performance, isto é, se a performance global da aeronave compensaria o investimento diante de uma aquisição de algo mais novo ou mais atual, além do que já havia operacional na época…
http://www.kaman.com/success-stories/readying-the-seasprite-sh-2gi-fleet/
Acho um helicóptero lindo, mais é sabido que o Kaman SH-2 Seasprite trata-se de uma aeronave que fechou a muito sua linha de produção, apesar da Kaman Aerospace ainda produzir peças para ele.
Parece que há uma controvérsia, sobre o real alcance da aeronave com o sem tanques extras?
O Seasprite foi o LAMPS I (Light Airborne Multi-Purpose System) da USN, sendo substituído pelo Seahawk.
Apesar de ser uma aeronave antiga, é um bom helicóptero naval, capaz de transportar MAD e torpedos (Mk46 e 50) para guerra antissubmarino (ASW). Na USN possuíam um lançador lateral de sonobóias.
A versão “GOLF” é capaz de lançar os mísseis AGM-65 Maverick e o AGM-119 Penguin, para
guerra antissuperfície (ASuW).
FA
O valor 30 milhões e o valor dos 5 aparelhos ou esse é o valor de cada um dos aparelhos ,se for o valor total mais armamentos ficou muito para os peruanos o negocio, esses aparelhos são muito bons para guerra naval e parecem estar em bom estado.
O preço é esse mesmo. Quanto a serem bons, há controvérsias.