Por Virgínia Silveira
A Embraer declarou que a família de aeronaves E-Jets, produzida pela empresa, é adequada para muitas rotas e regiões no Brasil e existem muitas oportunidades a serem prospectadas. “Continuamos explorando diversos mercados nos cinco continentes com uma boa penetração e liderança no segmento de 70-130 assentos”, afirmou a fabricante em comunicado sobre a decisão da Azul de comprar aviões A320 da Airbus ao invés dos E-Jets da Embraer.
Na America Latina, de acordo com a Embraer, existem quase 200 E-Jets em operação. A empresa ressalta que continua na liderança, com mais de 70% de participação neste segmento e que continuará a explorar as oportunidades de novos negócios na medida em que o trafego aéreo estiver crescendo e novas regiões forem inseridas na conectividade aérea.
A Azul anunciou a compra de 35 aviões A320 Neo, a nova geração do jato de um corredor da Airbus. Além disso, anunciou que vai incorporar mais 28 aeronaves por meio de contratos de arrendamento com a AerCap e a Gecas. As novas aeronaves serão incorporadas gradativamente frota da empresa entre 2016 a 2023.
A companhia desistiu do plano de crescimento baseado na expansão da oferta para o mercado regional depois que o plano de aviação para este segmento não foi aprovado no Congresso na semana passada. O projeto, enviado pelo Congesso, por meio de Medida Provisória, previa subsídios de passagens para viabilizar voos para cidades do interior, mas expirou na segunda-feira (24).
FONTE: Valor Econômico
A Azul atingiu uma fatia de quase 20% do mercado interno de aviação(cerca de metade da Gol, por exemplo, com sua grande frota de 737) usando principalmente E-Jets, e operando em todo o terrritorio nacional com preços competitivos. Enfim os aviões Embraer dão conta de rotas que vão muito alem do regional, só tendo problemas em aeroportos com slots disputados.