Por Guilherme Wiltgen
Após 30 anos de serviço ativo, a Força Aérea da Indonésia estuda a substituição dos caças F-5 E/F Tiger II .
A Indonésia opera um total de 16 F-5 E/F Tiger II, sendo 12 monoplace e 4 biplace, que foram produzidos pela fabricante de aviões norte-americana Northrop e entregues em 1980.
No short-list, concorrem três caças para substituir as atuais aeronaves do Esquadrão 14: O Sukhoi SU-35 (Rússia), o Saab Gripen (Suécia) e o Lockheed-Martin F-16 Block 52 (EUA).
O JAS-39 Gripen, fabricado pela empresa sueca SAAB, é visto como o mais provável a ser escolhido para substituir a envelhecida frota de F-5. O mesmo caça também foi escolhido pela vizinha Tailândia como substituto dos F-5 na Royal Thai Air Force (RTAF).
Além da Suécia, o caça também é operado pelas forças aéreas da República Tcheca, Hungria, África do Sul e Reino Unido (ETPS), tendo como o seu mais recente operador o Brasil, que assinou o contrato com a Saab no último dia 24 de outubro.
Assim como o Brasil, o Governo da Indonésia também tem interesse na Transferência de Tecnologia (TOT) pois, através do processo de montagem no país, a Indonésia seria capaz de absorver a avançada tecnologia da fabricação de aviões de combate, de modo a beneficiar a independência da nação na indústria de defesa, além de facilitar a manutenção dos caças durante o período de sua vida útil.
Olha em Custo -Benefício o Suecos são mais que Experts, tanto que mantiveram os Russos à distância por toda a guerra fria, também em qualidade e vanguarda é só olhar para o velho Draken para notar que já operava um rudimentar Data-Link, o que para época era totalmente fora de série. A união das “lições do F-5” com munição, motor, eletrônica e Data-Link de última geração culmina no GRIPEN NG.
Agora o pessoal da FAB era louco pelo desempenho do M2000, podemos imaginar no erro que foi a Dassault não ter lançado uma evolução do M2000-9? O Gripen é sensacional torci muito por ele, nascido na real necessidade de um país se defender de outro muito mais poderoso, a qualidade sobre a quantidade em todos os aspectos. Agora esse preço não era exatamente o que se imaginava. Há muitas fábricas, estados, partidos etc.. envolvidos no assunto, muito dinheiro envolvido…Estes interesses irão catapultar o custo unitário deste antes “frugal” caça à estratosfera…
Quem não tem dinheiro ou tecnologia vai de Gripen, quem tem vai de F-18, F-35, Su-35, PAK-FA…
Não necessariamente nesta mesma ordem!
Verdade não necessariamente neste ordem. Mas quem realmente pode vai de F-22…
Acho interessante esse conceito Omni role, mas vai me dizer que tem aeronave melhor que os SU-34 para ir fundo Atlântico adentro levado dois ou três misseis anti-navios contra uma frota? Imagino paralelamente o Gripen NG entrando a grande Altitude em outro azimute monitorando a frota e suprindo Data Link aos SUs e “puxando” as CAPs, rapidamente após disparar seus Meteors, desengajar a grande velocidade, longe dali os SUs já estariam disparando e indo para casa…Seria difícil fazer a mesma coisa em longo alcance a baixa altura e com tanta carga com um NG.
Se é para substituir o F-5, o natural realmente é o Gripen, substituir o F-5 por SU-35, não é substituição, é a desistência de um conceito e doutrina operacional para outra totalmente diferente. O F-16 também seria bom, mas já está no limite de seu desenvolvimento, anos o separam do Gripen.
Meus caros,
No meu ponto de visto os únicos que estão realmente ganhando são os suecos que realmente os únicos que tem tecnologia para fabricação de caças. Fabricar o Gripen na Indonésia tenho minhas dúvidas, pois o Tio Sam que detêm parte da tecnologia não vai autorizar, país mulçumano, instável.
Nenhum dos parceiros até o momento realmente pode contribuir com o projeto apenas aprender com ele. Ou seja todos totalmente dependentes da Suécia.
Talvez, EMS, esteja certo porém se NÃO houvesse uma real possibilidade de o negócio seguir adiante com eventual assinatura e posterior cumprimento integral desse contrato a SAAB PROVAVELMENTE, não teria seguido adiante entrando na concorrência. CERTAMENTE a SAAB sabe bem com quem está lidando ( Tio Sam e Indonésia ( País mulçumano instável, como tu mencionou ) ). A SAAB errou na avaliação? Pode ter errado, mas o resultado desse negócio não é matemático.
Mas se Tio Sam ficar barrando o Gripen pra todo mundo(Argentina, Indonésia, qual é o próximo?) a SAAB vai simplesmente mandar a GE as favas, fabricar sua própria turbina(eles conseguem) e substituir os eletrônicos americanos por europeus e israelenses.
MARAVILHA!
O que mudou? O outro post responde a pergunta…
“Compra do Brasil deu visibilidade aos caças Gripen, diz ministro sueco”
Em textos anteriores a escolha parecia ser do SUB35 o que mudou
Eu ja estou vislumbrando a parceria entre brasil-indonesia-suecia-africa do sul para a fabricação do caça de 5ª geração GRIPEN NX- FS2025.