Construtor naval italiano Fincantieri lançou o terceiro de quatro submarinos U-212A da classe Todaro, S528 Pietro Venuti, para a marinha italiana.
Construído como parte de um pedido da Unidade Central de Armamento Naval (NAVARM), ele vai substituir embarcações envelhecidas da classe Sauro Prini e Pelosi, com entrega prevista para 2015.
Alimentado por um sistema de propulsão silenciosa com base na tecnologia de célula de combustível (AIP), que gera energia através do oxigênio-hidrogênio, o novo submarino possui um deslocamento na superfície de aproximadamente 1.600 ton e uma velocidade submersa de mais de 16 nós, com uma tripulação de 27 membros.
“O navio dispõe de um sistema electro-acústico e controle de arma integrada.”
O Fincantieri também entregou os submarinos Todaro e Scire como parte do projeto de construção de submarinos lançado em 1994 com o consórcio alemão.
Além disso, o Fincantieri assinou um acordo para o setor naval com navios da Finmeccanica, como parte dos esforços para melhorar a competitividade nos mercados nacional e internacional, bem como a interação técnica e comercial entre a Unidade de Negócios Navais.
Ambas as empresas irão analisar a possibilidade de desenvolver uma rede mútua de fornecedores de produtos e peças locais.
A Finmeccanica vai passar habilidades, tecnologias e produtos relacionados à combate, armas e sistemas de vigilância que possam satisfazer uma ampla gama de necessidades dos clientes.
TRADUÇÃO A ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: Noticiário naval
Alguém observou que os estabilizadores nos submarinos da Classe 212 alemães e italianos estão localizados na torre e nos submarinos israelenses estão na proa?
Alguém tem uma justificativa para esta alteração no projeto?
Caro Topol,
Só a marinha do Brasil não pensa assim!
Estudos estão sendo realizados pela DCNS a fim de equipar os Scorpènes com baterias de íons de Lítio (Li-ion), o que irá aumentar consideravelmente sua permanência submerso. Não está confirmado ainda se os SBr irão utilizá-las.
A utilização dos sistemas de propulsão AIP em submarinos convencionais tem se tornado pré requisito básico nos novos projetos pois aumenta consideravelmente a furtividade dos navios por diminuir bastante a sua necessidade de emergir para captar oxigênio além de diminuir também o ruído de máquina em comparação com um diesel elétrico comum.
Um submarino alemão U32, do tipo U-212, equipado com sistema de propulsão AIP (Propulsão Independente do Ar) bateu o record de período de permanência em submersão, ao ter ficado cerca duas semanas debaixo de água sem emergir.
Esse sistema ainda é bastante caro de se implementar mas vem se tornando mais viável conforme aumenta o interesse de vários fabricantes em sua utilização.
Na indústria automobilística também já existem vários protótipos de veículos híbridos que utilizam as células de hidrogênio alimentando motores elétricos em paralelo ao motor de de combustão.
O fato de novos sistemas de propulsão submarina terem essa tecnologia, não significa necessariamente que o Brasil precise delas. Não que seja inútil para nossa marinha, mas porque teremos submarinos nucleares que terão essa tarefa de ir mais longe. Além disso esquecemos que a FAB também tem que vigiar o espaço aéreo marítimo brasileiro, e portanto cumpre a essa instituição a soberania do mar territorial do Brasil também. Quer dizer, a marinha não está sozinha nessa vigilância do nosso mar.
André
Não necessariamente o sistema AIP permite o submarino “ir mais longe” e sim ficar mais imperceptível e furtivo seja pela grande diminuição da necessidade de submergir para captar o ar necessario para recarregar as baterias quanto pela grande diminuição do ruído de máquina em comparação com um diesel-elétrico comum, portanto um submarino convencional equipado com Propulsão Independente do Ar é uma arma muito mais perigosa já que é bem mais difícil de ser detectado.
Abraço.
Submergir para captar o ar foi boa !!! Emergir.