O Vice-primeiro-ministro Dmitry Rogozin, disse na quarta-feira que as últimas sanções americanas demonstram medo por parte dos adversários da Rússia, e que a Rússia pode construir seus próprios navios de guerra Mistral, se a França não entregar os dois navios.
Na terça-feira, os EUA anunciaram uma nova rodada de sanções que visam, entre outras coisas, a Rússia United Shipbuilding Corporation, um conglomerado que controla a indústria de rede de empresas de construção naval da Rússia. As sanções, que são destinadas a punir a Rússia sobre seu suposto envolvimento na crise Ucrânia, vai congelar quaisquer bens do construtor naval nos Estados Unidos e proíbe todas as operações norte-americanas com ele, informou a Reuters.
“A decisão de Obama de impor sanções contra a Rússia United Shipbuilding Corporation é um sinal claro de que a construção naval militar russa está se tornando um problema para os inimigos da Rússia”, disse Rogozin no Twitter.
Depois Rogozin disse à RIA Novosti que a Rússia poderia construir seus próprios navios de assalto anfíbio da classe Mistral, se a França se negar a honrar o acordo no valor de € 1.200.000.000 (U$ 1,7 bilhão), que os dois países assinaram em 2011. Sob o acordo, cabe a França a construção de dois navios da classe com a participação de engenheiros russos, que mais tarde iria construir mais dois navios na Rússia.
A França já construiu o primeiro navio, o Sevastopol, e é previsto entregá-lo à marinha russa até o final do ano. O segundo navio, o Vladivostok, será entregue no final de 2015 ou início de 2016.
Outros governos ocidentais pediram a França para não entregar os navios, em meio a tensões crescentes na Ucrânia, mas Paris não tem mostrado até agora nenhuma disposição para ceder à pressão.
O crescimento naval da Rússia está atingindo seu auge, com 50 novos navios de guerra programados para se juntar à frota até o final do ano, enquanto vários novos submarinos estão sendo construídos como parte de um programa de rearmamento militar de U$ 700 bilhões dólares americanos até 2020.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: The Moscow Times
Isso é que dá cutucar o Urso com a vara curta.
Ha ha, eu cantei essa pedra! E tem mais, eles não vão fazer um Mistral, vão fazer uma nova classe bastante influenciada pelo Mistral, assim poderão vender se quiserem e não precisarão pagar royalties a ninguém.
Sem contar o ralo da construtora que agora vai modernizar os aeroportos de Cuba!! Se ja não bsstasse os portos que nós não temos…mas os cubanos tem. Tudo com financiamento do BNDS. Eu tenho vontade de sei la o que viu!!
Vcs se atentaram para os seguintes números?? 50 novas embarcações a serem entregues até o final do ano! Reaparelhamento e modernização de toda a frota de subs! 700 bi de verdinhas até 2020….mais de 100 bi por ano!! E aqui umas npa500 estão em um estaleiro falido….um programa de subnuc para 2025…um prosuper que não existe…e um fx duvidoso. Convenhamos….nosso ralo é muito maior do que dos outros. E enganar uma nação tupinikin é muito fácil….e por um preço exorbitante. O futuro de nossos filhos e netos. A que ponto chegamos!!!
Podem até construir más tenho minhas dúvidas quanto as mesmas capacidades dos originais Franceses.
Se eles sabem construir seus mistral, ou até projetar uma nova classe desse tipo, poderíamos incluir mais um país ao futuro “PROANF”…
O fato deles poderem construir não os habilita a construir e vender o navio para outro país sem pagar royalties. O projeto é francês.
Sim, mas se a tecnologia passada aos engenheiros russos se equivaler a tecnologia passada pelos franceses no Prosub então eles detém capacidade de projetar um LHD, da mesma forma que temos capacidade de projetar submarinos né? Então, com um projeto russo, eles virariam candidatos ao proanf não?