Por Guilherme Wiltgen
Realizada em 16 de julho no CIAAN e presidida pelo Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante Carlos Alberto Matias, a cerimônia de conclusão do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO), Turma 1/2010, na Habilitação em Asa Fixa. Os Capitães-Tenentes Sabá, Thiago Mendes e Spedini, concluíram o extenso processo de formação ao longo de quatro anos e meio de intensos estudos e muita dedicação.
Esse complexo processo de formação envolveu diversas Organizações Militares da MB, da FAB e de Instituições Militares de Ensino nos Estados Unidos da América.
1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1)
Os CT(FN) Diego Nelson Sabá Cavalcante e o CT Anderson Spedini de Oliveira farão parte da geração que já vai operar os caças A-4KU Skyhawk modernizados, os AF-1B/C, do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1). Os dois pilotos cursaram o “T-45C Total System” na US Navy, onde voaram a aeronave de instrução T-45 Goshawk e realizaram a qualificação de pouso a bordo em porta-aviões (Carrier Qualification – CARQUAL), qualificação necessária para a futura retomada das operações aéreas de asa fixa no NAe. São Paulo (A 12).
1º Esquadrão de Aviões de Transporte e Alarme Aéreo Antecipado (VEC-1)
Já o CT Thiago Mendes Franco é o primeiro Aviador Naval da MB formado em aviação de transporte multimotor pela marinha norte-americana (US Navy), encontrando-se pronto para compor a primeira Tripulação do futuro 1º Esquadrão de Aviões de Transporte e Alarme Aéreo Antecipado (VEC-1), que será sediado na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia e operará com as aeronaves KC-2 Turbo Trader.
O CT Thiago Mendes cursou o “T45TS-E2/C2 Pipeline” voando T-44A Pegasus e T-45 Goshawk na US Navy. Foi o “Top Hook” durante a qualificação de pouso a bordo em porta-aviões, obtedendo o melhor desempenho dentre os alunos da Naval Air Station (NAS) Kingsville.
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NAes da US Navy possuem catapultas possantes o suficiente para
lançar aeronaves com pouco ou nenhum “headwind”, ou vento de
proa, já o NAeSP precisa ser colocado contra o vento.
Não sei se vc estaria sugerindo rebocar o NAeSP no caso dele não
poder mover-se por si, para o alto mar , para então praticar-se apenas
pouso e arremetida ?
Amigos, por favor me tirem, uma dúvida:
Estando as catapultas do A-12 operacionais (como foi noticiado em novembro/dezembro de 2013) não poderiam os pilotos praticarem pouso e arremetida no São Paulo? Imagino que o ideal seria treinar com o NAe em movimento maaaaassssss se os chineses treinam em um mock acho que seria mais do que adequado treinar no NAe mesmo que ancorado não? Ou será que não querem ‘gastar’ a catapulta? hehehe
Ainda não consigo entender como a MB e o EB ainda aceitam não poderem operar aeronaves de asas fixas ,e ficarem sempre na dependência e boa vontade da FAB.
E antes que alguém venha dizer que a MB opera,sim só orgânicas ao PA,se não for não pode ter.
O que eles vão pilotar?
Lucas,
A resposta está bem clara no texto, leia novamente!
Abs,
Essa pergunta foi apenas irônica devido ao número de aeronaves operadas pela MB. Mesmo assim, grato pela resposta.
A Marinha está se preparando, preparando pilotos para a volta do A-12 e quando isso acontecer vai vir com força total com os AF-1 e os KC-2 modernizados e confiáveis, com peças novas e armamento e radar novos e ainda os EC-725 armados com um Exocet de cada lado e os Sea Hawk para dar baixa de algum submarino intrometido
Favor citar a fonte da imagem do COD, juntamente com o NAe São Paulo: Revista da Aviação Naval – Euangellus Editora.
Parabéns!! Mas chega a ser ridículo a quantidade não…compatível aos meios. Bem a haver com a matéria do descaso e sucateamento das faa.
Os pilotos nós temos falta os caças e o A12 desabrochar
Parabéns aos novos aviadores da MB!
Alguém do DAN sabe a quantas anda a modernização dos Turbo-Trader?
Parabens aos novos pilotos.
Mais acho que a MB deveria desenvolver um MOCK de uma NAE em terra e adiquirir T-44 e T-45 e realizar o treinamento aqui mesmo.
Luiz Gabriel,
O custo para isso tudo seria muito maior do que o de enviar os pilotos para cursarem na US Navy.
FA
Concordo amigo, mais do jeito que os EUA estão, ficar dependente deles seria a pior situação ao meu ponto de vista, vista que estamos se aliando mais a china e russia, que estão sendo nesse momento, os inimigos militar dos EUA.
Melhor gastar um pouco mais e ter tudo aqui do que depender de embargos americanos!
Luiz Gabriel,
Como você quer ser independente dos EUA adquirindo os T-44 e 45 para treinamento aqui? Se houver um embargo ao Brasil (muito pouco provável), como vamos continuar utilizando estas aeronaves? Onde iremos adquirir peças de reposição?
FA
Todos quertemos independencia, mas por agora não dá, melhor manter eles in do prá lá e “fazendo” seu serviço lá…
Amigo, acho que tem que fazer o mesmo que aconteceu anos atras com o AMX, ficou no chão por falta de peças, hoje, nós as fabricamos as mesmas peças que tiveram embargos…. tem é que comprar 1 peça a mais de cada aeronave e começar a copiar as peças de reserva, ai quero ver neguim dar um de louco aqui