Por Virgínia Silveira
A Marinha do Brasil adiou a data final para recebimento das propostas das empresas interessadas no projeto de implantação do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz), uma área de 4,5 milhões de quilômetros quadrados da costa brasileira. Previsto para 16 de julho, o prazo foi estendido para 19 de janeiro.
Segundo o diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM), contra-almirante José Roberto Bueno Junior, o adiamento foi necessário para garantir a qualidade das propostas, tendo em vista que as empresas vinham apresentando algumas dúvidas em relação ao programa, considerado complexo e abrangente.
O diretor informou ainda que treze empresas brasileiras se apresentaram à marinha como candidatas a contratante principal (“main contractor”) do Sisgaaz. As candidatas, de acordo com a Marinha, estão em processo de consolidação de parcerias com empresas nacionais e internacionais.
A lista de empresas inclui a Embraer Defesa e Segurança, Andrade Gutierrez, Avibras, Engevix, IESA Óleo e Gás, OAS Defesa, Odebrecht Defesa e Tecnologia, Orbital Engenharia, Queiroz Galvão Defesa, Shelter Consultoria em Proteção e Segurança Marítima, Siem Offshore do Brasil e Synergy Defesa e Segurança.
O Sisgaaz será implementado em quatro módulos, a partir de 2016, durante um período de dez anos. A empresa brasileira que desempenhará a função de contratante principal fará o gerenciamento da implantação de todos os módulos do programa.
A contratada principal também terá a responsabilidade de subcontratar as pequenas e médias fornecedoras de sistemas e sensores (radares, satélites, veículos aéreos não tripulados, softwares, entre outros) para a rede de monitoramento da Amazônia Azul, uma área que se estende até 350 milhas náuticas (648 km) da sua costa e 200 milhas náuticas em torno de suas ilhas oceânicas.
A fase conceitual do Sisgaaz teve um custo de R$ 38 milhões. O projeto foi desenvolvido pela Fundação Ezute. Segundo o Valor apurou, somente para a fase de implantação do projeto serão necessários cerca de R$ 14 bilhões.
Em função do elevado valor estimado para sua implantação e da necessidade de obtenção de materiais e de serviços de empresas internacionais, o Sisgaaz incluirá uma relevante parcela de acordos de offset (compensação comercial, industrial e tecnológica).
FONTE: Valor Econômico
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Agora isso não significa que teremos condições de REPELIR a invasão, o que também é muito importante. A tão sonhada dissuasão só se tornará realidade quando o pré sal começar a dar lucro e as empresas começarem a explorar a Elevação do Rio Grande, aí é que o governo vai aprovar o PROSUPER, PRONAE, PRONANF, daí mais uns cinco ou seis anos até a entrega dos primeiros combatentes de superfície, infelizmente…
Se o sistema for mesmo implantado totalmente com essa arquitetura apresentada resultará em um excelente sistema de alarme, ou seja, qualquer invasão será DETECTADA
Os sensores são importantes mais não impõe respeito e medo nos precisamos de navios em condições para nos defender e impedir qualquer aventura de uma frota inimiga venha tomar nosso petróleo . Nossa frota de superfície está velha e inadequada para combater fragatas mais modernas nós temos que rezar todo dia e pedir a Deus que ninguém venha aventurar em nossas aguas se não é um salve quem puder uma hora Deus cansa de ser brasileiro.