A Marinha do Brasil celebrou o centenário de sua Força de Submarinos em solenidade realizada na última terça-feira (22), na Base Almirante Castro e Silva, na Ilha de Mocanguê, no Rio de Janeiro. O ministro da Defesa, Celso Amorim, participou da cerimônia e destacou o momento auspicioso por qual passa a Força Naval com o desenvolvimento do primeiro submarino de propulsão nuclear do país.
O comandante da Força de Submarinos, almirante Marcos Sampaio Olsen, enfatizou o poder robusto deste tipo de embarcação. “Desde o emprego em guerras, o submarino afundou mais navios do que qualquer outro meio de destruição”, disse.
E completou: “Esta secular organização militar singrou uma existência de densa e efetiva evolução na operação e manutenção de variadas classes de submersíveis e submarinos, logrou assimilar o controle das atividades de escafandria, mergulho saturado, mergulho de combate, socorro e salvamento de submarinos sinistrados e medicina hiperbárica”.
O almirante lembrou que a Força de Submarinos faz parte da estratégia de defesa do Brasil na área marítima e ressaltou a “abnegação” e o “amplo sacrifício” dos militares que trabalham nela. Durante o evento, submarinistas com mais de 16 mil horas de imersão receberam diplomas de mérito.
Na ocasião, o ministro Amorim, juntamente com o comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, participou de lançamento de selo dos Correios e obliteração de carimbo, ambos alusivos ao centenário. Também foi apresentado ao público o livro comemorativo aos 100 anos da Força de Submarinos e a medalha confeccionada pela Casa da Moeda do Brasil.
Além disso, as autoridades participaram do descerramento de placa no obelisco feito em homenagem ao centenário da Força de Submarinos.
Histórico
Em 17 de julho 1914 foram incorporados três navios da classe “Foca” e criada a Flotilha de Submersíveis. Nascia, assim, a Força de Submarinos, que tem como missão exercer o controle operativo dos submarinos no mar e das atividades de mergulho da Marinha. A atual denominação veio apenas em 1963.
A Força compreende o Comando, a Base Castro e Silva, o Centro de Instrução e Adestramento almirante Átilla Monteiro Aché (CIAMA), o Grupamento de Mergulhadores de Combate (Grumec) e os seguintes submarinos: quatro da classe “Tupi”, um “Tikuna” e um de socorro.
De acordo com o comandante Marcos Sampaio Olsen, a trajetória centenária aguarda os desafios de “absorver a preparação e a capacitação requeridas para operar o primeiro submarino com propulsão nuclear projetado e construído no Brasil, por brasileiros”.
Desde 2008, o Brasil conta com o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que além do submarino a propulsão nuclear, prevê outros quatro convencionais diesel-elétrico. Para viabilizar tais tecnologias, em 2010 iniciou-se a construção do Estaleiro e da Base Naval de Submarinos, em Itaguaí (RJ).
FONTE: MD
Prezado PADILHA, por acaso o amigo folheou este livro ? Caso positivo poderia me dizer se ele possui fotos dos submarinos antigos em tamanho grande. Um abração do MENDES.
Vi na mão de outros. Espero poder ver com calma em breve.
Deus me livre comparar nossas força com as sucatas norte-coreanas!
A Coréia do Norte, possui a maior força de submarinos convencionais do mundo, composta por 70 embarcações. Com a maior costa do continente e mais de 3.500.000 de quilômetros quadrados de mar para defender, nada mais normal do que ter pelo menos 40 submarinos convencionais e 12 com propulsão para patrulhar tal extensão territorial e assim assegurar a jurisdição brasileira.
Das 70 “embarcações” apenas 20 são submarinos de frota obsoletos alguns
com quase 40 anos, muitos indisponíveis para serviço. Há cerca de 40 unidades
deslocando umas 400 toneladas, armados com apenas 2 torpedos e uns 10
mini submarinos de umas 100 toneladas cada.
Se eu fosse o comandante da MB abandonaria os programas PROSUPER e PRONAE e aplicaria seus recursos na expansão e aperfeiçoamento do PROSUB, duplicando as capacidades de ITAGUAÍ de produzir 2 submarinos convencionais ou nucleares para 4 e adaptando e expandindo o ARMJ para produzir os Scorpènes BR na mesma quantidade que o estaleiro de Iguaí: 4. A NUCLEP, o Governo Federal investiria também em sua expansão física, material e humana ao ponto de a mesma poder cortar e fabricar simultaneamente até 8 secções de submarinos convencionais e nucleares. Em tempos de Guerra, os maiores, industrialmente mais complexos e mais fáceis alvos são sempre as embarcações de superfície. Por mim o Brasil que tem planos de ter uma força de submarinos composta por 26 embarcações ( 15 SBR, 4 IKL, 1 Ticuna e 6 Nucleares), deveria dobrar esse objetivo e projetar uma força de submarinos com uns 52 submarinos, sendo 40 SBR, maiores, com uns 80-85 metros de comprimento e capacidade de disparar mísseis de cruzeiro e 12 nucleares. As embarcações de superfície devem ser apenas Navios de Patrulhas, concebidos e produzidos localmente.
Concordo que a FORÇA de submarinos deveria ser ampliada ,muito ,com pelo menos 7 nucleares e 12 SBR muito bem armados.Como disse um comentarista em um site de defesa ; “Existe os submarinos e os alvos” .
Será que este Livro será vendido?
Acredito que não.
Se a coisa não melhorar a MB vai poder contar somente com os submarinos o PROSUPER eles puseram na geladeira trancaram e jogaram a chave fora.
Pois é o país (economia) NÃO cresce, vai arrumar dinheiro onde?