Objetivo é adequar a nova formação de pilotos
A Força Aérea Brasileira emitiu documento em caráter de requisição de informações (RFI – Request For Information) com o objetivo de estudar a viabilidade da modernização de sua frota de aeronaves de treinamento T-27. A Embraer Defesa & Segurança confirmou que está estudando a possibilidade e responderá ao RFI. Até o momento a empresa não divulgou detalhes e se foi a única a recebê-lo, de acordo com a Lei de Licitações 8.666/93, que dispensa concorrência em casos específicos no que tange a materiais destinados à Defesa. Segundo fontes próximas ao assunto, um documento de requisição de propostas (RFP-Request For Proposal) deverá sair até o final deste ano.
Consta em recente database que a FAB possui em seu inventário mais de noventa T-27 Tucano, sendo que praticamente a maior parte dessa frota está concentrada na Academia da Força Aérea (AFA) desempenhando tarefas de instrução na fase avançada de formação de pilotos. Dentro deste contexto, encerrada a fase de definição das demandas da FAB, componentes do pacote de modernização serão definidos, bem como os prazos e custos de desenvolvimento.
Além da modernização da aeronave em si, adaptação de glass cockpit, HOTAS e outros sistemas no estado-da-arte, como parte dessas alternativas inovadoras de treinamento pode ser adicionado o sistema CBT (Computer Based Training) integrante do TOSS (Training and Operation Support System) do A-29 Super Tucano, que oferece a possibilidade de ser adaptado com relativa facilidade às necessidades da AFA. Indo mais além, conceitualmente, é possível ampliar essa adaptação com o advento de outros elementos do TOSS, ou seja, o FS-Flight Simulator, MPS-Mission Planning Station e MDS-Mission Debriefing Station. A experiência adquirida pela Embraer com o sistema de treinamento do Super Tucano é um diferencial que certamente contribuirá para o desenvolvimento de uma moderna e inovadora solução de treinamento sintético para os futuros pilotos da FAB.
É oportuno lembrar que a Embraer Defesa & Segurança foi contratada para modernizar a frota de 14 T-27 Tucano da Força Aérea da Colômbia, processo que rendeu transferência de tecnologias para que oficinas e pessoal da local Corporación de La Industria Aeronáutica de Colômbia alcançassem a capacitação para que a modernização da maior parte dos aviões do modelo fossem realizados naquele país. Além da atualização da aviônica, estão sendo trocadas as asas e trem de aterrissagem, bem como a inserção de reforços estruturais. Esse primeiro programa de modernização poderá servir de base para os demais, levando-se em conta que cada uma das Forças Aéreas usuárias no T-27 elaboram seus próprios requisitos, e os recursos financeiros necessários para implementar o programa serão menores aproveitando-se soluções do pacote colombiano.
FONTE: T&D
O LÍFT adequado chama-.se Gripen D, daqui a pouco começa de novo a querer um LÍFT made in Brasil, ToT, exportação para vários países, vão colocar toda a América do Sil e África como clientes potências, como se não existisse concorrência forte no ramo, aí com o investimento na carcaça deixaremos de comprar dezenas de NGs, deixa sair do ST direto pro GripenD são muito mais batatos que inventar aeronave nova!
Esta é uma importante noticia para a aviação militar brasileira, muito embora estas aeronaves já atuem na instrução a alguns anos, ainda podem exercer a missão de treinamento com eficiência. É elementar que assim como os C-95 Bandeirante, necessitarão de um grande trabalho em sua estrutura, além da modernização de sua avionica. Fica aqui uma pergunta sobre esta modernização dos T-27! Quando do inicio do projeto de modernização dos C-95, ventilou-se aplicar a mesma modernização aos T-27 (modificações na estrutura, motores e avionica) elementar adequada ao tucano. Isso ainda está sendo ventilado? Tecnicamente é possível? Economicamente é vantajoso?
Note que a parte de reforços estruturais, não existe grandes dificuldades pois dominamos o projeto: no quesito motores, pelo que li, estão sendo modernizados os PT-6 com alguns ganhos operacionais em virtude dos novos materiais aplicados; na avionica, também poderíamos aproveitar os mesmos MFD´s apenas mudando a posição no painel e quantidade de display´s ou não? poderíamos aproveitar o conhecimento adquirido com a modernização da avionica do C-95?
Não sou nenhum especialista, aos moderadores/administradores estão livres para corrigir-me, assim aprendo mais um pouquinho.
O Bandeirante já deveria ter pendurado as chuteiras! Não gastaria mais um tostão nele. Na expansão da aviação de transporte ele deve dar lugar ao Grand Caravan nas funções básicas e para as mais pesadas e com PQDs usaria o CASA295.
Excelente notícia que já tardava. Com a resolução do FX-2 pelo Gripen está em curso NECESSÁRIO o realinhamento de toda frota de instrução atual para atender a formação de pilotos que operarão com o Gripen.
Espero que seja uma remodulação BEM AMPLA e que além da troca de asas e reforços estruturais incluísse uma remotorização com por exemplo o PT6A-62 que passaria de 750 para 950 SHP que tem o mesmo diâmetro do motor atual mas requer uma adaptação de comprimento de para 62 pol para 70,5 pol uma diferença de 8,5 polegadas. Ou mesmo convocar a Pratt & Whitney para ou fazer uma atualização na PTA-25C ou uma nova variante do propulsor de tamanho compatível e de 950 SHP.
O T-25 será substituído pelo T-Xc da Novaercraft (torço) ou pelo tal de Unasul I…
Aí só faltará o substituto do tampax Super Tucano na função de LIFT que era do Xavante; nesta torço para que prefido uma versão à BR do YAK-130 com radar Mectron e aviônica/eletrônica AEL.
Eu tbm torço pela vindo seja do YAK-130 ou qualquer outro, pq será meio que estranho um piloto ser treinado em um avião turbo helice e depois dar a ele um gripen e desejar boa sorte.
Precisamos de um LIFT bom para treinar nossos pilotos!
Não acredito que ele vá ser subistituído pelo Unasul e pelo
Novaer. O novaer é pistão, e o unasul, pode ser turbo mas é só 450shp. Esses dois que voce citou devem ser mais para o piloto começar a voar, e depois, passar para o T27 por exemplo. Mas eu também não sei, sou novo nos assuntos de defesa 🙂
opa, viajei um pouco, esquece metade doque eu disse :))
Creio que o Unasul pode vir sim ao pais, mais em poucas quantidades, para iniciar o treinamento de pilotos, ou mesmo para servir de avião para a policia federal ou defesa civil, sei lah, ou mesmo para cobrir fronteiras, pois ele é bem mais econômico e manutenção mais simples do que um tucano!
E o radar pro T-27/T-29, vai vir ou vão ficar so na promessa ?
Não vai vir para nossos aviões simplesmente porque este programa é financiado pelo cliente Força Aérea Colombiana. E a princípio não há desejo ou promessa de uso deste equipamento para a FAB.
E porque não usar ja os radares que os mesmo t-27 colombianos usam nos nossos t-27 e t-29??? isso é uma lacuna que existe ao meu ponto de vista, um caça sem radar não é um caça!!