Um dos mais polêmicos ataques americanos contra civis inocentes ocorreu há exatos 24 anos, no calor da guerra entre o Irã do então aiatolá Khomeini e o Iraque do ditador Saddam Hussein, aliado de Washington.
Na manhã de 3 de julho de 1988, um navio de guerra dos EUA disparou dois mísseis contra um Airbus A300 da Iran Air, matando na hora as 290 pessoas a bordo, incluindo 66 crianças. Entre as vítimas havia cidadãos de Irã, Índia e Itália, entre outros países.
A tragédia ocorreu nas águas verdosas do golfo Pérsico, alguns quilômetros ao sul da cidade de Bandar Abbas, de onde o voo Iran Air 655 acabava de decolar. O destino era Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, logo ali do outro lado do golfo, num voo que leva menos de meia hora. O avião foi atingido quando ainda estava em baixa altitude, despedaçando-se sobre o estreito de Ormuz.
Os mísseis foram disparados pelo USS Vincennes, um navio de guerra que invadira águas territoriais iranianas para perseguir lanchas de combate da República Islâmica. Eram tempos em que Washington apoiava a ditadura laica de Bagdá como forma de minar o regime islâmico de Teerã. Na frente marítima desta guerra, os EUA andavam escaldados por uma série de escaramuças no estreito de Ormuz, onde se cruzam águas de Irã, Emirados Árabes Unidos e Omã, países com perfis e interesses pra lá de divergentes.
O capitão do USS Vincennes, William C. Rogers, diz ter ordenado os disparos contra o Airbus por ter se confundido ao achar que se tratava de um caça iraniano do tipo F-14 Tomcat prestes a atacar o navio. Rogers alega que nenhum indício permitia identificar o voo da Iran Air como civil, já que o avião estaria voando sob um perfil de identificação usado tanto por pilotos comerciais como militares. Além disso, o Airbus decolara de uma pista usada com frequência pelos F-14 Tomcat da República Islâmica.
Militares a bordo do USS Vincennes dizem ter feito dez tentativas de contato emergencial com o comandante iraniano. Mas sete delas ocorreram na frequencia de comunicação militar, inexistente no Airbus, e três no modo emergencial civil, no qual mensagens não têm destinatário certo, podendo estar dirigidas a qualquer outro avião nas redondezas. Nenhum diálogo foi tentado pelo sistema padrão do tráfego aéreo global, pelo qual o comandante conversava normalmente em inglês com torres de controle da região.
Investigações também provaram que o avião estava em trajetória ascendente, contrariando relatos de oficiais americanos de que o aparelho estava voando para baixo, na posição clássica dos ataques aéreos.
A diplomacia iraniana chamou o acidente de “ato bárbaro” e “atrocidade”. Teerã disse que é impossível se tratar de um erro e denunciou o padrão de dois pesos duas medidas dos EUA, que mantinham o hábito de condenar ataques cometidos por Estados contra aviões civis mas até hoje não pediram perdão ao Irã. Em 1996, a Corte Internacional de Justiça obrigou o governo americano a indenizar famílias em cerca de USD 300 mil por vítima.
Os EUA sempre mantiveram a versão de que o incidente foi fruto de um erro causado pelo inerente estresse de uma tripulação confrontada a um cenário de guerra. O governo americano disse ter lamentado “a perda de vidas inocentes” mas nunca assumiu a responsabilidade pela tragédia, cuja repercussão acelerou o fim da guerra Irã-Iraque, meses depois. Os EUA homenagearam com pompa todos os tripulantes do USS Vincennes. O capitão Rogers ganhou até a medalha da Legião do Mérito, uma das mais importantes honrarias militares no país.
A visão americana do ocorrido foi resumida nas palavras do então vice-presidente George Bush, em entrevista à revista Newsweek concedida em agosto de 1988:
“Eu nunca pedirei desculpas pelos EUA. Nunca. Não ligo para os fatos”.
FONTE: Folha de São Paulo – Por Samy Adghirni
Afinal de contas: foi erro ou foi de propósito?
Topol…
o Haiti foi atormentado por terremotos até maiores que esse último
no passado…qual a explicação então : O túnel do tempo que enviou
Doug and Tony ao passado e futuro teria enviado equipamentos para
os anos de 1770, 1842, etc ?
Estranho que eu e muita gente não consigamos ver desrespeito na
condecoração…se…tivesse sido por abater a aeronave com certeza,
teria sido, mas, e todas as outras coisas boas que ele fez durante
os 3 anos que comandou o cruzador? Por que a tripulação sentiu
saudades dele se ele era de fato um sádico ?
Por que a União Soviética e demais países apoiaram a ida de
navios da US Navy para lá?
Quando citei o que os EUA fizeram no Haiti não queria comparar
a nossa capacidade com a deles, mas com que autoridade o
ex´presidente Lula diz que nós fariamos melhor no Iraque já
que estavamos fazendo tão bem no Haiti.
Irônico que o Brasil não gostou como os EUA tomaram a nossa
liderança no Haiti durante a calamidade porque não haveria um
Haiti hoje para continuarmos com nossa missão por lá, não
fosse tudo que eles mandaram para lá.
E quanto ao “HAARP” talvez você goste de saber que há teorias
colocando a culpa no USS Jimmy Carter , um submarino que pouco
se houve falar já que é usado principalmente para experimentar
novas armas e sensores que embora pertença a frota do Pacifico
de alguma forma foi enviado ao Atlantico para causar o
terremoto.
Discussão encerrada Dalton, somos dois cabeça dura, nada me fará mudar de idéia e nem você, rsrsrsrs. Saudações.
Admiral Dalton, tudo certo?
Nesse caso específico talvez tendo em vista os detalhes que você levantou poderíamos digamos dar um desconto ao Sr. Capt. Rogers comandante do Ticonderoga, mas entenda que não é esse cidadão que eu particularmente estou criticando e sim o governo dos Estados Unidos. Jamais deveriam ter lhe condecorado com uma medalha, isso demonstra toda a falta de respeito dos Norte Americanos para com os outros povos alheios ao seus “interesses”.
Acredito que o Vincenes estava lá para defender “interesses” do EUA, mas até que ponto esses interesses tem de ser respeitados? Interesses quando sobrepõem-se ao respeito pelas outras nações e aos limites da honestidade geram retaliações, muitas vezes , por se tratarem de forças assimétricas, retaliações terroristas, pois é o único meio encontrado para revidar.
E quanto mais “interesses” mais armas são necessárias para mantê-los a força gerando mais ódio, mais guerra e mais mortes por pura ganancia…
Quanto ao Haiti nós não poderíamos ter feito melhor, pois não temos meios para tal, temos “interesses” limitados ao nosso quintal apenas portanto não possuímos grupos de prontidão anfíbios nem navios de apoio logístico para esse tipo de missão além dos pobres Alte. Sabóia e Garcia D’ávila, mas isso é o mínimo que os EUA teriam que fazer já que existem indícios de que o terremoto sofrido pelo Haiti foi consequencia de experimentos com o HAARP e testes de aquecimento da ionosfera realizados pela USAF e pela US NAVY com suas antenas no Alaska, feito esse que é possível embora difícil de acreditar…
Topol…
no caso de você retornar…você já perguntou-se porque a aeronave
foi confundida como um F-14 e não por um F-4 que o Irã também
operava ?
Os iranianos usaram componentes eletrônicos de um F-14 na
aeronave, provavelmente devido a embargos, então o AEGIS “viu”
um F-14 que era operado apenas pela US Navy e pela Força
Aerea Iraniana !
Será que além disso os iranianos não deveriam ter compartilhado
planos de voos civis ou melhor ainda, mudar ligeiramente a rota,
das aeronaves ?
O incidente ocorreu mais de 25 anos atrás, hoje, não teria ocorrido
pois mais e melhores equipamentos foram acrescentados.
A US Navy estava lá protegendo interesses dos EUA…mas também
de aliados, inclusive um petroleiro paquistanês estava sob ataque
o que chamou a atenção do USS Vincennes.
Não acho que os EUA são os melhores, mas, acredito que eles sejam
os “menos piores” ou você acredita realmente que uma outra
super potência faria as coisas melhores ?
Só se você acreditar no que o ex-presidente Lula disse, ao comparar
a missão no Haiti com a Guerra no Iraque, dizendo que nós fariamos
melhor ?
Falando em Haiti, ninguém lembra-se, ou procura saber o que o
Coronel Buck Elton e seu comando fizeram no Haiti arriscando as
próprias vidas para organizarem o aeroporto para os milhares de
pousos e decolagens que viriam a seguir, ou, o USS Carl Vinson
que estava a caminho do Rio de janeiro , virou 180 graus e partiu
a toda velocidade sendo o primeiro de muitos navios americanos
que para lá foram dias depois.
A lista de coisas boas é grande,mas, aqui ao sul do equador, convenientemente
esquece-se ou ignoram-se tais coisas…os EUA são a pior coisa que
surgiu no planeta.
No caso especifico do USS Vincennes, vocês culpam os EUA pelo simples
fato deles não terem uma bola de cristal no mastro principal.
abraços
Imagine a pressão a que estavam submetidos os rebeldes (supostamente) ucranianos que derrubaram o avião da Malasian Airlines.
O fato da condecoração ter sido dada (somente) 2 anos depois da derrubada do avião, não diminuí em nada a sua clara mensagem política relacionada ao abate. Agora, quem quiser acreditar em “contos infantis”, vá em frente…
Típico discurso antiamericano que nada acrescenta ao debate.
Então se tem uma ótima folha de serviços comandando um cruzador
durante 3 anos e devido a um erro cometido por alguém e errar é humano
além de outras causas já exaustivamente mencionadas o comandante
deve andar na prancha ?
Se o comandante soubesse que a aeronave era civil e haviam crianças a
bordo ele não teria lançado os misseis, simples assim.
E na viagem de retorno o USS Vincennes salvou 26 vietnamitas que
estavam à deriva, incluindo crianças.
Negativo meu caro, puro realismo…
É você que está sendo parcial e vendendo gato por lebre ao defender exatamente a mesma linha de ação do governo do EUA ao condecorar o comandante do USS Vincennes: Nós podemos tudo, não erramos e nunca nos desculpamos! É conhecido e infame “excepcionalismo”
Agora vi o questionamento do Tiago sobre a condecoração do comandante do
USS Vincennes então o que ocorreu é o seguinte:
In 1990, Capt. Rogers was awarded the Legion of Merit decoration “for exceptionally meritorious conduct in the performance of outstanding service as commanding officer … from April 1987 to May 1989.” The award was given for his service as the Commanding Officer of the Vincennes, and the citation made no mention of the downing of Iran Air 655.
Ou seja a condecoração foi dada ao comandante quase 2 anos após a tragédia e envolveu um
período de 3 anos entre abril de 1987 a maio de 1989 quando ele esteve no comando do
cruzador e não especificamente ao “deployment” de 1988.
Só esperaram a poeira baixar, ou melhor, os destroços afundarem para condecorar o herói americano pelo ato de grande bravura de ter matado 290 coitados desarmados sem chance de defesa e inocentes em relação ao seu importantíssimo ‘deployment’.
Pois é Gustavo…o piloto soviético que abateu um jumbo sul coreano jura
que abateu uma aeronave espiã dos EUA mesmo ele tendo contacto visual
e não estar sendo ameaçado, diferente do Golfo Pérsico onde uma guerra
estava ocorrendo.
O cruzador não tinha o luxo de contacto visual com a aeronave que decolou
de um aeroporto utilizado também por aeronaves militares iranianas e de
alguma forma o CIC do navio informou ao comandante do cruzador que a
aeronave estava descendo e não subindo…e 10 tentativas foram feitas para
identificar a aeronave por rádio e não houve resposta ! Incompetência, pânico,
do tripulante ,equipamento inadequado, falha de ambos os lados também,
mas erros infelizmente acontecem porque somos todos humanos.
E porque comparar Israel com o Irã ? Israel na época era um aliado, mas, em
1967 os israelenses que não eram “tão amigos” atacaram um navio da US Navy.
o USS Liberty , mais de 30 mortos e disseram que foi por engano, algo que até hoje muitos não aceitam. Israel desculpou-se e pagou assim como os EUA acabaram pagando
uma compensação às vitimas da aeronave iraniana.
Quanto a pedir “desculpas” os EUA estavam lá também a pedido de aliados para ajudar a proteger seus petroleiros e a estabilidade econômica , com a concordância da então União
Soviética e Europa e pedir desculpas seria concordar com a acusação, quase admitir que
a derrubada da aeronave foi de propósito ou pura incompetência o que eles não concordam
pois houveram justificativas para lançar os misseis, não a justificativa para matar inocentes,
que são coisas totalmente diferentes.
“O cruzador não tinha o luxo de contacto visual com a aeronave que decolou
de um aeroporto…”
E nem o piloto soviético pois o abate se deu a noite.
“Militares a bordo do USS Vincennes dizem ter feito dez tentativas de contato emergencial com o comandante iraniano … Nenhum diálogo foi tentado pelo sistema padrão do tráfego aéreo global, PELO QUAL O COMANDANTE CONVERSAVA NORMALMENTE em inglês com torres de controle da região.”
Apesar de concordar com o argumento de ser uma área sob tensão, havia ainda uma possibilidade que não foi explorada e que abre caminho para contestar a ação política que foi a condecoração do Capitão da embarcação dos EUA.
Outro dado que dificilmente surge quando se fala da presença da marinha dos EUA no Golfo Pérsico durante o conflito Irã/Iraque é que, quando começaram os ataques aéreos aos navios petroleiros, a antiga URSS ofereceu ao Irã assistência para escolta de suas embarcações. Isto fez com que os EUA reagisse instalando a base em Bahrein, apoiasse política e militarmente Saddam Hussein no conflito, impedindo o fortalecimento da URSS na região. O controle do golfo, até os dias atuais, ainda determina quem controla a maior parte dos sistemas de produção de energia no mundo, e esta foi a origem da presença maciça da navios de combate dos EUA naquele local, e que, eventualmente, levaram a escaramuças entre embarcações leves e rápidas do Irã contra navios de combate norte-americanos. O porém é que, apesar de ocorrerem com muita frequência, no momento em que o USS Vincennse abateu o avião civil iraniano ele não estava sendo alvo de nenhum destes barcos iranianos e nem de sua força aérea. A propósito, até onde foi noticiado, a força aérea iraquiana é que tentou, mais de uma vez, atingir navios norte-americanos no Golfo Pérsico.
Sim é possível traçar paralelos entre os eventos na Ucrânia e no Golfo Pérsico. A única coisa que realmente não mudou é a capacidade de tentar transformar uma tragédia em algo totalmente diferente. No golfo um ato de bravura condecorado esconde o que de fato foi erro de interpretação; na Ucrânia, antes de qualquer coisa, se tenta jogar culpa em um dos lados mesmo que, até o momento, nenhum fato tenha sido investigado. E os mesmos que condecoraram um erro estão a frente da propaganda hoje.
Queria colocar aqui um fato interessante que ocorreu em 1980, quando um avião italiano caiu misteriosamente no Mar Mediterrâneo, mas não consegui encontrar o link da página. Este está ligado a uma teoria de tentativa de assassinato contra Kadafi, e as semelhanças com o que ocorreu com o voo MH-17 são enormes, mito maiores do que com o evento do USS Vicennse. Se achar deixo aqui em outro momento.
Logo depois da queda do Xá, os EUA confiscaram do Iran um gigantesco patrimônio de centenas de bilhões de dólares; foi assalto de gangue de beira-de-estrada!
Até hoje o Iran tenta recuperar o seu dinheiro e bens…
Nem o Irã jamais esquecerá que os norte-americanos derrubaram deliberadamente um avião iraniano de passageiros em 1988 – sabendo perfeitamente que se tratava de avião civil – e mataram 300 passageiros.
Em matéria de relações internacionais é um grave engano pretender colocar o EUA no “rol dos países civilizados”…
‘Quando derrubou avião iraniano no espaço aéreo do Irã, a Marinha dos EUA “explicou” que “pensara” que os 290 civis assassinados naquele atentado estivessem num jato iraniano, um F-14 Tomcat, jato de combate fabricado pelos EUA, e muito usado também pela Marinha dos EUA.
Ora! Se a Marinha dos EUA não conseguiu distinguir nem entre um jato de combate que na época utilizava todos os dias, o F-14 Tomcat, e um Airbus com passageiros iranianos…” Então é porque foram muito muito incompetentes!
Quanto a não pedir desculpas, se fosse um avião de Israel com 290 israelenses dentro, o EUA estaria pedindo desculpas, de joelhos dobrados…até hoje!
Já os iranianos, estes não são gente…Os costumeiros dois pesos e duas medidas da famosa hipocrisia estadunidense. Nada de novo…
“O CG 49 estava ali justamente para inibir a vitória do Irã apoiando seu amiguíssimo Sadan Hussein a detê-los por puro interesse,…”
Topol…o que vc esquece é que a União Sovietica e a Europa também estavam apoiando
o Iraque na tentativa de isolar o Irã e enfraquecer a revolução islamica e o CG 49 estava
protegendo os petroleiros de muitas nações que eram atacados tanto pelo Irã quanto
pelo Iraque.
Muitas vezes somos obrigados a escolher o “menos pior” quando claramente não há um
“melhor” e o mesmo é válido para as nações que podem lamentar caro o apoio antes
concedido.
Pessoal,
Existe uma infinidade de fatores que podem contribuir para uma situação dessas… Evidente que existem os mecanismos de segurança e que países civilizados adotam regras para engajamentos. Contudo, nem sempre é possível ter o controle de uma situação.
Um exemplo de uma situação extremamente similar a do A-300 iraniano pode ser encontrado no caso do DC-10 da Varig que ficou a um passo de ser abatido pela Força Tarefa britânica que estava a caminho das Falklands/Malvinas, em 1982. Apenas a identificação visual proporcionada por um Sea Harrier impediu o que seria uma catástrofe… A aeronave havia sido confundida com um Boeing 707 da Força Aérea Argentina; tipo que vinha sendo empregado para reconhecimento da FT britânica.
Percebam que no caso acima havia um fator determinante, que era justamente a presença do elemento aéreo fazendo a identificação visual. Não houvesse o Sea Harrier, poderia ter ocorrido o mesmo…
Aparentemente, o caso recente do 777 também teria similaridades ao do navio americano, mas apenas uma analise mais detalhada vai realmente dizer alguma coisa. Contudo, é possível especular…
Assumindo que o sistema utilizado tenha sido mesmo um Buk, deve se entender sob que condições ele estava operando.
– Havia integração com uma rede de radares de vigilância? Se sim, então havia uma maior consciência situacional, o que poderia ter evitado o ocorrido. Se não, então pode se pensar que a unidade de tiro estava por conta própria, utilizando seu radar diretor de tiro para vigilância ( algo muito limitado e que pode ter contribuído para uma tomada de decisão apressada ).
– Havia um IFF operacional? Se sim, então seria possível uma identificação do alvo. Se não, então havia apenas um plot na tela do operador ( e dessa forma, não havia certeza quanto a identidade da aeronave ).
– Os operadores eram experientes? Se fossem, poderiam ter avaliado mais friamente a situação e tomado uma decisão diferente. Caso contrário, com as emoções a flor da pele, podem ter sido pressionados por essas emoções a tomar a decisão de lançar.
Haviam mais aeronaves da área? Se haviam, então é um fator enorme para confusão ( ainda mais se não se tem uma identificação por IFF ).
Enfim, são todos dados que podem trazer os fatos a tona.
A coisa não é tão simples assim Lucas. Esqueça por um momento todo o “mal” que
os EUA causam e procure colocar-se no lugar do comandante do Vincennes.
Quando o USS Indianapolis foi afundado , o comandante foi condenado por não estar
fazendo o zig-zag mesmo o comandante do submarino japones testemunhando que o
zig-zag não teria feito diferença alguma. O comandante foi execrado e passou o resto
da vida recebendo cartas ameaçadoras de parentes dos marujos mortos e um belo dia
meteu uma bala na cabeça !
O comandante da USS Stark atacada um ano antes quase no mesmo local do Vincennes
foi condenado por “inação” que custou a vida de 37 tripulantes e teve que retirar-se da
US Navy.
Se voce fosse o comandante do USS Vincennes e o radar mostrasse uma aeronave que
não respondia aos chamados…já expliquei que na época o cruzador não tinha todos os
meios para monitorar aviação civil e os iranianos além de atitudes provocativas com
aeronaves C-130, não forneciam “rotas de voo civil”… tripulantes interpretam de forma
errada os dados, e repassam a você que também esta ocupado com lanchas iranianas
da guarda revolucionária…vc tem apenas uns 2 minutos para tomar a decisão e lançar
os misseis…e então ? Você correria o risco desconhecendo que tratava-se de uma
aeronave civil com 290 inocentes a bordo ? Tudo aconteceu muito rápido, talvez se
fosse o ex-comandante da Stark, um homem menos agressivo, ele não tivesse lançado
os mísseis, mas de qualquer forma cada um age como acha que deve agir e a decisão
e responsabilidade era exclusivamente dele e não tenho dúvida conforme o livro que ele
lamentou o ocorrido, mas não teve escolha, ao menos diante da situação apresentada.
Não defendo um lado nem o outro, mas leigo é aquele que não quer ver a culpa dos E.U.A diante da situação, já que independente das hipóteses criadas nada justifica o abatimento de uma aeronave civil sem qualquer envolvimento com a guerra. O mesmo aconteceu na Ucrânia alguns dias atrás, pode-se até comparar os dois atos.
Topol meu caro…
Bahrein era e continua sendo o QG da V Frota; os EUA tinham e tem aliados
importantes na região como a Arabia Saudita que não é simpática nem ao
Irã nem ao Iraque e como voce bem sabe a US Navy opera avançada de-fendendo os interesses dos EUA e seus aliados aliás, mantendo as linhas
de navegação abertas e navios petroleiros estavam sendo atacados.
Podemos não saber os direitos e deveres de uma super potencia mas não vejo nada tão diferente do que outros países fazem ou fizeram no passado e em muitas situações os EUA agem ou agiram melhor que muitos outros.
Os EUA já foram inclusive acusados de isolacionismo e o resultado é que
certos paises ocuparam o vácuo…Alemanha Nazista, Japão Imperial e como resultado os EUA tiveram que dispender mais vidas e recursos depois.
Li o livro escrito pelo comandante do Vincennes, também o mesmotinha
uma boa folha de serviços era querido pela tripulação e não seria um
qualquer escolhido para comandar um dos únicos 5 navios AEGIS então.
O erro na minha modesta opinião e de muitos outros com mais conhecimento
foi justificável e infelizmente é só depois que tais desgraças acontecem é que são tomadas medidas preventivas, o que aplica-se ao Irã também que não
tem e não tinha nada de santo.
Para nós, almirantes de espreguiçadeira, civis ou mesmo militares que nunca estiveram sob fogo e portanto não precisaram tomar uma decisão critica em um par de minutos é fácil criticar.
Olá Dalton, só agora tive tempo de voltar aqui…
“…como voce bem sabe a US Navy opera avançada de-fendendo os interesses dos EUA e seus aliados…”
Há de haver um limite para os tão grandiosos interesses dos EUA, seus interesses terminam onde começam os nossos, ou de qualquer outro país.
Os Norte Americanos tem interesses em tudo, em todas as regiões do mundo, daqui a pouco terão interesse na nossa Amazonia, e aí vão querer operar “avançado” por aqui também?
Ultrapassar essa tênue linha significa invasão de propriedade alheia estando propenso a todo tipo de conflitos e retaliações inclusive de caráter terrorista, principalmente se os meios usados para obter o resultado desejado da contenda forem a sabotagem, a espionagem, o uso do poder economico para prejudicar a outra parte, o embargo, as sansões visando impedir o crescimento de outra nação e principalmente a incrível arte de colaborar com o “inimigo do seu inimigo” para que eles se matem e façam o serviço sujo para você, estratégia essa que já se mostrou contraditória em varias ocasiões, assim como uma mina terrestre, que você planta lá e está sujeito a você mesmo pisar nela no futuro.
A verdade é que com tantos equipamentos extremamente poderosos e infinitamente superior a quase todas as forças armadas dos demais países os EUA sentem-se no direito de intervir e fazer o que bem entenderem aonde e quando desejarem , é por essas e outras que nossos amigos EUA são tão queridos pelo mundo afora.
Abraço
Os EUA tinham um bom motivo para manter forças no Golfo Pérsico, justamente a guerra Irã e Iraque. Não existe cenário pláusivel para um ct indiano ou iraniano abater uma aeronave civil dos EUA , a não ser que estivessem em guerra e fossem situados próximos ao território americano como o Golfo do México por exemplo e a aeronave americana fosse tomada por
engano como uma aeronave militar.
Também não é todo dia que uma aeronave civil é abatida , os soviéticos e por extensão, russos abateram bem mais…o mais famoso caso é do jumbo da KAL e das 269 pessoas a bordo 62 eram americanas.
Não é tão simples assim declarar uma guerra…antes de Pearl Harbor submarinos alemães
já haviam afundado mercantes dos EUA e nem por isso houve declaração de guerra.
Grande Dalton, blz?
Aí é que está o ‘X’ da questão, se a guerra é entre Irã e Iraque, porque diabos os Estados Unidos estavam com seus cruzadores na região? Existe alguma razão para o tê-los a não ser a própria soberba e ganancia de interesses ilimitados em terras alheias?
A interferencia americana em todos os conflitos no mundo todo,(salvo uma exceção) muitas vezes sem serem chamados, causa mais desgraça e aumenta a duração e a densidade dos conflitos. Tudo isso em nome de uma paz gananciosa e cheia de segundas intenções que é conseguida através da força e da dissimulação, e pior, ousam se auto entitularem como defensores da paz e liberdade usando de todos os meios, lícitos ou não, para obtê-lo.
A grande verdade Dalton é que se o CG 49 não estivesse ali ao menos as 66 crianças a bordo poderiam estar vivas até hoje. O CG 49 estava ali justamente para inibir a vitória do Irã apoiando seu amiguíssimo Sadan Hussein a detê-los por puro interesse, logo após o aperto de mãos do filho de Bush foi tirar sua vida, destruir seu país e deixá-lo em ruínas para um califado Talebã.
Dalton, não adianta explicar o óbvio, os caras tem preconceito, não lêem, não estudam história, mas todos querem is à Disney no aniversário, querem iPhone de presente, falam dos EUA, mas não na hora que um terrorista explodir o Cristo redentor ou o Pão de Açucar cheio de genete, vão rezar e pedir aos EUA para retaliaraem, já que nós não temos a mínima condição de revidar nada.
KKKKKKK, “…vão rezar e pedir aos EUA …”, Estados Unidos é Deus então !?! Rachei de rir com essa presepada sua cara, obrigado!
Queria ver se fosse o contrário, um contra-torpedeiro Indiano ou pior ainda Iraniano que por engano tivesse abatido um avião da American Airlines cheio de cidadão americanos, seria uma declaração de guerra imediata destruição total das forças armadas de seu país e ainda exigido pedidos de desculpa publicamente e ainda por cima um monte de sansões e proibições para restaurar as forças armadas desse país.
EUA, Canadá, Ex-União Soviética, Rússia, China, Irã, Israel, Talibãs, Inglaterra … enfim, todos os países são habitados por pessoas do mesmíssima farinha, quando os interessa usam pesos de tantas medidas quanto precisarem, matam(tanto faz ser inocente ou não), subornam, chantageiam … A única coisa que os interessa são os seus respectivos interesses, como uma das lideranças norte americana falou:”Os EUA não tem amigos, somente interesses …” .
Inclusive NÓS mesmos!!!!!!! Não é verdade? O Brasil é imperialista até a alma, tá no sangue, se tivéssemos oportunidade já teríamos invadido a Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai. Aliás, assassinamos 90% dos homens paraguaios, por isso eles não se recuperaram até hoje.
Americanos nossos ** Mui Amigos ** são sempre desculpados , mas os demais sempre acusados e culpados !
Pimenta nos olhos dos outros é refresco os americanos acusa os russos de culpa no cartório do ataque do avião da Malásia e se esquecem da asneira que fizeram contra o avião do Irã.
Tiago…
em 1937 os japoneses entraram na cidade de Nanking, acredita-se que mataram
cerca de 300.000 pessoas e cerca de 50.000 mulheres entre 10 e 40 anos foram
estupradas…no que é conhecido como “Estupro de nanking” , o livro foi escrito por uma
chinesa e tenho uma cópia com fotos pavorosas e esse é apenas um exemplo.
Pode-se citar outras nações também, mas não vem ao caso, e sim que o texto é imparcial
e claramente antiamericano pois não analisa o comportamento provocativo dos
iranianos na época nem a pressão sobre o comandante do cruzador que teve 2 minutos
para tomar uma decisão e não queria arriscar centenas de vidas a bordo do seu navio.
Pode-se dizer que era um comandante agressivo, mesmo assim querido por toda a tripulação, assim como Bull Halsey foi durante a II Guerra, mas agressividade é uma
caracteristica de muitos se não da maioria dos soldados.
Os EUA cometeram e cometem muitos erros mas daí achar que eles são a pior praga
da humanidade é um claro exagero.
A tua última frase, se tirar a questão ideológica, vale pra qualquer país do mundo.
KKKKK “para tomar uma decisão e não queria arriscar centenas de vidas a bordo do seu navio.” Caro amigo, mas foi muito fácil pra ele tomar uma decisão que acabasse com a vida de 290 pessoas inocentes né?
Lucas,
Normalmente, são minutos nos quais podem acontecer dezenas de coisas ao mesmo tempo. Estar nessa posição, de ter que apertar o gatilho ( ou ordenar que alguém o faça ), é a pior posição possível nessa situação. Se está sob imensa pressão psicológica; algo que realmente poucos suportam.
E o problema é ainda maior se não se tem certeza do que está acima e não se tem dados para levar a efeito qualquer identificação positiva… Pode ser um avião comum, ou um bombardeiro, ou uma aeronave de reconhecimento… Enfim, observe o dilema e coloque-se no lugar de quem tem a responsabilidade de ordenar o disparo, e perceberá que não é tarefa fácil ( ainda mais levando em conta que vidas de ambos os lados podem estar em jogo )…
Por tanto, nunca é uma decisão fácil…
_BR_ desculpe se te ofendi de alguma forma, mesmo que tenha parecido, não sou contra os EUA, até admiro sua cultura e possuo contato direto com Norte Americanos diariamente no trabalho, que também não concordam com a condução da politica externa Americana (em alguns casos). O que eu critico é somente a arrogância de não admitir o erro, e por final o desrespeito as vitimas condecorando o comandante, algo que poderia ser feito após o esquecimento do assunto para não gerar polemica. Temos um caso aqui no Brasil onde dois pilotos Americanos errarão e derrubaram um avião da Gol, e da mesmo forma foi feita uma festa na chegada deles nos EUA, algo que indignou os familiares das vitimas.
Foi isso que eu quis dizer, tirou as palavras da minha boca, o erro é evidente, estando sobre pressão psicológica ou não, o que custa admitir o erro? Nada vai trazer a vida dessas pessoas de volta, o erro já foi cometido, mas o pouco de dignidade que ainda resta devia ser mostro com pelo menos um pedido de “desculpas” que não resolve o caso, mas já é um começo.
Se os EUA fossem pedir desculpas por todo o mal que cometeram, não iriam parar mais, afinal eles apoiaram somente na America do Sul a derrubada de vários governos em detrimento de ditaduras que se alinhavam a politica Norte Americana, mesmo que essas ditaduras massacrem suas populações, as guerras seguidas no Oriente Médio para garantir o fornecimento de petróleo e apoia a ditaduras (e ainda reclamam do Brasil). Em se tratando de massacre de populações inocentes, os Americanos lideram, podemos citar o uso das duas Bombas Nucleares contra o Japão (o único ataque nuclear feito até hoje), alem de bombardeiros no Iraque, Paquistão, Afeganistão, etc…
Não sou contra os EUA, e acho que um mundo multipolar vai criar mais pontos de tensão do que o controlado pela hegemonia Americana, mais quando se tem uma nação com tanto poder a ponto de não se importar com suas próprias ações, está na hora do surgimento de uma Russia forte militarmente, de uma China com grande poder econômico, e potencias regionais: Brasil, Alemanha, Africa do Sul entre outros.
Realmente, agora me responda , quem venceu a 2ª guerra? Quem libertou o mundo dos nazistas e fascistas? A europa foi dividida em dois blocos, oriental e ocidental. O ocidental ficou do lado dos EUA, então me responda, hoje qual dos blocos é mais desenvolvido? Quem escolheu o comunismo, ou melhor, não houve escolha, os russos ANEXARAM os seus vassalos na mão grande, e tornaram todos miseráveis, ou não é verdade? O Japão é o que é hoje graças à ajuda de que país? Os EUA doraram bilhões ao Japão para reconstrução. Bilhões à europa para reconstrução, hoje somos civilizados graças aos EUA, o Brasil nem fabricava cuecas quando entrou à força na 2ª guerra, e só venceu porque recebeu armamento, bases e suprimentos dos americanos, o resto é bazófia.
Prezados, boa tarde.
É fato que só o fato de aceder constantemente a sites relacionadosà Defesa, principalmente ao prestigioso DAN, faz de nós entusistas do tema, em especial pelo que representa em desenvolvimento tecnológico de vários matizes (médicos, aeroespaciais, de engenharia civil, biológicos etc.).
Entretanto, nas vezes que os acontecimentos se mostram reais para além da dissuasão, ou seja, a partir do momento em que as armas são desembainhadas, a estupidez da condição humana é revelada. Todos os militares que tive a honra de conhecer são unânimes em um ponto: não gostam de guerra, pois têm a real consciência do inferno que ela representa. A guerra é o sinal exterior do fracasso da razão e da diplomacia. A guerra é o ambiente, por excelência, da quase anomia.
Assim, querer encontrar ordem onde impera o caos é tarefa das mais ingratas. Erros trágicos e injustiças atrozes campeiam e sempre campearão nos teatros de batalha.
Querer ser a polícia do mundo, por e projetar a sua vontadesobre povos soberanos, “enfiar goela abaixo” os seus valores culturais e econômicos, “passar a perna” nos outros, “brincar de war” ou de xadrez nos quintais vizinhos sempre dará nisso: a revelação da estupidez humana, que costuma se manifestar nas tragédias que se abatem diretamente sobre os inocentes civis, muitas vezes que lá estão só de passagem.
O resto é somente exploração política de atrocidades e manipulação da opinião pública para a justificação de “atitudes salvadoras”. E assim caminha a humanidade…
O próprio texto cita que houveram tentativas de entrar em contacto com a aeronave
e na época os navios da US Navy não estavam tão adequadamente equipados para
monitorar frequências da aviação civil…posteriormente melhores equipamentos
e planejamento foram implantados em decorrência do incidente.
É inegável que a tripulação estava sob estresse , o texto menciona o USS Vincennes
sendo atacado por barcos iranianos quase ao mesmo tempo e alguns tripulantes no
CIC de alguma forma confundiram-se e informaram ao comandante que a aeronave
era militar e estava adotando um padrão de voo para ataque e todos sabiam o que
havia acontecido a USS Stark no ano anterior quando foi atingida por um missil iraquiano disparado por uma aeronave e que ceifou a vida de 37 tripulantes.
Diante das informações o comandante agiu corretamente e quanto as “medalhas” não
foram por abater uma aeronave civil e sim por outras situações até em outros “deployments”
Quanto ao Presidente Bush não desculpar-se, nações normalmente não desculpam-se
ou os japoneses pediram desculpas à China por exemplo ? Além do mais Bush um piloto
da US Navy que combateu na II Guerra Mundial foi naturalmente solidário ao comandante do
cruzador além de que encontrava-se em campanha para reeleição e julgou que tal pedido
tornaria fraca sua imagem.
Exatamente, Dalton, parece que as pessoas não sabem ler, na ânsia de condenar os EUA só falam bobagens, infelizmente a miséria humana segue um padrão: invejar os ricos e os poderosos, pois a inveja é a única arma dos inpompetentes. Terroristas guardam armas em templos, casas de civis, usam crianças como escudo, aí vem a IDF e bombardeia os bandidos e as pessoas falam que criança morreram, ora, venham morar aqui no Rio de Janeiro, os traficantes fazem absolutamente a mesma coisa, quana PM sobe os morros os traficantes ordenam que crianças e jovens saiam de casa e fiquem na frente dos tiros, que mora aqui sabe bem o que é isso, mas quem não sabe são ignorantes, filhoes de papai criados em casa, com ar-condicionado, soltando pipa no ventilador.
É… Parece que este padrão de dois pesos e duas medidas ainda está sendo muito bem aplicado.
São dois pesos completamente diferentes, você não sabe ler? O Vincennes estava sendo atacado, acossado por todos os lados, o avião estava na rota sobre ele, não respondia aos chamados, até parece que você acha que o comandante americano derrubou o avião por que quis, pensar assim é realmente não ter argumentos melhores, é pura ignorância. O avião da Malasian foi derrubado deliberadamente, quem operava os BUK eram soldados russos, pois os separatistas não sabem operá-lo, se você não sabe é muito complicado, tanto que depois que divulgaram que era uma vião civil retiraram os BUKs às pressas, eles já voltaram para a mão Rússia, o culpado foi o Putin, pois ofereceu apoio total aos separatistas, enviou armas e soldados, deu no que deu, fez m.
Acrescente o início dos bombardeios com armas químicas por parte do Iraque sobre o Irã e esta explicado o motivo deste último ter aceito iniciar conversações para por fim ao conflito.
Fico imaginando se o Obama ousasse proferir frase semelhante a de Bush Sr hoje em dia. Seria um deus-nos-acuda.
Os EUA são, com absoluta certeza, a maior organização terrorista do planeta.
Negar isso é o mesmo que dizer o que o vice-presidente George Bush disse: “Não ligo para os fatos.”
Não sei onde você buscou argumentos para afirmar essa bobagem, se você odeia os americanos, está explicado pois ódio não tem lógica, é puramente emocional, mas se está falando sério, só podes ser um néscio. Os EUA não fazem nada que nós não faríamos se fôssemos eles, a diferença é que não temos competência e não queremos trabalhar, eles são o que são por batalharem muito, trabalharem com afinco, fazem o dever de casa, absolutamente merecem ser o que são hoje, o resto é inveja e ignorância.