Míssil é responsável provável pela destruição da avião da Malaysia Airlines. Há duas versões fabricadas pelos russos desde os anos 70.
O míssil russo terra-ar ‘Buk’, provável responsável pela destruição da aeronave da Malaysia Airlines quinta-feira (17) na Ucrânia, é um projétil de autopropulsão e guiado capaz de atingir alvos aéreos acima de 22 mil metros, mas que requer um pesado dispositivo em terra, de acordo com especialistas.
Há duas versões desses mísseis fabricados pelos russos desde os anos 70: o Buk-M1 e o Buk-M2, chamados na terminologia da OTAN de ‘Gadfly SA-11’ e ‘Grizzly SA-17’.
Sua peculiaridade: ‘eles podem atingir alvos a uma altitude de 72.000 pés (22.000 metros), mais do que o dobro dos 33 mil pés de altitude em que voava o Boeing 777’, que partiu de Amsterdã em direção a Kuala Lumpur, explicou à AFP Doug Richardson, editor da revista britânica ‘Jane’s Missiles & Rockets’.
Os sistemas Buk são móveis, instalados em veículos. Podem atingir aviões, drones, helicópteros, mísseis de cruzeiro e outros alvos.
‘É o equivalente eletrônico de uma sentinela que pergunta ‘quem está aí?’ Se não há resposta, tudo o que você sabe é que este não é um avião de combate do seu próprio campo. Mas isso não indica que você está alvejando um avião comercial’, explicou.
O uso desses mísseis ‘é complexo. São necessários três caminhões, um para o posto de comando, um para carregar o radar e o terceiro para disparar os projéteis’, disse.
O uso desses mísseis ‘requer uma grande quantidade de homens, muito treinamento e um monte de peças’, ressaltou por sua vez Edward Hunt, analista de defesa do IHS Jane.
Os mísseis terra-ar Buk são generalizados. Antes do início do conflito ucraniano, Kiev possuía de seis a oito baterias, cada uma com quatro mísseis.
A Rússia possui muitos mais, além de sistemas de defesa aérea mais sofisticados, incluindo o S-300 e S-400, mas não está claro se esses sistemas estão implantados na região.
As versões mais recentes desses mísseis terra-ar foram projetadas em uma fábrica em Ulyanovsk pelo fabricante Almaz-Antey, que está incluso nas recentes sanções dos Estados Unidos.
FONTE: France Presse
Estes mísseis produzem um bocado de rastro. Por que nenhuma testemunha relatou rastros antes ou logo depois do desastre?
Fica ai uma incógnita.
Taí uma das grandes perguntas que ninguém está fazendo.
É um sistema bastante eficaz o Buk M2 tem o alcance estimado em 50km, podendo abater alvos até aos 24000 metros de altitude, incluindo Vants estratégicos, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos de curto alcance, inclusive contra alvos “stealth”, nossos vizinhos da Venezuela possuem a versão M2E sobre rodas assim como o S-300V sobre lagartas para longo alcance.
Uma duvida, um sistema desses aqui, não apagaria uma lacuna existente no Brasil, pqlo que sei, não temos um sistema anti-misseis ou anti-aereo igual ou parecido com esse, ou estou errado?
Umas 2 baterias para a região norte e nordeste do pais seria uma otima, pois apenas DF, RJ, SP, e RS tem sistemas sistemas anti-aereo e que so protegem poucos KM, sendo assim, restante do pais está totalmente descoberto.
Qual a opnião de vcs?
Ou vocês param com este posicionamento ideológico em favor dos Estados Unidos, ou vou me desligar deste site e facebook. Qual a base factual que o Defesa tem para colocar a situação de “provavel”? isto é mera opinião, e opinião fico é com a minha.
Edson, antes de mais nada, quero lhe dizer que você é livre para ter suas opiniões e FAZER o que bem entender.
Voltando ao assunto “posicionamento ideológico”, quero lembrar a você e a todos os demais que o DAN não emitiu nenhuma opinião a respeito. O DAN como sempre, apenas traz aos nossos leitores, as informações do que acontece mundo afora.
A sua leitura sobre o DAN, neste caso é falha e sinto muito se você não conseguiu enxerga-la.
Fique a vontade para continuar nos seguindo aqui e no Facebook, pois continuaremos fazendo o nosso trabalho.
Grande abraço e bom domingo.
Desculpe mas são 2 ou 3 sistemas SAM Russo com o Nome Buk, pois vejamos
2K12 Kub: SA-6 Gainful;
9K37M1 Kub M1: SA-11 Gadfly;
9K37M1-2 Kub M2: SA-17 Grizzly.
isso desconsiderando os de emprego em navios.
notei também que a foto acima é de um SA-17, não do SA-11, identificados pela diferença na proteção do radar menor no SA-17.
se eu estiver errado, sem problema podem corrigir.
Olá leonardo
Na verdade é apenas um sistema que nasceu como Kub (SA-6) e depois foi sendo aperfeiçoado, posteriormente sendo chamado de Buk (SA-11/SA-17).
Segue link para Wikipedia (em inglês) onde consta:
– organograma com evolução do sistema (de Kub até Buk M-3)
– tabelas com os diferentes modelos de míssil utilizados em cada sistema
– descrição das características de cada míssil incluindo os embarcados
Abs
Rsrsrs… 🙂
Desculpe…
Só faltou colocar o link.
http://en.wikipedia.org/wiki/Buk_missile_system
Agradecido
Coisa mais fraca este artigo. BUK não é míssil mas sistema de defesa aérea. E as versões M-1 e M-2 possuem vários modelos dependendo do tipo de míssil usado, sendo o M-2 uma evolução do M-1. E o quinto parágrafo é o mais desconectado do texto pois não se sabe se esta falando de Transponder, TCAS ou IFF.
A cobertura desse evento está um show de horrores por parte da imprensa, como se não bastasse as falsas bandeiras que aparecem de todo lado.
Não parece ter radar de vigilância, só o de controle de tiro/travamento, então provavelmente eles sabiam que ali era rota de aviões comerciais e ficaram só esperando passar um.