Outro desvantagem em mobilidade do Archer é sua baixa velocidade máxima e sua evidente lentidão no terreno fora-de-estrada, decorrentes do seu sobrepeso…O que acarreta em maior tempo para se afastar do local dos disparos.
Paradoxalmente, os poucos segundos de vantagem que o Archer consegue sobre o CAESAR com seu sistema automatizado de montagem, disparo e desmontagem, ele perde em dobro com sua menor agilidade e velocidade, no momento de se retirar do local em que efetuou os disparos…
Resumo comparativo em termos de mobilidade
Archer:
– Mais pesado e menor agilidade no terreno fora-de-estrada, mais lento, com velocidade máxima de 65 km/h.
– Menor autonomia: 500 km
– NÃO é aéreo-transportável por C-130 ou Kc-390
CAESAR:
– Mais leve e ágil no terreno fora-de-estrada, mais rápido, com velocidade máxima de 100 km/h.
– Maior autonomia: 600 km
– É transportavel por um C-130 ou KC-390.
——
*Espero que uma eventual versão da Avibrás não perca, más sim mantenha ou aprimore, estes pontos positivos quanto a mobilidade do sistema CAESAR…
Muito bom esse Caesar, eu gosto muito de equipamentos franceses, o fuzil FAMAS percebe-se é bem pequeno, quase não atrapalha, o sistemabullpup realmente é o melhor. Mas prefiro o Archer 155-mm sueco, agora que estamos entrando numa parceria sólida com a Suécia, o Archer é todo automatizado, a tripulação não precisa sair do carro, é só chegar ao local, disparar e cair fora antes que o fogo de contra-bateria o destrua, muito eficiente e moderno, não acham? Vejam que espetáculo: http://www.youtube.com/watch?v=-OUYJgxs3IM
Apesar de ser do mesmo calibre 155 mm, o Archer é muito mais pesado (vazio: 29.5 ton ) do que o CAESAR (17.7 ton). Com isto , o Archer perde muito em mobilidade pois não poderia ser transportado por um Hércules ou KC-390….
Já o CAESAR vai tranquilamente em um KC-390 ou Hércules. Em um país com dimensões continentais como o Brasil, isto é fundamental! Neste quesito, o CAESAR se adapta perfeitamente a doutrina de mobilidade da END…
De fato, um sistema automatizado como o sueco é interessantíssimo do ponto de vista operacional. Contudo, creio que o sistema francês, apesar de mais simples, permitiria uma maior flexibilidade quanto a seleção de munição e cargas a ser empregada, bastando simplesmente seleciona-las no armazenamento e acondiciona-las no obuseiro. Também é quase certo que o sistema francês é consideravelmente mais barato…
Deve ser alguma modalidade olímpica, tipo “Artilharia sincronizada” ou “Obus Atlético”, sei lá, e a corridinha estilo polca russa, kkkkkkk, engraçado !!!
Faltou aí apenas um sistema de apoio simples para patolar o caminhão e levantá-lo apoiado em pistões hidráulicos como uma plataforma, sistema muito comum em caminhões munk e guindastes, talvez até resolveria o problema do pulinho do cabrito, rsrsrs
Topol-M, boa noite! Acho que aqueles sulcadores articuláveis logo atrás e abaixo do canhão já fazem esta função, com o adicional de cravarem no chão de forma tal afim de minimizar o recuo do mesmo, e pode ver, segurou o recuo no tiro aos 8:25. Agora quanto ao pulinho do cabrito eu não entendi muito o que você quis dizer, mas aqueles cilindros hidráulicos (sapatas) em caminhão munk são principalmente para evitar inclinação lateral, o que não é o caso do Caesar. Abraços
que foi postado pelo fred no primeiro post sobre o sistema CAESAR aqui no site da pra perceber que o recuo do canhão literalmente faz o caminhão pular.
E finalmente sobre as sapatas hidráulicas elas além de servirem para não deixar o caminhão tombar também fazem com que o peso da carga içada (nesse caso seria o recuo do canhão) não seja absorvido pelos pneus e sistema de suspensão do veículo, criando uma base firme para levantar a carga (ou suportar o tranco do recuo) e assim evitar o “cabritamento” e consequentemente evitar que o canhão perca o ajuste da pontaria para o próximo disparo e ainda evitar esforços de sobrecarga na estrutura do chassi.
Os sulcadores trazeiros parecem fazer um pouco isso, faltaram duas sapatas dianteiras para levantar e estabilizar o caminhão, pelo ao menos é o que me parece.
Realmente Marcio, está ocorrendo é que o impacto do recuo está sendo absorvido pela suspensão do veículo e pelos pneus e com toda certeza diminui a vida útil do chassi sim.
Segue vídeo promocional da Nexter sobre o CAESAR. A parte interessante começa aos 05:40min, quando inicia a sequencia de disparo. Entre parada do veículo, preparação, seis disparos e novo deslocamento transcorrem 02:25min. http://www.youtube.com/watch?v=sh_6sJiQrr4
Para efeito de comparação, segue vídeo feito pelo Hezbollah durante os conflitos de 2006 (2008?), que mostra o disparo de foguetes contra Israel e a ação de contra-bateria. O vídeo todo tem duração de 02:43min, mas possue alguns cortes que sugerem que toda a ação pode ter durado pelo menos mais uns 2 ou 3 minutos. São utilizados cluster, howitzer e caças para eliminar a bateria. http://www.youtube.com/watch?v=VxktmwT5s70
É claro que toda essa agilidade no contra-ataque só é possível para forças armadas fortemente equipadas, mas já dá boa noção da importância de sistemas de artilharia mais ágeis.
O tempo mais crítico é o contado a partir do 1º disparo, que é quando a posição do canhão é denunciada…
Pelo vídeo, vemos que o tempo de permanência na posição após o primeiro disparo é de 1mn.34s, com 6 tiros.
Porém, em caso de necessidade pode-se reduzir este tempo ainda mais, diminuindo o número de disparos, por exemplo, efetuando somente 3 tiros, o tempo de permanência na posição, após o 1º disparo, cai para 64 segundos…
Outro desvantagem em mobilidade do Archer é sua baixa velocidade máxima e sua evidente lentidão no terreno fora-de-estrada, decorrentes do seu sobrepeso…O que acarreta em maior tempo para se afastar do local dos disparos.
Paradoxalmente, os poucos segundos de vantagem que o Archer consegue sobre o CAESAR com seu sistema automatizado de montagem, disparo e desmontagem, ele perde em dobro com sua menor agilidade e velocidade, no momento de se retirar do local em que efetuou os disparos…
Resumo comparativo em termos de mobilidade
Archer:
– Mais pesado e menor agilidade no terreno fora-de-estrada, mais lento, com velocidade máxima de 65 km/h.
– Menor autonomia: 500 km
– NÃO é aéreo-transportável por C-130 ou Kc-390
CAESAR:
– Mais leve e ágil no terreno fora-de-estrada, mais rápido, com velocidade máxima de 100 km/h.
– Maior autonomia: 600 km
– É transportavel por um C-130 ou KC-390.
——
*Espero que uma eventual versão da Avibrás não perca, más sim mantenha ou aprimore, estes pontos positivos quanto a mobilidade do sistema CAESAR…
Muito bom esse Caesar, eu gosto muito de equipamentos franceses, o fuzil FAMAS percebe-se é bem pequeno, quase não atrapalha, o sistemabullpup realmente é o melhor. Mas prefiro o Archer 155-mm sueco, agora que estamos entrando numa parceria sólida com a Suécia, o Archer é todo automatizado, a tripulação não precisa sair do carro, é só chegar ao local, disparar e cair fora antes que o fogo de contra-bateria o destrua, muito eficiente e moderno, não acham? Vejam que espetáculo:
http://www.youtube.com/watch?v=-OUYJgxs3IM
Apesar de ser do mesmo calibre 155 mm, o Archer é muito mais pesado (vazio: 29.5 ton ) do que o CAESAR (17.7 ton). Com isto , o Archer perde muito em mobilidade pois não poderia ser transportado por um Hércules ou KC-390….
Já o CAESAR vai tranquilamente em um KC-390 ou Hércules. Em um país com dimensões continentais como o Brasil, isto é fundamental! Neste quesito, o CAESAR se adapta perfeitamente a doutrina de mobilidade da END…
Carlos B.Crispim,
De fato, um sistema automatizado como o sueco é interessantíssimo do ponto de vista operacional. Contudo, creio que o sistema francês, apesar de mais simples, permitiria uma maior flexibilidade quanto a seleção de munição e cargas a ser empregada, bastando simplesmente seleciona-las no armazenamento e acondiciona-las no obuseiro. Também é quase certo que o sistema francês é consideravelmente mais barato…
Só não pode copiar dos indianos o modo de operar o canhão 155mm… hehehe 🙂
https://www.youtube.com/watch?v=PaK1jFg8JBE
Eu acho que esse deve ser o vídeo mais chato do Youtube. O coisa ruim de assistir. 🙂
Deve ser alguma modalidade olímpica, tipo “Artilharia sincronizada” ou “Obus Atlético”, sei lá, e a corridinha estilo polca russa, kkkkkkk, engraçado !!!
Faltou aí apenas um sistema de apoio simples para patolar o caminhão e levantá-lo apoiado em pistões hidráulicos como uma plataforma, sistema muito comum em caminhões munk e guindastes, talvez até resolveria o problema do pulinho do cabrito, rsrsrs
Topol-M, boa noite! Acho que aqueles sulcadores articuláveis logo atrás e abaixo do canhão já fazem esta função, com o adicional de cravarem no chão de forma tal afim de minimizar o recuo do mesmo, e pode ver, segurou o recuo no tiro aos 8:25. Agora quanto ao pulinho do cabrito eu não entendi muito o que você quis dizer, mas aqueles cilindros hidráulicos (sapatas) em caminhão munk são principalmente para evitar inclinação lateral, o que não é o caso do Caesar. Abraços
Kobaunsk, o “pulinho do cabrito” foi uma brincadeira, uma referencia ao primeiro comentario do RobertoCR.
Nesse vídeo aqui:
http://www.yourepeat.com/watch/?v=nfDvQErt9KA
que foi postado pelo fred no primeiro post sobre o sistema CAESAR aqui no site da pra perceber que o recuo do canhão literalmente faz o caminhão pular.
E finalmente sobre as sapatas hidráulicas elas além de servirem para não deixar o caminhão tombar também fazem com que o peso da carga içada (nesse caso seria o recuo do canhão) não seja absorvido pelos pneus e sistema de suspensão do veículo, criando uma base firme para levantar a carga (ou suportar o tranco do recuo) e assim evitar o “cabritamento” e consequentemente evitar que o canhão perca o ajuste da pontaria para o próximo disparo e ainda evitar esforços de sobrecarga na estrutura do chassi.
Os sulcadores trazeiros parecem fazer um pouco isso, faltaram duas sapatas dianteiras para levantar e estabilizar o caminhão, pelo ao menos é o que me parece.
Abraço
Topol-M,
Eu penso nisso também,eu acho que esses pulos que dá ao disparar pode causar fadiga ou fissuras na estrutura do chassis e diminuindo a sua vida útil.
Realmente Marcio, está ocorrendo é que o impacto do recuo está sendo absorvido pela suspensão do veículo e pelos pneus e com toda certeza diminui a vida útil do chassi sim.
Ele pula feito cabrito! 🙂
Segue vídeo promocional da Nexter sobre o CAESAR. A parte interessante começa aos 05:40min, quando inicia a sequencia de disparo. Entre parada do veículo, preparação, seis disparos e novo deslocamento transcorrem 02:25min.
http://www.youtube.com/watch?v=sh_6sJiQrr4
Para efeito de comparação, segue vídeo feito pelo Hezbollah durante os conflitos de 2006 (2008?), que mostra o disparo de foguetes contra Israel e a ação de contra-bateria. O vídeo todo tem duração de 02:43min, mas possue alguns cortes que sugerem que toda a ação pode ter durado pelo menos mais uns 2 ou 3 minutos. São utilizados cluster, howitzer e caças para eliminar a bateria.
http://www.youtube.com/watch?v=VxktmwT5s70
É claro que toda essa agilidade no contra-ataque só é possível para forças armadas fortemente equipadas, mas já dá boa noção da importância de sistemas de artilharia mais ágeis.
O tempo mais crítico é o contado a partir do 1º disparo, que é quando a posição do canhão é denunciada…
Pelo vídeo, vemos que o tempo de permanência na posição após o primeiro disparo é de 1mn.34s, com 6 tiros.
Porém, em caso de necessidade pode-se reduzir este tempo ainda mais, diminuindo o número de disparos, por exemplo, efetuando somente 3 tiros, o tempo de permanência na posição, após o 1º disparo, cai para 64 segundos…