O aparecimento nas telas da televisão da Coreia do Norte de um novo míssil anti-navio, que externamente, lembra muito o míssil russo 3M24 Uran (Kh-35), teve grande ressonância entre os especialistas de assuntos militares asiáticos.
Sabe-se que o Kh-35 é um míssil de cruzeiro eficaz e de alta precisão, capaz de superar o sistema de defesa antiaérea de navios de guerra modernos. Porém, o aparecimento desta arma na Coreia do Norte está envolto em numerosos mistérios.
Esse míssil pode permitir a Pyongyang, ter um meio eficaz de atingir navios a longa distância da costa. Algumas modificações desses mísseis têm um raio de ação de 260 km. Até agora, os norte-coreanos tinham apenas diferentes modificações dos velhos mísseis soviéticos P-15.
Em princípio, o Kh-35 pode servir de ponto de partida também para a fabricação de mísseis de cruzeiro de longo alcance. Semelhantes mísseis podem também ser utilizados para atingir alvos terrestres, e isso será uma notícia desagradável para a Coreia do Sul.
Projetos de fabricação de mísseis de cruzeiro de médio alcance com base em mísseis anti-navio são há muito realizados com êxito, por exemplo, por Taiwan.
A grande questão é qua a fonte de tecnologias do míssil norte-coreano. O míssil russo Kh-35 nunca foi fornecido à Coreia do Norte. A sua produção em série começou em meados dos 1990. A Índia era o principal comprador desse míssil, depois uma série de outros países o adquiriram, como o Vietnã e a Argélia.
O fornecimento deste míssil à Coreia do Norte não seriam uma violação do regime de controle das tecnologias de mísseis, mas iriam contra as sanções da ONU em relação a Pyongyang. E mesmo que as sanções não fossem levadas à prática, é duvidoso que a Coreia do Norte tivesse recursos financeiros necessários para adquirir semelhantes sistemas de armas.
Não se sabe nada sobre as possibilidades reais do míssil norte-coreano. Porém, trata-se de um análogo do Kh-35,e ele pode estar equipado com uma ogiva auto-orientada por rádio, que tem grande defesa contra as interferências e uma capacidade de atingir alvos a 20 km. Os pontos fortes do Kh-35 são o eficaz motor a jato, o altímetro preciso que permite ao míssil voar a alturas de 10-15 metros sobre o mar e uma série de outros sistemas. São impossíveis de reproduzir sem acesso a uma base eletrônica de elementos, sem materiais e peças sobresselentes. É duvidosa a possibilidade de reproduzir todos esses componentes sem ajuda alheia na indústria norte-coreana.
Dados sobre a construção e o voo do míssil Kh-35 podiam ser perfeitamente conseguidos num dos países em desenvolvimento que compraram o míssil. A Coreia do Norte tem longas ligações com alguns deles. Pode-se pressupor que o míssil norte-coreano foi produzido com base em informações sobre o Kh-35 e as tecnologias de origem chinesa, obtidas, por exemplo, através do Irã. Presentemente, o Irã tem produção licenciada de quatro tipos de mísseis chineses anti-navio, incluindo o conhecido YJ-82, que é da mesma classe do Kh-35.
A Coreia do Norte, que se encontra num rígido isolamento devido a sanções internacionais, tem de por vias indiretas, nem sempre legais, obtido tecnologias para a modernização das suas forças armadas. Por outro lado, sabe-se que alguns dos projetos técnicos norte-coreanos de maior êxito e ambiciosos das últimas décadas foram realizados em estreita cooperação com parceiros estrangeiros. Normalmente, os parceiros foram o Irã e o Paquistão, países com programas ambiciosos de armamento, que se encontram em relativo isolamento técnico-militar.
Entre os projetos conjuntos semelhantes, pode estar o novo complexo de mísseis norte-coreano KN-06, bem como alguns tipos dos mísseis balísticos, nomeadamente o Musudan. Há algum tempo atrás, os norte-coreanos começaram a produção de peças automáticas de artilharia marítima de 76-mm, que são uma cópia de peças da companhia italiana OTO Melara. Pensa-se que a documentação deles foi obtida do Irã, que utiliza sistemas semelhantes há mais de uma década.
FONTE: Voz da Rússia
Esta tecnologia pode ser enviada aos Norte-coreanos, pela Russia os pela China, que fazem fronteira. Portanto alí não há rigido controle, isso é conversa pra boi dormi. Creio que o Ocidente não esta preocupado, pois a Rússia, a China, o Irã e a Coreia do Norte, possuem tecnologia do século XVIII, são incapazes de criar alguma coisa que se pareça com a mais atrazada tecnologia Ocidental. Seus navios são de madeira e movidos a “vela”, seus aviões, são piores que o 14 BIS, seus carros são verdadeiras canicletas, seus povos passam fome pior que a das favelas do Rio de Janeiro….Então porque dessa histeria? Incompreensível….Somente no deus Ocidente as coisa funcionam bem…..ehehehe
Vai nessa… Não muito tempo atrás Mao na moribunda China falou “que morram de fome, mas eu terei a bomba atômica!” Então não conte com essa “moleza” toda, não esqueça que os Russos com um moderno Pod de interferência eletrônica montado num velho SU-24 cegaram o AEGIS de um Detroyer americano no Mar Negro e fizeram uns 12 passes (até acabar o combustível) com as telas americanas cegas!!!
É parece que o chamado “eixo do mal” como foi denominado pelo Sr George W. Bush a união entre Coréia do Norte, Irã, China e outros países não alinhados com os Estados Unidos, todos apoiados pela Rússia está mexendo os pauzinhos por baixo dos panos.
Mas tem um porém, o míssil “se parece” com o KH-35, agora se ele tem as mesmas qualidades do artefato russo é outra coisa, pode ser que seja só um foguetão cachorro loco que o gordinho está mostrando só mesmo para persuadir os inimigos a enviar alguns navios carregados de cereais para evitar uma guerra desnecessária, ou mesmo que tenha qualidades suficientes para ser temido, será que existem em quantidade suficiente para dissuadir alguém? fica aí a dúvida…