Gravador digital de dados auxilia no monitoramento e controle de desmatamento
A Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) e sua controlada Mectron concluíram o terceiro modelo de voo do equipamento DDR – Gravador Digital de Dados para o Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres CBERS 4, encomendado pela AEB – Agência Espacial Brasileira e pelo INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O desenvolvimento do DDR é uma grande conquista para a indústria espacial brasileira, sendo o primeiro equipamento deste tipo a ser completamente desenvolvido e fabricado no Brasil.
O DDR concebido e entregue ao Cliente é responsável pelo armazenamento das imagens terrestres captadas pelas câmeras do satélite.
O equipamento já foi embarcado para a China, onde será integrado ao novo satélite previsto para ser lançado na segunda semana de dezembro deste ano. O DDR é composto por duas unidades: o SRR, um gravador de estado sólido, com cinco canais para dados de imagem e com capacidade de armazenamento de imagens digitais de 40 Gbytes, e o DSS, uma unidade de chaveamento de sinais.
Após serem captadas pelas câmeras, as imagens permanecem temporariamente armazenadas no DDR até que o satélite entre em “visada” com a estação de controle em solo, quando então são disponibilizadas aos transmissores do satélite que as enviam à estação de controle. Posteriormente, tais imagens serão utilizadas em importantes atividades como o controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal, monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano, ocupação do solo e inúmeras outras aplicações.
Importância do CBERS e sua utilização Dual
No Brasil, praticamente todas as instituições ligadas ao meio ambiente e recursos naturais são usuárias das imagens do CBERS. Esta família de satélites é considerada fundamental para grandes projetos nacionais estratégicos, como o PRODES, de avaliação do desflorestamento na Amazônia, o DETER, de avaliação do desflorestamento em tempo real, e o CANASAT, monitoramento das áreas canavieiras, entre outros.
DIVULGAÇÃO: CDN
Muito bom, espero em breve noticias positivas sobre o lançamento desse satélite nacional!
Mais um importante avanço, tomara que dessa vez o CBERS definitivamente entre em órbita e que os erros ocorridos no último lançamento foram corrigidos. Aparentemente 40 giga parecem pouca memória mas toda vez que o satélite entrar em visada pode ser feito o download das imagens assim limpando o espaço para mais informações