“Proporcionar o apoio aéreo adequado aos Comandos Operativos no desempenho de suas tarefas, a fim de contribuir para a realização de operações navais e operações terrestres de caráter naval.”
Em setembro de 1960, vivenciávamos a segunda fase da Aviação Naval, quando a Marinha do Brasil incorporou o nosso primeiro porta-aviões, o NAeL Minas Gerais, ensejando mudanças
profundas na organização aeronaval e descortinando uma nova dimensão para as operações aéreas embarcadas.
Naquela oportunidade, ficou nítida para a Marinha a necessidade de separação das vertentes operativa e técnicoadministrativa da sua Aviação Naval. Diante de tal conjuntura, em 5 de junho de 1961, o Aviso Ministerial nº 1.003 criou a Força Aérea Naval, primeira denominação do Comando da Força Aeronaval.
Assim, ficando diretamente subordinada ao Comando-em-Chefe da Esquadra, a parcela operativa foi constituída em torno de um Comando de Força que dispunha do NAeL Minas Gerais, seu Capitânia, e de seus meios aeronavais, aviões e helicópteros, com a tarefa de executar o planejamento e o emprego do braço aéreo do Poder Naval.
A partir das mudanças ocorridas em 1965, marco inicial da terceira fase da nossa Aviação, o Comando da Força Aeronaval dedicou-se com afinco ao desenvolvimento da operação de helicópteros embarcados, numa continua evolução que nos colocou, em definitivo, no rol das Marinhas com capacidade plena de preparar e empregar seus meios aéreos. Nesse período, passamos a formar e capacitar todo nosso pessoal, a apoiar as atividades de manutenção e reparo das aeronaves, a cuidar da saúde dos aeronavegantes e a prover o indispensável apoio logístico à atividade aérea. Todas estas atividades estavam voltadas para o emprego eficaz dos nossos helicópteros de instrução, de emprego geral, antissubmarinos e de esclarecimento e ataque. Mas, além disso, nos preparávamos com esmero para o grande e esperado momento da inexorável retomada das atividades da aviação embarcada de asa fixa que aconteceria em 1998.
Foram a perseverança, o profissionalismo e o amor à Marinha que nortearam a vida dos Marinheiros-Aviadores do final do século passado e permitiram que, no momento oportuno,
voltássemos a dispor de todos os meios aéreos orgânicos necessários ao cumprimento da destinação constitucional da nossa Instituição.
No alvorecer do século XXI, a Força Aeronaval contava com dez Organizações Militares subordinadas especializadas em vencer desafios e alcançar novas conquistas, alçando novos voos e permitindo que a nossa Marinha continuasse inscrita no seleto grupo de marinhas capazes de operar helicópteros e aviões de alta performance a partir dos mais diversos conveses de voo, de dia ou à noite, em qualquer condição de tempo, contribuindo para a credibilidade do nosso Poder Naval.
Atualmente estamos prontos para o pleno emprego de aeronaves nas operações navais, operações terrestres de caráter naval, missões de busca e salvamento e missões humanitárias. Nossa presença se faz sentir em toda extensão da Amazônia Azul, em todo o território nacional, no continente branco e nos continentes de interesse do Estado brasileiro, com destaque para a importante participação na Força Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (MTF-UNIFIL).
Para o Comando da Força Aeronaval, tão importante quanto o eficaz preparo e emprego dos meios aéreos, são as diversificadas ações de cunho social e assistencial voltadas para a Família Naval na Região dos Lagos e municípios adjacentes, onde apoiamos cerca de 17.000 pessoas: os nossos abnegados militares e servidores civis, da ativa e da reserva, e seus dependentes. Nesse mister, despontam as ações empreendidas pelas Voluntárias Cisne Branco de São Pedro da Aldeia, única Seccional não vinculada a um Distrito Naval.
Das conquistas recentes, nos orgulhamos de termos acumulado 1.000 horas de voo com os MH-16, os novos Guerreiros, vivemos a expectativa da chegada dos dois primeiros UH-15 na versão básica, as aeronaves N-7103 e N-7106, e a aquisição e início da operação das novas metralhadoras laterais de .50 polegadas nos helicópteros AH-11A Super Lynx na missão UNIFIL. Estes meios passaram a ser reconhecidos no seio da nossa Força em função dos benefícios advindos de suas novas capacidades.
No horizonte, visualizamos a entrega pela Embraer do primeiro AF-1B, marcada para agosto próximo, e a assinatura, ainda no mês corrente, do contrato de remotorização e atualização dos
AH-11A, cujo projeto foi recentemente aprovado pelo Almirantado e que permitirá a manutenção de fundamental capacidade operativa dos nossos atuais e futuros navios escolta.
A substituição dos helicópteros de instrução, em fase avançada de definição (Projeto IH), e o início do processo de substituição dos helicópteros de emprego geral de pequeno porte (Projeto UHP) caminham conforme planejado.
Todos estes projetos demonstram a nossa contribuição para a necessária renovação e recuperação da Força Naval, dentro do Projeto de Recuperação da Capacidade Operacional da Marinha.
Para o futuro, as perspectivas são bastante promissoras, com a continuidade do projeto de obtenção dos aviões KC-2 Turbo Trader e o início da construção, a partir do segundo semestre, dos novos hangares do Esquadrão HU-2 e do futuro 1º Esquadrão de Aviões de Transporte e Alarme Aéreo Antecipado (VEC-1).
A criação do Grupo Executivo de Veículos Aéreos Não-Tripulados (GEVANT), subordinado ao ComForAerNav, permitirá a nossa estruturação para, em breve, recebermos e operarmos no Atlântico Sul os novos meios do futuro 1º Esquadrão de Veículos Aéreos Não-Tripuladas de Vigilância Marítima (QP-1), em consonância com o projeto estratégico do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz).
Diante das gloriosas lutas do passado, de um presente repleto de desafios e da certeza de um futuro sempre propício, é necessário reconhecer e prestar as devidas homenagens a todos
aqueles que nos antecederam e que, com seu trabalho árduo e dedicado, escreveram as belas linhas dessa história de sucesso e realizações. Aos ex-Comandantes e suas Tripulações agradecemos pelo inestimável legado que pavimentam o caminho rumo ao futuro.
Ao completarmos, com orgulho e júbilo, 53 anos de existência, estou convicto que todos os tripulantes do Comando da Força Aeronaval e das Organizações Militares subordinadas manterse- ão firmes no propósito de bem servir à Marinha e ao Brasil, espelhando-se nos exemplos deixados por diversas gerações de insignes Marinheiros-Aviadores.
Parabéns Força Aeronaval pelos seus 53 anos!
No Ar, os Homens do Mar!
CARLOS ALBERTO MATIAS
Contra-Almirante
Comandante
Então aproveitando a sua resposta, eu nao entendo essa parte, me desculpe a ignorancia. Mais pelo territorio que temos e futuras ou atuais projeções, estariamos bem protegidos co fragatas, ja que mairia de nossas fragatas, comparadas a outras, são mal amradas, pois pelo que sei, algumas nao tem nem contra medidas para misseis. São seria uma oportunidade para reaver de colocarmos destroyer, cruzadores e contra torpedeiros para proteger nossas aguas, a amazonia azul e o pré sal ?
E sobre a compra de LHD, seria viavel para a MB com algumas aero navels VSTOL seja elas o Harrier recondicionados da inglaterra/espanha/EUA ou mesmo a compra de uns 6 F-35B, ou somente para porta helicopteros, ou a visita do mistral foi para uma demostração para nossas forças e uma possivel intenção de compra?
E meio off, ja que o osppley não se sabe se vem, e os CH-47 para EB, vem mesmo ??
So gostaria de saber uma coisa, a MB estava interressados no OV-22, ainda continua com a intenção de compra ???
E padilha, me diga uma coisa, pq nao compramos um lote de T-45 e treinamos aqui mesmo os pilotos embarcados do que mandar treinar fora ???
E ja tem uma posição sobre a escolha dos Vants ?
E a contra-medida a laser que os EUA e outros estão usando, será aderido pela MB?
Tenho essas duvidas.
Tbm essas, destroyers, cruzadores e contra-torpedeiros, poderão voltar ao arcenal da marinha, e a doca flutuante???
Vontade é uma coisa que dá e passa. Não, o Osprey ainda não faz parte de nossa realidade.
Os T-45 pararam de fabricar e apesar da similaridade com o Hawk, não compensa para a MB investir neste modelo.
Os Vants serão analisados ainda pela DAerM e assim que souber algo que eu possa publicar, eu o farei.
Laser? Desconheço neste momento.
Esses 3 modelos de navio não fazem parte do PAEMB da MB, logo, a resposta é não. Teremos Fragatas de 6.000T
Doca flutuante? Isso já temos, os subs estão usando ela sempre e no NE tb tem.
Abs
Eu sou igual são Tomé só acredito vendo mais eu concordo com você que houve uma pequena melhora na mentalidade dos nossos governantes que precisamos ter forças armadas modernas. No atraso que estamos podia ser um pouco mais rápido a decisão do governo com os projetos militares.
AVIAÇÃO NAVAL e MARINHA SEMPRE, BRASIL ACIMA DE TUDO.
Tomara que esses projetos todos possam sair do papel. Nossa MB está bem envelhecida, e necessitando de revitalização. Ainda não co não consigo entender termos o São Paulo parado por tanto tempo e “desdentado”.
Esperar sentado em pé cansa.
Mauricio as coisas estão andando muito mais rápido do que se imagina. Em Breve, muito mesmo, traremos news muito interessantes. Não seja incrédulo.
Acredite!
Agora é só esperar!