No dia 10 de abril, o 1° Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1), ministrou uma palestra para os alunos do Estágio de Qualificação de Futuros Comandantes de Submarinos (EQFCOS 2014), do Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA), sobre o tema: Guerra A/S conduzida por Aeronaves, possibilidades, limitações e dificuldades.
Na ocasião, foram abordados diversos assuntos dentre os quais a história do Esquadrão, as características gerais da aeronave MH-16 Seahawk, principais equipamentos e sensores, armamentos e as possibilidades dos sistemas.
A oportunidade de interação com os oficiais-alunos é de grande valia para a troca de experiências entre os pilotos, operadores e aqueles que irão comandar os meios da Força de Submarinos da Marinha do Brasil, contribuindo para o aprimoramento de todos.
E o que é mais importante, nossos submarinos estão se adestrando com o que ha de mais moderno em termos de helicópteros ASW, com tudo no estado da arte!
Caro Guilherme não deixa de ser importante também as lições aprendidas do conflito Aeronaval de 82 pois temos ou tivemos alguns dos protagonistas em nossa frota, as Fragatas Tipo 22, submarinos IKL-1200, Helicópteros Sea King. Perdi o contato com antigos comandantes de São Pedro da Aldeia e pediria para passar minha fonte desses relatos aos seus contatos: Historia de la Aviacion Naval Argentina (Conflicto del Atlantico Sur) Tomo III,
Obrigado.
Com o novo Heli e novos sistemas de busca isso é mais que importante, assim como quando dermos inicio a operação de nossos novos Subs Scopene.
Entendo que existem também várias lições aprendidas em nosso teatro de operações, nas Malvinas, especificamente na luta do IKL-1200 San Luiz versus Frota Inglesa e por outro lado a Frota Argentina com o 25 de Mayo contra os Subs Ingleses Nuclear (Spartan) e convencionais (Onix) que tentaram interceptar sua corrida para o porto após o afundamento do Belgrano ao Sul, inclusive existe relato de ataque de um Tracker do 25 de Mayo a um Sub Inglês, usando Torpedo MK-44, o relato prossegue dizendo que o Onix teria sido supostamente espetado por um torpedo não explodido e que o Janes coloca esse sub como em reparos após o conflito.
Essa integração é muito importante para os futuros comandantes de submarinos, o pessoal do esquadrão HS-1 “ensina” os truques usados por eles na caça a submarinos, suas falhas e os equipamentos que denunciam a sua posição (teoricamente o inimigo usaria os mesmos métodos). Baseados nesse conhecimento a tripulação do submarino tange sua estratégia para não ser identificado e assim aperfeiçoa a sua própria técnica para permanecer indetectável o maior tempo possível.