Por Roberto Caiafa
Criado para recuperar a capacidade do Sistema Operacional Defesa Antiaérea a Baixa Altura (até 3.000 metros de altitude) e obter posteriormente a capacidade de Média Altura (entre 3.000 e 15.000 metros), o Projeto Estratégico do Exército Defesa Antiaérea (PEE DAAe) concluiu mais uma importante etapa de sua implantação.
Durante cerimônia realizada na Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (EsACosAAe), na Vila Militar (RJ), no último dia 30 de maio, foram entregues novos materiais de significativa capacidade as unidades de artilharia antiaérea do EB.
Na ocasião, a 6ª e 11ª Baterias de Artilharia Antiaérea Autopropulsada, orgânicas das Brigadas Blindadas do Exército, receberam oficialmente o sistema antiaéreo de baixa altura KMW VBC AAe Gepard 1A2, carro blindado de esteiras dotado de dois canhões antiaéreos Oerlikon de 35 mm (alcance de 5,5 mil metros) de elevada cadência de tiro. Esse armamento opera conjugado com radares de busca e de tiro com alcance de detecção de até 15 km, montados em torre giratória estabilizada instalada sobre chassis similar aos empregados pelos carros de combate KMW Leopard 1A5 já em uso pelo Exército Brasileiro.
A EsACosAAe também recebeu duas unidades do tipo, para fins de instrução e formação de novos operadores do sistema. O Gepard 1A2 utiliza tanto munições auto explosivas incendiárias, talhadas para o combate antiaéreo, como granadas de fragmentação anti-material, capazes de perfurar a blindagem de veículos militares, conferindo assim uma maior proteção das colunas blindadas e motorizadas que deve defender, quando lançadas no terreno.
RBS 70 MK2
Outra importante aquisição foi recebida na mesma solenidade. Os mísseis antiaéreos telecomandados de baixa altura RBS 70 MK2, de origem sueca, recentemente adquirido pelo PEE DAAe, foram repassados aos grupos de Artilharia Antiaérea orgânicos da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea. Numa segunda fase, as Baterias de Artilharia Antiaérea orgânicas das Brigadas de Infantaria Motorizada e de Cavalaria Mecanizada também receberão o mesmo armamento.
Empregados com sucesso em vários países da Europa, Oceania e América do Sul, os mísseis RBS 70 MK2 tem como principal característica o guiamento por facho laser, característica que o torna imune às contramedidas do inimigo (flares) durante o seu voo até o alvo. O míssil tem um alcance de 7 km e pode atingir alvos a até quatro mil metros de altitude. Sua principal qualidade é o seu fácil manuseio, uma unidade de tiro pode ser montada por tropa adestrada em pouco mais de 30 segundos (dois homens), e seu recarregamento demanda no máximo sete segundos.
A cabeça de guerra utiliza espoleta de impacto e/ou de proximidade, dependendo do alvo a ser batido, e tem a capacidade seletiva de atingir diversos vetores, indo das aeronaves de asas fixas e rotativas, mísseis de cruzeiro, veículos aéreos não tripulados até, em casos emergenciais, alvos terrestres blindados. De eficiente poder destrutivo, conferido por uma ogiva com cerca de 3.000 balíns de tungstênio e carga oca de octanol, o míssil MK2 possui ainda a capacidade de operação noturna através dos aparelhos de visada noturna (imageadores termais) BORC ou COND.
Um sistema efetivo
O PEE DAAe também apresenta uma significativa participação da indústria nacional de defesa no segmento de baixa altura. Durante a cerimônia, foram exibidos produtos fabricados no Brasil e incorporados ao sistema, como o Centro de Operações de Artilharia Antiaérea (COAAe), shelter fornecido pela empresa RFCom e dotado de tecnologias integradas como rádios multibanda e computadores robustecidos.
Esse equipamento tem como missão realizar o link entre o radar nacional SABER M-60, fabricado pela BRADAR, e os postos de tiro de mísseis antiaéreos ou canhões, estando equipados para esse fim com modernos receptores PADs conectados ao COAAE via rádio com transmissão criptografada. O shelter COAAe é montado sobre chassis de viatura Agrale Marruá, conferindo ao equipamento grande mobilidade em qualquer terreno e independência operacional, já que possui geradores próprios para os sistemas internos e fornecimento de energia para o radar SABER M-60.
SAAB
Presente na cerimônia como o responsável pela entrega dos mísseis RBS 70 MK2, Bengt Janer, diretor da SAAB no Brasil, também comentou a importância do evento “Com o RBS 70 MK2, o Exército Brasileiro passa a contar com um moderno e versátil sistema de armas atual, multimissão, e capaz de desempenhar suas tarefas tanto de dia como a noite. Capaz de ser eficientemente operado por apenas dois homens, o novo míssil terá como missão inicial realizar a defesa antiaérea das arenas esportivas do Mundial FIFA 2014 de Futebol, que começará a ser disputado já no próximo dia 12 de junho em 12 cidades brasileiras. Temos plena confiança na capacidade do armamento de cumprir com sobras essa importante tarefa, e os operadores pioneiros foram submetidos a intenso treinamento, de forma a estarem habilitados no manuseio e emprego eficaz do RBS 70 MK2. Estamos muito satisfeitos por participarmos de tão importante momento de recuperação das capacidades da Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro, e sabemos da importância para nós, de alinharmos entre os operadores do RBS 70 MK2 as Forças Armadas Brasileiras, através do seu Exército” finalizou o executivo.
Autoridades
A cerimônia militar de recebimento desses materiais contou com a presença do general-de-exército Adhemar de Costa Machado Filho, chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro e mais alta autoridade presente (representando o comandante do EB, general Enzo Peri), do general-de-brigada Luiz Felipe Linhares Gomes, chefe do Escritório de Projetos Estratégicos do EB, do general-de-brigada João Chalella Júnior, comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, as presenças de oficiais generais ex-comandantes da artilharia antiaérea, do comandante da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, coronel Eduardo Rangel de Carvalho, militares comandantes das diversas OMs de artilharia antiaérea que receberam os equipamentos, executivos da KMW, fabricante dos VBC AAe Gepard 1A2, executivos da SAAB, fabricante dos mísseis RBS 70 MK2, autoridades civis e convidados.
A cerimônia foi encerrada com a realização de desfile de tropas do efetivo da EsACosAAe, em continência as autoridades presentes, seguido de coquetel nas instalações do pavilhão de ensino daquela organização militar.
Na ocasião, a Revista T&D registrou as impressões do general Adhemar, chefe do Estado Maior, sobre as novas capacidades da Artilharia Antiaérea.
“Este é um esforço de várias gerações, e fiquei muito satisfeito de receber em nosso palanque os representantes das gerações que me antecederam, os iniciadores desse projeto que hoje está se concretizando.
O nosso compromisso é dar prosseguimento ao processo, e, através da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, formar novos operadores para difundir as novas doutrinas que a posse desse tipo de equipamento nos proporciona. Essa é a Era do Conhecimento, e o Exército Brasileiro tem pautado sua ações de modo a se inserir cada vez mais dentro desse contexto.
Durante muito tempo, e por diversas razões, ficamos imobilizados na Era Industrial, era um Exército de ontem, que herdou ensinamentos da 2ª Guerra Mundial, e hoje estamos paulatinamente nos inserindo na Era do Conhecimento, onde sistemas de alta tecnologia como os vistos aqui vão fazer toda a diferença. E vamos nos aperfeiçoar a cada novo passo, preparando o material humano para extrair o máximo das capacidades oferecidas pelos novos armamentos ora sendo recebidos.
A grande finalidade disso tudo é a defesa das nossas infraestruturas estratégicas. Não estamos buscando aquisições de prateleira, mas sim a obtenção de conhecimento necessário ao desenvolvimento posterior de soluções entregues pela Indústria Nacional de Defesa.
Temos enviado pessoal ao exterior, principalmente aos países europeus detentores dessas tecnologias, de modo a nos atualizarmos, num primeiro momento, e depois atingirmos o estado da arte nesse tipo de sistemas.
Ainda há muito por fazer e já está sendo feito, temos significativos avanços ocorrendo no setor de Artilharia Antiaérea de Média Altura obtidos pela indústria nacional em parceria com o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), e os primeiros equipamentos frutos desse trabalho deverão ser comissionados por volta de 2017 ou 2018”.
FONTE: T&D
Carl-Carl,
Se o missil é disparado numa região densamente habitada e “não acerta” o alvo, ele deve ser auto-destruido…..
Abraço.
Concordo com quem disse que essa compra de RBS é para período “não guerra”, ou seja, para treinar, somente. Um lote pífio como esse, de um míssil guiado a laser, só pode ser brincadeira, há muitos sistemas melhores que já falaram, mas chega de priorizar a defesa de ponto, precisamos de defesas um pouco mais amplas, de nada adianta meia dúzia de unidades, para o Brasil, uma compra sensata seria o Spyder ou Iron Dome, para defase de pontos estratégicos.
Caro Crispin,
Quando mencionei “situações de não guerra”, me referia a situações específicas que necessitam da aplicação de forças armadas, como no caso dos eventos esportivos os quais o Brasil sediará, que são passíveis de atentados e necessitam de uma prontidão e poderio além do que forças policiais comuns sejam capazes de oferecer…
Uma defesa antiaérea organizada normalmente se dá em camadas. Sistemas da categoria do Spyder seriam para a média altura ao passo que os RBS-70 cobrem a camada inferior. São sistemas específicos, com propósitos distintos dentro da defesa antiaérea. Em outras palavras, um complementa o outro…
Os argentinos sabem mais do que nós sobre nossos assuntos? Então, o Felipão tá ferrado…
O Brasil e aquisição de 16 sistemas de mísseis RBS 70.
Tendo o primeiro lote chegado, acredito serem 6 unidades de contratados inicialmente 16 lançadores montados em tripés portáteis e equipados com uma câmara termográfica, mais um número não revelado do feixe de laser MK2 -riding mísseis, simuladores, uma bancada de teste, ferramentas de manutenção, peças de reposição e serviços de treinamento.
O míssil RBS 70 será integrado no sistema do exército montado em abrigo móvel de artilharia anti-aérea e controle de comando (COAAe) e acoplado a vigilância e aquisição de alvos radar SABER M60 3D, ambos do Centro Tecnológico do Exército Braxilian (CTEx) e bradar ( anteriormente OrbiSat da Amazônia).
E os sistemas assim distribuídos:
1ª entrega (06 Unidades de Tiro)
EsACosAAe
01 unidade de tiro (UT) com Conjunto de Baterias, 01 Aparelho de Pontaria
Noturno (Offset) com conjunto de baterias e 01 simulador.
1º GAAAe
01 UT com Conjunto de Baterias e 01 Aparelho de Pontaria Noturno (Offset)
com conjunto de baterias
2º GAAAe
01 UT com Conjunto de Baterias e 01 Aparelho de Pontaria Noturno (Offset)
com conjunto de baterias
3º GAAAe
01 UT com Conjunto de Baterias e 01 Aparelho de Pontaria Noturno (Offset)
com conjunto de baterias
4º GAAAe
01 UT com Conjunto de Baterias e 01 Aparelho de Pontaria Noturno (Offset)
com conjunto de baterias
11º GAAAe
01 UT com Conjunto de Baterias e 01 Aparelho de Pontaria Noturno (Offset)
com conjunto de baterias
-18 mísseis MK2
2ª entrega (10 Unidades de Tiro)
EsACosAAe 01 Aparelho de Pontaria Noturno com conjunto de baterias
1º GAAAe
02 UT com Conjunto de Baterias, 02 Aparelhos de Pontaria Noturno com
conjunto de baterias e 01 simulador
2º GAAAe
02 UT com Conjunto de Baterias, 02 Aparelhos de Pontaria Noturno com
conjunto de baterias e 01 simulador
3º GAAAe
02 UT com Conjunto de Baterias, 02 Aparelhos de Pontaria Noturno com
conjunto de baterias e 01 simulador
4º GAAAe
02 UT com Conjunto de Baterias, 02 Aparelhos de Pontaria Noturno com
conjunto de baterias e 01 simulador
11º GAAAe
02 UT com Conjunto de Baterias, 02 Aparelhos de Pontaria Noturno com
conjunto de baterias e 01 simulador
-Pacote de acessórios e sobressalentes (SPTA)
-45 mísseis MK2
-Equipamento de manutenção Nível B.
Total 16 UT.
***** Fonte: aviacionargentina.net
e o sistema Pantsir-S1, quando vai sair ?
_RR_, Marcio e Marco
Lembro aos colegas que uma vez que o operador dispara o míssil (seja qual for) ele terá certeza que o alvo deve ser destruído (mesmo que não deva). Isso de disparar e se arrepender e ainda mudar de ideia em segundos é irreal. Em outras palavras é bonito na teoria e praticamente impossível na vida real.
Para um helicóptero ou “tanque” escapar de um míssil como esse (RBS-70) só se destruísse o lançador antes de ser disparado o míssil, já para um caça, as dificuldades são pequenas uma vez que esses são muito manobráveis e rápidos sem falar que serão avisados pelo próprio laser.
Outro dia estava lendo sobre alguns navios costeiros yankees e a insatisfação por parte dos militares para com esse tipo de míssil (guiado por laser), aliás, se não me engano os misseis serão serão substituídos.
Na minha humilde opinião o Mistral mesmo tendo menor alcance é mais pratico que o RBS-70 e o Igla é ainda mais. Não estou dizendo que foi uma comprar ruim, mas mesmo assim se estivesse em minhas mães eu teria usado o dinheiro da compra do RBS-70, para comprar mais Iglas ou colocado mais um poucão e comprado o sistema MPCV, que é realmente um sistema bastante interessante ao ponto de rivalizar com o Gepard 1A2.
Carl-Carl,
Nem sempre se dispara com plena certeza do que está vendo… Por exemplo: se tem um ônibus carregado de inimigos, mas dentro existem crianças que não foram previamente identificadas… Ou então se tem uma aeronave suspeita de carregar ilícitos, mas que no ultimo instante se obtêm uma referencia visual de que não é o alvo procurado… Existem situações nas nem sempre se tem uma identificação positiva… Os incidentes de fogo amigo até aqui são prova do que digo…
E em situações de “não guerra”, uma contra-ordem pode chegar até no ultimo instante, inviabilizando o ato em si… E o RBS-70 é o único MANPAD no mercado que permite controle sobre a decisão até o ultimo momento possível. Com o míssil viajando a cerca de Mach 1.5, haverão alguns segundos até o final da corrida ( dependendo da distância até o alvo ) sendo possível abortar a operação nesse pequeno espaço de tempo…
Há também a possibilidade de selecionar um alvo em específico para o sistema. Com o laser, se aponta diretamente para o alvo desejado. No infravermelho, ele simplesmente irá adquirir o alvo que tiver a emissão mais forte que condiga com o padrão que se busca… Em um espaço aéreo movimentado, com dezenas de aeronaves civis circulando, é óbvio o risco que isso representa…
Outra vantagem, é o fato desse tipo de sistema não se deixar iludir por chaff e flare…
Diferente do Igla e do Mistral, o RBS-70 possui IFF. Em outras palavras, pode ser utilizado de forma completamente independente, com garantias muito maiores de identificação do alvo.
Resumindo, o RBS-70 representa segurança em todos os níveis… Pode não ser o ideal para um cenário de guerrilha, mas é extremamente adequado para defender áreas urbanas em operações não convencionais.
Mesmo que o emissor laser possa ser iludido, é certo que esse sistema estará operando em regime de bateria, com várias unidades de tiro guarnecendo uma determinada área. Seria extremamente difícil defender-se de vários RBS-70 disparando ao mesmo tempo…
Por fim, vale lembrar que o míssil não precisa acertar… Para que uma aeronave ( qualquer que seja ) possa escapar dele, terá que efetuar manobras evasivas que certamente a obrigarão a soltar sua carga. E isso encerra sua missão…
Em uma situação de “não guerra” o RBS-70 tem vantagens claras sobre o Igla e o Mistral. Mas em uma guerra suas vantagens praticamente desaparecem, simplesmente porque entrega sua posição ao inimigo e porque é muito difícil, até mesmo para maquinas, apontarem um laser para um alvo manobrando.
Quanto a isso de disparar e se arrepender em segundos, repito é quase impossível de acontecer.
Carl-Carl,
Qualquer sistema, ao disparar, revela sua posição…
Mas vou concordar que mísseis de ombro guiados por IR seriam mais flexíveis, pois permitem ao atirador abandonar rapidamente o local de lançamento.
De toda a sorte, uma vez o míssil no ar, a prioridade para a aeronave alvo não será engajar o atirador, e sim retirar-se da zona o mais rapidamente possível para evitar ser atingida ( caso houvesse tempo para uma evasão )… Relembrando que não haverá somente um míssil, e sim vários a serem lançados pela bateria, o que tornaria a área de atuação um verdadeiro vespeiro…
Por fim, mesmo em uma situação de guerra, o RBS-70 tem uma nítida vantagem, que é engajar um alvo em área contestada com muito mais segurança, evitando fogo amigo.
A rigor, as únicas duas desvantagens desse sistema seriam a mobilidade, exigindo pelo menos três soldados para o transporte de todos os componentes, e o fato de se precisar de uma linha de visão limpa para com o alvo. Contudo, sistemas como o Igla somente operam com segurança se associados a radares móveis, que podem identificar um alvo com segurança. Caso operem por si mesmos, não tem esse privilégio…
Senhores esse míssil e tudo de bom, não tem contramedidas contra ele, excelente alcance bem maior que os Igla e Mistral. O laser pode ser detectado sim mas o piloto sabe do que se trata e da impossibilidade de escapar lançando iscas, se não sumir dentro das nuvens será atingido! O teto também e maior que os concorrentes . Estes nos navios patrulha ficariam ótimos se somássemos o filo guided da Avibras de 12 e 20 km.
Achei que a escolha do RBS-70 foi mais pelo fato desse armamento proporcionar aos atiradores a possibilidade de “desengajar” do alvo se necessário e ter, se não me engano, sistema de autodestruição. Os misseis como mistral, igla e stinger são modelos guiados por “calor” e portanto operam no modo “dispare e esqueça”, não indicado para areas habitadas……( copa do mundo)
Perfeito.
Com essa aquisição, pode se dizer que a camada inferior do espaço aéreo está muito bem protegida. A combinação ficou bastante interessante, com o sistemas Igla e outros armamentos de cano complementando o RBS-70.
Sinceramente achei a compra dos Gepard 1A2 e dos Iglas noticias excelente. Mas quanto ao míssil RBS-70 já não sou tão otimista, o míssil em si é ótimo, mas o fato de ter que apontar um laser para o alvo é, dependendo do alvo, um ponto fraco terrível. Hoje muitos helicópteros, caças, tanques e até misseis cruzeiros possuem alertas que a visão quando estão sendo iluminados por laser. O RBS-70 tem suas vantagens, mas suas desvantagens são bastante significava.
Não é que não tenha gostado da compra do RBS-70, mas tenho pra mim que o Mistral seria uma escolha mais interessante.
Carl-Carl,
O RBS-70 é seguramente mais adequado para situações de “não guerra”, possuindo dispositivos integrados que permitam uma identificação do alvo pelos seus próprios meios. O sistema a laser permite que se tenha o controle do míssil até o ultimo instante, permitindo um desvio em caso de erro na identificação…
Salvo engano, o Mistral está em uso no Brasil pelo Corpo de Fuzileiros Navais.
Notícias como essa deixam nós guerreiros animados ! Apesar da primeira remessa ter sido pequena mas tem a capacidade de inserir novos conceitos e doutrinas nas brigadas antiaéreas o que dará conhecimento aos operadores abrirá os caminhos para o exército de fato entrar na era moderna. O general Adhemar, chefe do Estado Maior definiu tudo muito bem na entrevista no final do texto.
E o Saber 200, nunca mais apareceu nenhuma notícia, estava empolgado com as possibilidades que esse radar traria para as forças…