Por Ivan Plavetz
A israelense Rafael Advanced Defense Systems tem intensificado junto à Agusta Westland e com a Airbus Helicopters, o marketing para venda do seu sistema de mísseis ar-superficie como parte integrante do sistema de armas carregado pelos helicópteros militares fabricados pelas duas companhias.
A Agusta Westland esta oferecendo atualmente o AW159 armado com o sistema Spike NLOS (Non Line Of Sight). Oito desses aparelhos foram encomendados pela Marinha da Coreia do Sul com esse sistema integrado.
A Airbus Helicopters já integrou o Spike nos helicópteros de ataque Tiger em operação no Exército da Espanha, e uma fonte da Rafael informou que o sistema esta sendo apresentado para usuários de AS 550 Fennec. É oportuno lembrar que a Aviação do Exército Brasileiro (AvEx) também possui em sua frota, esse tipo de aeronave, atualmente sendo modernizada.
Os helicópteros Sikorsky UH-60 Black Hawk do Exército da Colômbia, denominados localmente Arpia-4, estão sendo armados com três versões do Spike, ER, LR e NLOS. Desta forma, a Rafael passou a contar com mais alternativas para ofertar o sistema Spike, incluindo a divisão da Sikorsky em atividade na Polônia.
A companhia israelense testou recentemente novas capacidades incorporadas no Spike, destacando-se o aumento do alcance da configuração NLOS para 30 km. A Rafael vem testando também melhorias no sistema de guiamento laser. No âmbito das Forças de Defesa de Israel, o Spike NLOS esta integrado na frota de helicópteros de ataque Boeing AH-64 Apache.
FONTE: T&D
Mas o exército usa o míssil russo Ataka (Shturm-SM) na OTAN chama-se AT-9 Whirlwind que veio integrado no AH-2 Sabre, será que terão interesse em integrar o Spike nos Fennec ? Tomara que sim, aumentaria muito o poder de fogo da AvEx. Seria uma boa se aproximar dos Israelenses, quem sabe a FAB também não compra uma remessa de Python V para os Gripen…
Temos que ter um míssil barato, talvez IR, com razoável carga explosiva e no limite do alcance visual para ser utilizado até em jatos de treinamento contra navios. Qualquer Pampa, F5,A4, Super Tucano ou similar não precisaria se aproximar demais do alvo e nem passar por cima deles como nas Malvinas. Foco no uso naval pois o inimigo que luta contra um pais continental e com milhares de kms de costa sempre vira do mar…
Acredito no mesmo. Qualquer força de ataque capaz de infligir dano deve ser considerado.
O míssil spyke é um concorrente dos mísseis hellfire e brimstone, ou estou enganado?