No período entre 31 de março e 2 de abril, a aeronave AF-1M N-1011 (Falcão 11), primeiro protótipo do programa de modernização das aeronaves AF-1/A, realizou pela primeira vez o deslocamento até a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), em cumprimento ao cronograma de testes e certificações da aeronave modernizada.
Foram realizados testes com o perfil de pouso à bordo utilizando o sistema ótico de pouso da BAeNSPA, com a finalidade de se verificar a compatibilidade no novo layout da cabine com as operações embarcadas.
A proximidade com a aeronave modernizada e o contato próximo com o piloto de teste, foram de grande valia para o esquadrão. Pilotos e mecânicos puderam observar os novos equipamentos embarcados, além de atentarem para as futuras demandas de manutenção.
Em breve, os novos equipamentos aviônicos incorporados, além de incrementar significativamente o nível de segurança operacional dessas aeronaves, elevarão a sua capacidade de detecção e interceptação, bem como a precisão em seus ataques.
Porque nao pegar a carona da FAB e armar os A-4 com o missil RBS15F , ele tem 200 km de alcance anti-navio e poder ser usado para ataques ar-terra tambem , seria de excelente valia e poderia haver repasse de tecnologia para o nosso Man-1 ,melhor do que comprarmos de prateleira os AGM-84 L…
Dois A-Darter nas asas e um Harpoon no pilone central sob a fuselagem decolando do A12 ja seria suficiente para resolver uma porção de problemas !!!
Sobre mísseis a serem empregados pelas aeronaves AF-1B/C, já foi veiculado aqui no site o seguinte:
Atualmente a Marinha possui apenas os mísseis Sidewinder AIM-9H recebidos quando da aquisição dos 23 caças junto ao Kuwait. A Marinha está estudando qual será o novo míssil a ser utilizado nos caças.
O escolhido poderá ser o Sidewinder AIM-9X Block I, o MAA-1B Piranha ou o A-Darter, que a FAB está desenvolvendo com a DENEL da África do Sul.
Já a versão BVR ainda é uma incógnita, mas o radar permite a integração do míssil Derby, já utilizado pela FAB.
Para a guerra ASuW (Anti-surface warfare), a opção natural seria pelo míssil anti-navio americano AGM-84 Harpoon, pois o mesmo já foi testado no modelo pela US Navy. Outra possibilidade seria o AM 39, míssil de origem francesa no qual a MB possui larga experiência, tendo sido utilizado pelo esquadrão HS-1 nos antigos helicópteros SH-3 Sea King.
Com o desenvolvimento do míssil anti-navio nacional MAN-1 (superfície-superfície) pela Marinha, em parceria com a Mectron, Avibrás e a MBDA, evoluindo rapidamente, a variante ar-superfície em breve deverá ser uma realidade. O que pesa, neste caso, é o prazo para a entrada em serviço da versão nacional.
Em recente notificação dos EUA, que cita o míssil Harpoon para o Brasil, este seria apenas para emprego pela FAB, leia como adiante:
– O Pentágono notificou o Congresso americano sobre sua intenção de vender ao Brasil mísseis do tipo Harpoon e equipamentos associados, informou a instituição, acrescentando que o custo da operação é estimado em US$ 169 milhões.
“Essa proposta de venda contribuirá para a Política Externa e a Segurança Nacional dos Estados Unidos, ao ajudar a melhorar a segurança do Brasil, que foi e continua sendo uma importante força para a estabilidade regional”, justificou o Pentágono, em uma nota.
O Departamento americano da Defesa informou que o governo brasileiro fez uma consulta sobre a possível compra de 16 mísseis AGM-84L Harpoon Block II, assim como quatro mísseis da mesma série para treinamento aéreo, peças e suporte.
O míssil Harpoon é projetado, basicamente, para uso contra navios.
O modelo solicitado pelo Brasil (AGM-84L) é específico para o lançamento de aviões e, na versão Block II, inclui sistemas de navegação inercial.
Esses mísseis seriam utilizados com os aviões P-3 Orion da Força Aérea Brasileira (FAB) para patrulha marítima.
A descrição dos itens de modernização dos aviões A-4 Skyhawk da MB é generalista com relação ao armamento, o que apenas consta que será implementado um computador principal que executará todo cálculo de navegação e balístico, para o piloto poder empregar os armamentos (bombas, metralhadora e demais mísseis de curto e médio alcance existentes nos inventários da FAB e MB) , mas nada consta em específico sobre real homologação e integração dos mísseis Harpoon e Exocet.
Padilha e Wiltgen, após as modernizações essas aeronaves estarão aptas a empregar os mísseis Harpoon e Exocet?