Nesta semana, equipes do Comando da A eronáutica se reuniram em Brasília (DF) com empresas brasileiras que vão ser beneficiadas pelos projetos de compensações comerciais incluídos na proposta de compra de 36 aeronaves Gripen NG da SAAB. Durante o encontro, a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) recebeu atualizações de como estão as negociações entre a SAAB e as empresas brasileiras AEL Sistemas, Akaer, Atech, Embraer, Inbra e Mectron.
Os projetos vão se concentrar nas áreas de transferência de tecnologia e de cooperação industrial, com produção de partes da futura aeronave de caça da Força Aérea Brasileira. As empresas foram selecionadas pela SAAB de acordo com a avaliação da capacidade industrial de cada uma delas e a possibilidade de absorver a tecnologia a ser transferida.
De acordo com a COPAC, o valor total dos acordos de compensações comerciais, também chamados de off-sets, vai passar de 100% do valor da aquisição dos Gripen NG, avaliado em cerca de 4,5 bilhões de dólares. A assinatura do contrato está previsto para acontecer em dezembro deste ano. Na mesma data, deve ocorrer a assinatura do acordo de compensação comercial entre a SAAB e o Comando da Aeronáutica.
Tem que dar certo.
Todas essas são empresas estratégicas do Brasil e juntas irão construir o novo Gripen BR:
AEL sistemas – Interfaces Homem Máquina , displays e eletrônicos em geral.
Akaer – responsável por toda a parte de concepção, projeto, cálculos, engenharia de produção e produção da fuselagem central, da fuselagem traseira e das asas, feitas em material composto, do novo Gripen.
Atech – Integração de sistemas e cruzamento de dados da aeronave, (software da aeronave)
Embraer – gerenciamento da produção e instalações físicas para produção do caça + toda a parte de acabamento
Inbra – cortes de metal especiais e blindagem
Mectron – integração dos sistemas de armas da aeronave
espero que consigam se entender e trabalhar em conjunto da melhor maneira possível para criar a sinergia no desenvolvimento do caça.
A refinaria de Pasadena é um péssimo exemplo de quando não se redige um bom contrato, já basta o avião ser uma incógnita , então prestar atenção em cada vírgula desse contrato é importantíssimo, envolve toda a Segurança Nacional, quem diria que advogados um dia seriam soldados linha de frente.