O Estaleiro Astilleros y Maestranzas de la Armada (ASMAR), que trabalha sob a administração da Marinha do Chile, lançou ao mar o seu terceiro navio de patrulha oceânico (OPV) da classe Piloto Pardo de 1.800 Ton. O navio foi construído nas instalações de Talcahuano, no sul do Chile.
O navio de patrulha, foi batizado como OPV 83 “Marinero Fuentealba”, e lançado ao mar quinta-feira, numa cerimônia que contou com a presença do ministro da Defesa Jorge Burgos e do almirante Enrique Larrañaga, comandante em chefe da Marinha.
O navio agora passará por uma fase final de montagem para testes de alto mar, e será comissionado até o final deste ano, a ASMAR está construindo cinco OPVs para a Guarda Costeira da Marinha do Chile , usando um projeto modificado as suas necessidades do estaleiro alemão Fassmer.
Com um comprimento de 80,6 metros, os navios desta classe terão uma velocidade máxima de 22 nós e serão capazes de ficarem em patrulha continua por até 30 dias (sem reabastecimento) e podendo abranger uma area para patrulhamento de 8.000 milhas náuticas.
Os navios possuem convés de vôo e hangar para um helicóptero peso médio, onde normalmente é utilizado um AS365 Dauphin 2 embarcado no OPV.
Dois outros navios de patrulha já foram construídos e entregues em 2007 e 2009, mas a produção foi interrompida quando as instalações Asmar em Talcahuano foram seriamente danificada por um terremoto seguido de tsunami que afetou o centro e o sul do Chile em fevereiro de 2010.
O OPV 83 “Marinero Fuentealba” é diferente de seus dois antecessores, em que seu casco foi reforçado para as operações antárticas, ele também será armado com um canhão de 76 mm da Oto Melara, ao invés do canhão de 40mm da Bofors.
O projeto original que foi lançado em 2004, era a de construir o mesmo tipo de OPV tanto no Chile como na Argentina, o que facilitaria em cumprir os requisitos de ambos os países a um custo menor, compartilhando do projeto e da aquisição de componentes. Um acordo foi assinado, mas o orçamento nunca foi disponibilizado pelas autoridades argentinas.
A Colômbia também adotou o mesmo design do estaleiro Fassmer e a COTECMAR , construiu dois navios patrulhas do tipo OPV para a Marinha colombiana, com planos de produzir mais quatro navios.
FONTE : defensenews.com
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO : Defesa Aérea & naval
Que nada um patrulha oceanico de 1.800 tons, e um canhãozinho de 30mm é piada! Então porque as canhoneiras de 500 tons, tem um de 40mm? Nada, nada tinha que possuir um de 57mm ou de 76mm, mesmo. Mais alguns pontos bem modernos como o holandez p840. E não é para combater converta não, é para “mostrar respeito”, fx 2 (gripen), porque nem isso ele faz. Muito bom para a marinha chilena, enquanto isso a anta sulamericana, continua comendo verdura, com medo das onças. Paíszinho medíocre! E nem corvetas modernas, mais em conta do que fragatas e destroyers, nós fazemos, e pior, com toda condição de construir. Estão destruindo as forças armadas deste país! Avião super tucano, navio canhoneira de 500 tons, soldado com fuzil da década de 70, sem comunicação. Isso é força armada?
Braziliano, porque a oferta inglesa foi de compra na configuração em que estava, claro o Brasil poderia solicitar a troca de calibre ,mas ia demandar , tempo, mais dinheiro, adaptações etc….para patrulha naval o de 30mm ta bom, pois se for enviar um navio de patrulha para enfrentar um navio de guerra como Corvetas, Fragatas, Destroies, tanto faz ele tá com 30mm ou 76 mm o final vai ser o mesmo ,fundo do mar!Há , mas porquê o Chile colocou 76mm nesse navio ai, hum, porque o Chile vive uma guerra fria com seus vizinhos, Argentina, Peru e Bolívia (esse perdeu a sua saída para o Mar),então em uma situação de patrulha em região de litígio (Peru x Chile) ou na fronteira da Argentina (a mesma até hoje não aceita a demarcação), na qual dois navios patrulhas se encontrem em situação de tensão (como entre a China e o Japão)ai sim um canhão mais poderoso vai fazer diferença, agora contra um navio de guerra com misseis, radares mais poderosos, helicopteros dedicados….ai já era
Interessante a informação do custo de US$ 45 milhões.
Nossos Amazonas custaram cerca de US$ 60 milhões e só é cerca de 10% maior.
Então, apesar de ver uma certa vantagem em adquirir mais unidades da Classe Amazonas em razão da padronização, passo a ter mais cautela, em razão do preço cobrado.
Isso porque, na conta de padaria (que não é a ideal, mas serve como um certo referencial), com US$ 180 milhões daria para adquirir 4 OPVs da Fassmer em vez de 3 OPVs da Bae. E, para mim, um navio a mais é uma baita diferença para futuras aquisições.
Oseias:
Para piratas e bandidos aqui no Brasil, nenhum calibre de canhão tem a capacidade de acabar com eles…
a função desses navios é enfrentar pirata e bandido, não precisam de armamento pesado não.
O grande problema do Brasil aqui as coisas são feitas a meia boca não há interesse nosso de fazer as coisas bem feitas nem para gente mesmo. Essa compra dos navios patrulha mesmo sendo de oportunidade a MB poderia ter exigido um canhão mais potente só que o pensamento é o seguinte isso da bom demais já foi um vitória compra-los. Se a gente comprar as estradas que são feitas pelas firmas brasileiras no exterior é completamente diferente das que são feitas aqui pelas mesmas firmas lá eles fazem a coisas direitas aqui só coisa de qualquer jeito.
Apreciem:
No Chile houve um terremoto tão forte que trouxe avarias muito graves em todos os equipamentos do seu estaleiro militar, navios que estavam sobre as carreiras foram jogados ao mar e outros que estavam fundeados próximos foram jogados para cima do cais do estaleiro, tudo foi reconstruído.
A sua industria naval segue muito bem planejada, cumprindo os prazos de entrega e ainda não tem contingenciamento de verbas.
Os OPV deles são com canhões de 76mm e não com os “mata mosquitos”.
Algo vai muito errado num certo país que não limite com o Chile…
Alguém pode esclarecer porque o OPV do Brasil carrega canhão de proa de 30mm e o do Chile canhão de proa de 76mm?
Quais outras diferenças de conceito que existem entre os dois navios?
Corrida Armamentista na América do Sul?