Que tal conhecer um pouco mais sobre as Bases e os Comandos Aéreos Regionais espalhados pelo Brasil? Hoje faremos uma apresentação da Base Aérea de Santa Maria (BASM), localizada na região sul do país. Neste post você conhecerá seus esquadrões e as operações desta base. Vamos lá?
Subordinada ao V COMAR, a Base Aérea de Santa Maria (BASM), tem a missão de prover infraestrutura e recursos, apoiando o desenvolvimento das operações das unidades sediadas e desdobradas. Localizada na cidade de Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, está em uma área de baixo fluxo da aviação comercial, o que é uma característica interessante para uma organização que abriga diversos esquadrões com necessidades de áreas de treinamento amplas.
Conhecida como a Sentinela Alada do Pampa, a BASM é uma unidade operacional da FAB, com o efetivo aproximado de 1400 militares, que sedia quatro esquadrões aéreos, um Esquadrão de Controle e Alarme, um Destacamento de Controle do Espaço Aéreo e um Batalhão de Infantaria com PCI (Pelotão de Contra-Incêndio), Canil e PPM (Pelotão de Polícia Montada).
Década a década, as unidades aéreas sediadas nessa Base passaram, e passam, por processos de renovação tecnológica, desde sua fundação em 15 de outubro de 1970. Atualmente os Esquadrões Poker e Centauro operam aeronaves A-1 com sensores e armamentos inteligentes (bomba guiada a laser). O Esquadrão Pantera opera as aeronaves H-60L Black Hawk e realiza atividades de busca e salvamento. O Esquadrão Mangrulho utiliza o radar móvel TPS B34, que proporciona uma capacidade imprescindível no teatro de operações moderno e o Esquadão Hórus, o “caçula” da OM, opera aeronaves remotamente pilotadas Hermes RQ-450, muito utilizadas nos grandes eventos realizados no Brasil ultimamente.
Conheça os esquadrões da BASM:
Esquadrão Pantera
Fundado como 4º EMRA (Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque) meses antes da ativação da BASM, em julho de 1971, o 5º/8º Grupo de Aviação, Esquadrão Pantera, executou a primeira missão de treinamento de tiro aéreo com helicópteros do Brasil, abrindo caminho para uso de rotores como elo de defesa. Equipado com aeronaves segue atualmente operando em missões de ataque, escolta, busca e salvamento (SAR), interceptação, patrulha aérea de combate, evacuação aeromédica, transporte aéreo logístico, humanitárias, integração nacional e cívico social.
Esquadrão Poker
Fundado em 1947, já operou com as aeronaves “Vaught-Corsair” e RT-26 Xavante. Atualmente utiliza o RA-1, que possibilita a atuação em nível tático e estratégico, em missões de ataque, na tarefa de superioridade aérea e interdição, e na missão de reconhecimento aéreo, na tarefa de apoio e sustentação ao combate. Os sensores utilizados nessa aeronave (A-1), permitem a atuação do 1º/10º Grupo de Aviação em missões de: reconhecimento visual, fotográfico, meteorológico e infravermelho. Atua também, em missões de controle aéreo avançado e ataque.
Esquadrão Centauro
3º/10º Grupo de Aviação, o Esquadrão Centauro, criado em 10 de novembro de 1978, é um esquadrão de Caça que utiliza também a aeronave A-1. Sua principal missão é realizar ataque a alvos de superfície, com ou sem reabastecimento em voo. Os Esquadrões Centauro e Poker, também atuam de forma conjunta, como na utilização das bombas inteligentes, lançadas pela primeira vez em outubro de 2013, além disso, constantemente participam de manobras que simulam condições de uma guerra real para o melhor aperfeiçoamento das operações, nas quais são inseridos em cenário fictício de conflito para a execução de ataques ao solo.
Esquadrão Hórus
O Esquadrão é equipado com as Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) e é o pioneiro na implantação dessas aeronaves na Força Aérea Brasileira. a unidade se começou suas atividades como um grupo de trabalho, e conforme seu desempenho, obtenção das aeronaves e desenvolvimento de sua doutrina, se transformou no 1º/12º Grupo de Aviação. Realiza missões de Reconhecimento Aéreo, Busca e Controle Aéreo Avançado, com as ARP e uma estação remota de controle. O esquadrão já participou de missões na região amazônica para detecção de pistas de pouso clandestinas e marcou a presença da FAB em grandes eventos, como Jornada Mundial da Juventude e Copa das Confederações, bem como em ações conjuntas com a Polícia Federal, transmitindo suas imagens em tempo real.
4º/1º GCC – Esquadrão Mangrulho
O 4º/1º GCC não é uma unidade composta por aeronaves, e sim por radares. O Esquadrão Mangrulho é capaz de mobilizar e operar sistemas de radares e de telecomunicações móveis, conduzindo e controlando operações aéreas em qualquer ponto do território nacional. Já participou ativamente de operações nas diversas regiões do Brasil.
DTCEA-SM
O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Santa Maria controla o espaço aéreo sobre a cidade e região central do RS. Executa atividades operacionais e de manutenção de equipamentos, diretamente vinculadas ao Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) e serviços na aérea de meteorologia e informações aeronáuticas, garantindo a segurança de voo na região.
FONTE : forcaaereablog.aer.mil.br
Muito bom ver fotos de minha autoria postadas na defesa aero naval
Fernando, bom dia!
Primeiramente, nos desculpe pelo colaborador que postou a matéria não ter colocado os créditos (não sei também se fonte citava o autor das mesmas).
Se for do seu desejo, nos informe quais são de sua autoria que colocaremos os respectivos créditos.
FA
Boa noite,
boa matéria .Um abraço especial em todos que fazem este valoroso Esquadrão.
Arnaldo LOPES-MANGRULHO 63 -Mossoró_RN
Muito legal a iniciativa de apresentar as organizações militares, excelente empreitada do DAN de mostrar a realidade de nossas FFAA, e o que temos de apoio em terra, então parabenizo o editorial por mais este artigo, o site aqui vai indo de vento em popa.
Grande abraço a todos.
Defesa Aérea & Naval aproveitando esse tema
gostaria que você fizesse uma matéria sobre como é a forma que a FAB defenderia suas bases aerais em um eventual ataque inimigo em um cenário de guerra.