O primeiro foguete construído para a empresa binacional ucraniano-brasileira que tenta entrar no mercado de lançamento de satélites está 90% pronto, e sua construção não está sendo afetada pela turbulência política em Kiev, afirma a direção do projeto, com sede em Brasília.
A ACS (Alcântara-Cyclone Space), estatal na qual os governos dos dois países investiram US$ 230 milhões cada um até agora, diz que mantém seu calendário prevendo o lançamento de estreia para 2015, a partir de Alcântara, no Maranhão, “podendo sofrer pequena variação”.
“Esse projeto é um projeto de Estado”, afirma o brigadeiro Wagner Santilli, chefe de relações corporativas da ACS.
“Uma situação política de momento nada tem a ver com isso. O projeto tem uma assinatura entre os dois governos e está indo para a frente.”
Segundo a direção da empresa, contatos com engenheiros que produzem o foguete na Ucrânia continuam ocorrendo sem perturbações, e atrasos recentes no projeto se devem apenas a “problemas de reembolso”.
A ACS foi criada a partir de um acordo assinado entre os países em 2003 prevendo o lançamento do primeiro foguete, o modelo Cyclone-4, (ainda em desenvolvimento), em 2007. O programa sofreu sucessivos atrasos devido a problemas como disputa de terras com comunidades quilombolas de Alcântara e esgotamento de verbas em Kiev.
INVESTIMENTO E LUCRO
Segundo Santilli, as obras da base que abriga a plataforma de lançamento no Maranhão estão 40% prontas.
Questionada pela Folha, a empresa não respondeu quanto investimento ainda será necessário para terminar o projeto. Em 2010, analistas já apontavam que, se ultrapassasse o valor de R$ 1 bilhão, a ACS se tornaria uma empreitada cara demais para obter lucro a curto prazo.
A empresa não arrisca dizer se a turbulência na Ucrânia pode repercutir mal entre futuros clientes. A Ucrânia havia deixado em aberto a possibilidade de transferir ao Brasil a tecnologia dos foguetes, mas nunca cravou um acordo nisso.
A reportagem da Folha não conseguiu contatar a contraparte ucraniana da ACS para comentários.
FONTE: Folha de São Paulo – Rafael Garcia
Bom (ou, mal!)… Então vejamos: Com a crise na Ucrânia envolvendo diretamente a Rússia e do outro lado todo oeste europeu + EUA, este último que aprovou recentemente um pacotão de dólares para a Ucrânia se sustentar na crise e não ceder ao reeditado Czar moscovita Putin… Começo à achar que o sucesso da parceria entre Brasil e Ucrânia depende mais da vontade destes 2 protagonistas (Obama e Putin) que dividem a atenção nesta cena, do que das autoridades ucranianas ou brasileiras… Então a pergunta é: Interessa aos 2 atores de “bang bang italiana” que o Brasil tenha em mãos um “foguetão autônomo”?!?!?!?
Mais um contrato de cooperação do tipo Namibia, Costa do Marfim, Senegal , Cuba…
Fazer míssil com a Ucrânia???
Não seria melhor desenvolver uma tecnologia aqui no Brasil , por exemplo contratando a “Caramuru” para fazer uns VLF , (Veiculo Lançador de Fumaças) ou vulgo “buscapes”, pelo preço de US$230 milhões, pelo menos não seria mais uma “remessa” de dinheiro publico para fora …
Não da para acreditar mais…
Salvo engano o Brasil é signatário de um protocolo internacional nos moldes do TNP que impedem a transferência de tecnologia desse tipo de foguete pois pode ser usado para armas nucleares. Me corrijam se eu estiver enganado.
Por isso eu acho que oficialmente não está tendo transferência de tecnologia, oficialmente apenas…
concordo plenamente com “by antonio gomes” se ñ temos transferêcia de tenologia é só perda de tempo,mais acredito que possamos obter alguns conhecimento,neste monto de crise seria mas enconta ter envestido no nosso VLS , e até agora nada mas falam dele serà que vai virà sucata ????
Ukrania esta quebrada faz tempos esse é o problema. Estavam querendo enfiar a Ukrania na eurolândia para ver se os desempregados europeus suportariam mais uma…. Mas enfim parece que não vai dar certo não rsrsrsrs…
Estou torcendo para que o Alcântara-Cyclone Space de certo com certeza!
O brasil foi mexer com quem cria os porcos invés de ir diretos ao dono a Rússia se tivesse seguido o exemplo da India e China com certeza já teríamos pronto esse lançador de satélite.
As obras em Alcântara continuam paradas?
Se não vai haver transferencia de tecnologia, o que o Brasil ganha com esse acordo ????? Só algum dinheirinho pelo uso de Alcantara ??? … Ridículo! Temos de lançar nossos próprios foguetes, coisa que já deveria estar acontecendo a muito tempo, estamos muito atrasados…. Procuremos outros parceiros mais interessantes!
Ué, temos um fogute/VLS útil com desenvolvimento nacional incluso!
concordo plenamente com “by antonio gomes” se ñ temos transferêcia de tenologia é só perda de tempo,mais acredito que possamos obter alguns conhecimento,neste monto de crise seria mas enconta ter envestido no nosso VLS , e até agora nada mas falam dele serà que vai virà sucata ????