A proposta de orçamento do Departamento de Defesa, para o ano fiscal 2015, é de acelerar a aposentadoria das últimas fragatas da classe Oliver H. Perry (FFG) em serviço.
A Marinha pretende descomissionar 10 fragatas em 2015, das quais sete serão as últimas da Força Naval de Reserva, diferentemente do que havia planejado, que era passar quatro OHP para a Reserva em 2015 e somente aposentar as outras três em 2019.
O orçamento da Marinha para 2015 informa que a retirada de serviço das sete FFG estava sendo acelerada “a fim de manter a linha de frente de operações com forças bem treinadas e equipadas, uma prioridade no momento fiscal”.
A aposentadoria da classe Perry pode não significar o fim das fragatas na US Navy. Em 24 fevereiro, durante uma reunião sobre as prioridades do orçamento 2015, o secretário de Defesa Chuck Hagel se dirigiu a Marinha sobre parar o LCS (Littoral Combat Ship), após a 32ª unidade, e desenvolver propostas alternativas para uma pequena unidade de combate, semelhante a uma fragata.
NOTA do EDITOR: Antes que comecem com a ideia de adquir estas unidades como tampão na MB, enquanto não se define o Prosuper, leiam esta matéria sobre as OHP.
Alôo! Já passamos desta fase. O projeto CV 35 está em desenvolvimento!
O Brasil não consegue produzir navios de baixo custo. Muito pelo contrário. Se algum vizinho quiser um navio de baixo custo, deve procurar na China ou na Coréia do Sul. Se o Brasil projetar e construir um navio, pode ter certeza que será bem mais caro do que o deles. Vide o caso dos nossos navios “civis”, que só são comprados em razão de reserva de mercado.
Temos 3 passos na reestruturação dos estaleiros brasileiros: Capacidade de contrução e produção, velocidade, e o preço. As duas primeiras foram feitas com extremo louvor, agora nos falta capacidade de construir com um preço competitivo, hoje, é nisso que os principais estaleiros estão procurando.
Difícil vai ser eles conseguirem isso, com a nossa carga tributária recaindo sobre produtos, em vez de renda, a competitividade cai e muito.
E nem vou entrar na questão do custo de mão de obra, em relação à China, pois, diferentemente de outros tempos, em que concorríamos com a Europa e os EUA, hoje competimos com os asiáticos, com custos bem inferiores.
Completando,os ganhos seriam grandes alem de dominarmos a construção dessas supostas fragatas leves, teria a possibilidade de vendas para países vizinhos que deseja modernizar suas marinhas com novas fragatas modernas e de baixo custo em vez de optar por fragatas estrangeiras.
Já estamos tendo dor de cabeça com NAe São Paulo imagina com as FFG OHP como compra de oportunidade? A MB deveria na minha opinião desenvolver uma fragata leve a partir do projeto das novas CV Barroso,só aumentando seu calado,boca e comprimento ex: 4,5 X 16 X 125 m e assim diminuindo sua dependência estrangeira de navios tipo Fragatas.
Isto esta com “cheiro” de compra de oportunidade para as submarinhas de alguns países que conhecemos…
Apesar de não prestar mais para nada, pois não tem o lançador do Standart AA da proa, mas como Navio Patrulha Oceânico presta ainda, por causa do espaço para aeronaves tipo SEA HAWK.