Uma rara cena de aparição ao mundo exterior, um F 14 Tomcat da Força Aérea Islâmica do Irã, com uma nova camuflagem em três tons, imitando gráficos. Especula-se que o Irã possua ainda em condições de vôo , um pouco mais de uma dúzia desta aeronave. Ao que parece os caças F-14 Iranianos têm, aparentemente, estado muito ativo na derrubada de inúmeros drones estrangeiros que operam dentro e nas imediações do espaço aéreo iraniano (incluindo a ilha Khark) desde 2006.
Com a aposentadoria do Grumman F- 14 Tomcat do serviço da Marinha dos EUA, o Irã é hoje o único operador deste poderoso caça- interceptor. Alegadamente o F- 14AM tem um novo ECM (contramedidas eletrônicas), novo RWR (receptor de alerta radar), novo INS ( sistema inercial de navegação integrado/GPS) e telas multifunções para o piloto e o WSO . Também supostamente pode transportar uma grande variedade de armas procedentes dos EUA, iraniana, chinêsa ou russas, incluíndo mísseis ar-ar R- 73E, AIM-54A+ (designado localmente como Fakur-90), AIM -54A, AIM-7E-4, AIM-9J e MIM-23C.
A desenvoltura dos iranianos para manter seus Tomcats voando e operacionais (desde meados da década de 80), não pode mais ser objeto de especulação por parte da comunidade de defesa ocidental. As agências de inteligência ocidentais e norte-americana, nos últimos 25-30 anos, insistiu que o Irã não poderia manter sua frota de Tomcats e seus complexos sistemas e armas em condições operacionais.
No final de 1986, a Inteligência do Pentágono, a CIA, a USN e os engenheiros da Grumman realizaram uma avaliação de 132 partes “sensíveis” do F- 14. O objetivo era determinar se o Irã seria capaz de fabricar essas partes, ou pagar alguém para fazê-lo, e se assim for, quem? A conclusão foi de que o Irã estava de fato fabricando peças de reposição para sua frota de F -14 A.
É importante lembrar que os F-14 da IRIAF sempre operaram em terra e a fuselagem desses Tomcats nunca foram submetidos ao estresse de uma catapulta e de um pouso enganchado como os F-14 da US Navy. Isto ajuda a entender e estender dramaticamente a vida das fuselagens, especialmente para uma aeronave naval projetada para tal estresse.
FONTE : theboresight.blogspot.com.br
FOTOS : globalmilitaryreview.blogspot.com.br
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO : Defesa Aérea & Naval
Fiquei imaginando,se o Irã conseguisse fazer engenharia reversa como os chineses fizeram com os Flankers? Seria uma grande dor de cabeça para os seus adversários em potencial. O recheio eletrônico seria russo ou chinês.
Imaginei a mesma coisa. Quem sabe eles não “canibalizaram” algumas unidades e conseguiram fazer algumas cópias para manter seus caças voando?
Pois é Marcelo,
Isso é bem provável,e podem ter tido ajuda da China nessa parte. E aproveitando para completar imagina uma cópia do F-14 com a versão modernizada do radar RP-31 (o “Zaslon AM”, com alcance de 320 km, habilitado a detectar 24 alvos e atacar oito simultaneamente, atuando em varredura eletrônica passiva) e os mísseis R-37M (com 200km de alcance) e o R-33S ( versão de radar ativo do Amos ) o IRST Infravermelho do Flanker (70 km de alcance contra caças) e as turbinas AL-35 (2X 14.000 kgf ).
Marcio, cá entre nós, isso não é difícil de se fazer não viu. Bastaria a ajuda da china ou rússia para os iranianos basearem seu desenho nos F14. Com aviônica russa barata por exemplo, os custos não seriam muito eorbitantes para, sei lá, uma centena deles, oque daria uma bela dissuadida…
Obs: esqueci de mencionar que o radar RP-31 Zaslon AM e os mísseis Vympel R-33S e R37M são do Mig-31.
Essa aeronave foi a responsável pela não derrota (empate?) do Irã frente ao Iraque na guerra de 1980-88, bem como na manutenção no poder da República Islâmica – ou alguém duvida que o resultado seria diferente se a IRIAF operasse seus F-5 com Mirages ou Mig-21? A USNAVY teria baixado o sarrafo no primeiro atrito.
Podem falar o que for, mas o pessoal da IRIAF tinha que ganhar uma medalha por manter estes aviões voando.
Eles devem agradecer até hoje os americanos por terem oferecido o que havia de melhor na época. Nós agradecemos por manterem uma lenda voando.
poorman
Mas a questão é saber em que condições estão voando… Entre voar e estar 100% operacional vai uma enorme distância…