21 de fevereiro de 1945. Passados 227 dias de sua chegada às terras italianas, e após infrutíferos ataques contra os nazistas, que detinham vantagem estratégica no terreno íngreme, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) protagonizou uma das maiores conquistas em sua participação na 2ª Guerra Mundial: a Tomada de Monte Castelo.
Essa elevação possuía grande importância tática, que permitiria o avanço das tropas aliadas em direção à Alemanha, e essa pressão ofensiva aceleraria a capitulação dos Estados que compunham o Eixo. Essa batalha foi um marco para a Campanha da FEB na Itália.
A rotina desses destemidos heróis vinha marcada por combates extenuantes e adversidades causadas pelo rigoroso inverno europeu, seu maior inimigo. Mais que as intempéries, o terreno lamacento e escarpado impedia a utilização de meios blindados, e a batalha acabou se restringindo a ações da Infantaria, com o intenso apoio de fogo da Artilharia.
Todos esses fatos tornam memorável o feito dos Pracinhas, que souberam fazer frente à agressão deuma grande potencia militar da época, enfrentando em inferioridade numérica e tecnológica o inimigo.
Monte Castelo foi mais que uma grande batalha vencida, pois representa, ainda hoje, a força, a garra e a coragem do povo brasileiro, na construção de paradigmas para toda a humanidade.
E ao lembrar o aniversário da Tomada de Monte Castelo, o Exército Brasileiro relembra, também, os 70 anos do desembarque da Força Expedicionária Brasileira em solo italiano.
25 mil homens ultrapassaram o oceano para lutar na Itália. Uma célebre e insigne participação da Nação brasileira em busca dos ideais democráticos. E precisamos manter viva essa lembrança, reverenciar a história, rememorar os bravos heróis que deram sua vida em favor do patriotismo. E é assim que mostramos os valores do Soldado Brasileiro, que serviram, servem e servirão de exemplo a todas as gerações de nosso Exército.
Cultuar e reverenciar aqueles que escreveram essa memorável página de nossa história, mais que uma homenagem, é dever de todos.
Aos nossos Pracinhas, o nosso eterno reconhecimento e gratidão.
Podemos concluir que, oitenta e quatro anos depois, desde a Batalha Naval do Riachuelo, O Brasil voltou a ter as forcas combinadas, combatendo um mesmo objetivo.
O flanco do assalto final foi bombardeado por uma esquadrilha do 1° GAvCa, Senta Púa, eliminando a resistência de uma Cia Fzl alemães.
Sim, nós temos heróis!
E mais: ainda ontem, estava assistindo na TV o documentário “A História da Segunda Guerra”, num capítulo onde foram citadas as batalhas em solo italiano, inclusive esta. Infelizmente, nossos Pracinhas ou o nome Brasil, não são citados uma única vez sequer. Isso é muito triste. Se quiserem assistir este capítulo, normalmente há reapresentações durante a semana. Um capítulo inédito, é exibido toda quinta-feira, as 22:00 h.
Abraços.
Concordo com você, vejo esse documentário na TV Escola.
Gostaria de fazer uma apelo para que se faça um documentário digno de nossos pracinhas.
Para que isso não caia em esquecimento.
“As asas do meu ideal, A glória do meu Brasil.”
É terrível pensar que os meios de comunicação e dirigentes públicos pouco(pra não dizer nada) fazem pra colocar no povo brasileiro a lembrança e a ideia de que esses bravos heróis longe de casa num clima adverso e com uma doutrina defasada à época se desdobraram e aprenderam de forma impressionante e rápida , venceram uma batalha de grande proporção como essa e hoje em dia nem sequer um filme nacional foi feito pra se contar essa história!