O segundo ALHD construído pela Navantia para a Royal Australian Navy (RAN) , o HMAS Adelaide, chegou a Austrália depois de quase dois meses no mar, a bordo do MV Blue Marlin. A Bae Systems irá terminar de construir o ALHD e fará a entrega final.
A Navantia também construiu para a RAN, 12 embarcações de desembarque e estão envolvidos também com a transferência de design e de tecnologia na construção dos três novos destróieres da classe Hobart.
Para ver a Sequência completa do embarque do HMAS ‘Adelaide’, clique aqui
FONTE : Navantia
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO : Defesa Aérea & Naval
…continuando. Essa novela vai ser assim. Quando o tubarão nuclear estiver patrulhando o sul/sudeste, o inimigo vai bombardear o norte/nordeste, quando estiver patrulhando o norte/nordeste, o inimigo vai estar pondo fogo nas plataformas de petroleo ultramarinas e ainda dispararão mísseis balísticos em Brasília, Rio e São Paulo, daí nosso único tubarão terá que enfrentar uns 3 ou 4 nucleados em trânsito da frota inimiga. Querem mais?
Sinceramente! Como dito acima, sub nuclear é para carregar misseis estratégicos e para irem além do horizonte na costas dos inimigos. Se for para ter um sub nuclear, zanzando do Amapá ao Rio Grande do Sul, tche! Seria melhor possuírmos 3 convencionais, com sistemas de lançamento de mísseis de cruzeiros. Porque nem isso, o nosso tubarão branco nucleado vai ter. Vai ter motor de F 1 num chassis de carro médio? Tem algo errado aí. E a indústria vai investir tanto para sua única peça? Ou voces acreditam que de fato, construiremos 6 nucleados? Podem conhecer de estratégia naval, mas esquecem-se da “qualidade” da decisões polítcas deste barco a vapor, chamado Brasil. Ainda preferiria 20 subs, sendo 5 desses convencionais de ponta com mísses de cruzeiro. E duas frotas de superfície: Rio e Maranhão, com corvetas turbinadas de emprego geral e fragatas anti aéreas e anti submarino, com 3 LPD e 3 LHD, frances ou espanhol? Acho que ambos servem a nós. Sem essa de sonhar com Arleigh burke, Atago e KDX III, pessoal, menos um pouco mas modernos com no máximo 48 VLS, sistema eletronico em estado de arte. Isso seria razoável para nós. Não esquecendo das outras forças, é claro. Enquanto isso? Nada ou quase nada vai acontecendo e o que acontecer, será pelas metades ou com impacto limitado ao invés de holístico.
Vejo que alguns participantes estão ultimamente ocupados assistindo à muitos filmes americanos …
Aqui é Brasil, antes de se ter um submarino atômico poderoso, para sair “afundando os LHDs e Destróieres”, precisamos dos mesmos para usar em uma “esquadra oceânica”, pois não temos hoje uma, devido ao fato da idade avançada de 95% do que se usa (ou pode ser caracterizada) como navios de guerra.
Para se ter uma ideia, teremos a Barroso; o Ticuna; mais uns dois Tupis em funcionamento; ainda um NT, o Gastão Motta, um Veleiro, o Cisne Branco, os três Amazonas, que são Patrulhas Oceânicos, o resto é patrulha costeiros, transporte e navios de pesquisa.
Se não forem feitas compras de”oportunidade” ou se não forem construídas efetivamente todos estes novos navios em até 8 anos…
… tudo o que conhecemos hoje como navios de guerra da MB, cerca de 95% deverá estar em ALANG ou ALIAGA na fila para demolição….
Exatamente pelo fato de sermos Brasil, e que nunca teremos a marinha de superfície de nossos sonhos, é que devemos investir numa arma capaz de por em xeque sozinha um grande numero de meios navais. Eu certamente gostaria de ver nossa marinha operando dois PAs duas duzias de fragatas ASW , AAe e ASuW e alguns destróiers portadores de misseis, mas sei que isto esta fora de nossa realidade, tal gasto sequer seria aprovado pela sociedade e nenhum politico cometeria suicídio eleitoral executando um reaparelhamento naval desse tipo.
Daniel (13/02/2014 17:49),
Kemen (14/02/2014 14:43),
Nem tanto céu, nem tanto terra…
Um LHD armado com helicópteros ASW é sim uma arma temível contra um submarino… Podendo lançar os helicópteros em várias direções ao mesmo tempo, podem realmente tornar difícil a vida de um submarino, principalmente se o mesmo estiver operando em águas distantes e não contar com meios aéreos para auxilia-lo.
Na realidade, sempre é a combinação de meios que garante a vitória e não somente um meio em particular…
E cada meio tem o seu propósito específico.
No caso da campanha de 1982, os ingleses souberam exatamente como utilizar todos os meios a sua disposição. E essas táticas são validas mesmo hoje.
Em resumo, utilizou-se submarinos para negar o acesso da frota argentina a zona de conflito, os destróieres e fragatas para garantir a escolta e a defesa AAW, ASW e ASuW da frota e locais específicos, e a aviação embarcada para conseguir a superioridade aérea na zona de conflito. A rigor, é basicamente o que se faz hoje ( com mais refinamento, claro )…
Evidentemente, as defesas contra submarinos evoluíram na forma de equipamentos mais abrangentes e modernos, mas na peleja entre submarino e o meio de superfície, o primeiro ainda leva certa vantagem por motivos óbvios. Contudo, essa vantagem pode ser substancialmente diminuída pela presença de meios aeronavais competentes, e representar séria ameaça se o submarino em questão não for veloz.
A bem da verdade, a melhor defesa contra submarinos, no meu entender, é a velocidade, de forma a manter-se fora do alcance do submarino, combinando essa característica com a disponibilidade de helicópteros ASW. Por isso que se pensa tanto em submarinos nucleares, que são os que tem maior possibilidade de perseguir e interceptar um grupo tarefa, por serem capazes de igualar a velocidade dos meios de superfície e terem alcance limitado apenas pelo fator humano ( como ficou claro no caso do cruzador General Belgrano ).
Saudações!
Também acho que a Navantia é favorita, principalmente, com o novo projeto do F100 com radar próprio em vez do AEGIS. De reboque, um navio destes acima viria muito bem para a MB!
Acho que poderia vir junto com o AEGIS. Não acho que poderia acontecer um bloqueio em relação ao AEGIS por parte dos americanos, assim como não acredito que vão barrar as GE414, mas se barrarem, cá entre nós, seria melhor pois poderíamos usar a EJ2000, que é mais potente(3kN, bem pouco) e ainda tem Empuxo vetorado. Iria dar muito mais manobralidade. mas isso é assunto de outro post…
Com o dinheiro gasto para a construção deste “subnuc projac ” brasileiro, daria para construir quantos LHAD e Destróieres WAD para a Marinha do Brasil?
Parece que estamos mais uma vez gastando ERRADO as verbas, pois todos os países que “levam a serio a sua defesa naval”, estão atualizando primeiro seus equipamentos basicos de uma esquadra, se estou errado : a Espanha, a Itália, a China, a Inglaterra, a Austrália, a Dinamarca, a frança, sem contar os EUA entre outros…
Aqui vamos ficar sem nada para usar como uma “esquadra”, mas vamos ficar com um belo casco de submarino, pronto para colocar um reator nuclear em 2040…
Gostaria de entender esta estrategia de segurança nacional, quanto mais leio, mais não entendo nada por aqui…
Caro leitor.
O que vc chama erroneamente de “sub projac”, na verdade é um programa de Estado muito maior do que esse adjetivo usado por vc pode indicar.
O Brasil irá fechar o Prosuper em breve e serão dois programas que correrão em paralelo.
Não critique o Prosub sem conhece-lo pois os ganhos que país terá são imensos.
Esse único submarino nuclear que vc critica seria capaz de por facilmente a pique seus LHDs e destroiers. Em 82 a presença de um par desses barcos foi suficiente para derrotar a maior e mais bem equipada marinha do hemisfério sul, Portanto é melhor deixar a estratégia naval para os almirantes que são as pessoas qualificadas para isso.
A comparação do colega não tem propósito estamos em 2014, LHD´s podem ter helicópteros anti submarinos entre outros, e navegam com escoltas que além dos sonares de casco podem lançar sonares de arrastro, coisa que o Almirante Belgrano não tinha, além de não contar com um ataque fora da zona de exclusão informada pelos britanicos.
A eficiência de tais armas ainda tem que ser comprovada em combate. Quantos submarinos modernos já foram afundados por helicópteros anti submarinos? ou ainda qual é a verdadeira eficiência desses sonares de arrasto, quando submarinos chineses que deixam um rastro de pecinhas soltas pelo mar, emergem bem no meio de um exercício da Otan ser ser percebido, ou um sub russo operando na costa americana por semanas sem sequer ser detectado pelo sistema anti submarino mais poderoso do planeta?. O fato é que não existe nada mais poderoso que um submarino nuclear, ele é o predador dos mares e assim será por muitas décadas.
Em tempos de paz é compreensivel que não se detectem submarinos, mesmo assim que o diga a Suécia quando por lá se aproximaram alguns e mesmo assim foram descobertos. Um submarino a propulsão nuclear é indicado para lançar mísseis de longo alcance balisticos ou não, a vantagem dele é poder permanecer submerso por longos períodos até o máximo que a tripulação aguente, e não ter que reabastecer combustível, suprimentos sim, desta forma não pode ser acompanhado por onde se desloca nos mares do mundo, porém é mais ruidoso que um sub convencional. A surpresa é a vantagem de um submarino, mas depois que disparou seus torpedos, seja diesel ou nuclear, os mesmos torpedos são detectados pelos sonares atuais e tem enorme chance de ser afundado, sem sobreviventes .
Cmo já foi dito. É A MAIOR ARMA DE DISSUASSÃO DO MUNDO. E teremos domínio tecnologio do casco, projeto e reator, que são as partes mais difíceis de se conseguir. Com o tempo e a necessidade começaremos a produzir sistemas e componentes internos como sonares para os Subs. Além disso, A MARINHA SABE OQUE ESTÁ FAZENDO.
Sem dúvida a MB sabe o que esta fazendo e não disse o contrário, por algo se tem que começar. Uma pequena correção, a maior arma de disuassão do mundo é um submarino nuclear armado com mísseis balisticos ou de longo alcance, de longo alcance até 300 Km para submarinos poderemos construir, balisticos não.
Mais mudando de assunto e indo para o Prosuper, eu acho quem vai ganhar será a Navantia que vem vencendo algumas concorrências como na Austrália: Classe Camberra: 2 LHDs,Classe Hobart: 3 Fragatas F-100 e mais recente na Turquia,que escolheu o projeto do LHD Juan Carlos I como base para seu LHD.
Um grande concorrente para o Mistral.