O estaleiro alemão HDW divulgou informações sobre o projeto de um submarino de propulsão convencional chamado Type 216 Long Range.
Com base no type 214, o 216 foi projetado especialmente para atender às necessidades de países como Austrália, Índia e Canadá, na busca por submarinos de alta performance.
Com casco duplo, o 216 pode ser equipado com um sistema de propulsão a ar independente (AIP), dando o mesmo tipo de habilidade que um submarino nuclear possui, podendo ficar debaixo d’água por semanas para chegar à área de crise, como o Estreito de Malaca.
Como um SSN, o 216 teria capacidade para lançar mísseis de cruzeiro e forças especiais, através de veículo subaquático e veículos submarinos não tripulados.
O 216 foi projetado para ser extremamente silencioso devido ao seu sistema de propulsão, usando um revestimento absorvendo o som no casco.
Ele terá 6 tubos de torpedos de 533 mm (para implantar torpedos, mísseis anti-navio ou minas) sistema de lançamento vertical (2,5 m de diâmetro para implantar mísseis de cruzeiro ou UUV), o novo sistema de Swimmer Delivery Vehicle (BPS) para implantar as forças especiais.
Dados técnicos:
– 33 tripulantes (alojamento extra para Forças Especiais)
– Faixa: 10.400 Nm @ 10 nós
– Autonomia: 80 dias
– 4.000 toneladas de deslocamento
– Motores diesel elétrica com AIP
– Estaleiro: HDW – TKMS Howaldtswerke-Deutsche Werft GmbH
– Dimensões
– Comprimento: 89 m
– Largura: 8.1 m
– Calado Máximo: 6,6 m
FONTE: elSnorkel.com
Tudo que é novo, apresenta um risco. Mas por deveras vezes, põe os intrépidos investidores à frente do que há havia. O que falta é de gente visionária, isso sim. Continuo achando uma perda de tempo o investimento no sub nuclear. Essa seria uma ótima opção de altíssima tecnologia e grande poder de dissuasão. E bemmmm mais em conta, para um país que tem uma defesa que vive fazendo economia de palito para pagar seu contingente e manter no fundo do poço uma porção orçamentária para treinamento. Quanto aos mísseis de 300 km de alcance? Vai me dizer que os diversos países que assinaram esse famigerado e mal interpretado acordo, pararam de fabricar os seus mísseis de cruzeiro de longa distância, até 3.000km? Pararam de fabricar os balísticos? Que engodo é esse? Ou vocês acreditam que o tratado de não proliferação realmente está sendo cumprindo? Vão trocar ogivas de 30 quilotons por 300 quilotons isso sim. Mas será só um projétil. Não é assim que vai ser? Com tantas necessidades nas 3 forças, a marinha poderia já estar sendo melhor suprida com o orçamento da foca nuclear. Detalhe! Não portadora de mísseis. Vai por medo em quem? Pagamos por um sub nuclear para fazer o que um convencional faz. Só que em velocidade maior. Ridículo! Que custo benefício hein? E qual será o legado para a indústria nacional?
Mesmo com toda a experiência da HDW, este projeto é um passo gigantesco e provavelmente a Marinha Alemã não terá interesse no navio. No nosso caso, temos o aval da França como usuária do navio para compartilhar experiências. A Austrália terá medo de ser primeira usária como fez com a classe Collins, que deu muitos problemas. O Canadá não tem muita experiência em operar submarinos. Provavelmente, a Índia se aventuraria em comprar!
o Submarino nuclear Brasileiro que está sendo construído não tem toda essa tecnologia, e não carrega todas essas armas, nem os submarinos convencionais Brasileiros, os submarinos convencionais da Alemanha tem mais armamentos que os nossos.
Primeiro que não temos tecnologia de mísseis balisticos com mais de 300km de alcance, então esses 2,5m de espaço para misseis seria quase inútil. Temos sim torpedos de 533mm, inclusive o F21 da DCNS srá usado nos nossos Scorpéne. A enghenharia alemã é, se não a mais, uma das mais avançadas do mundo, vejam o Leopard, seus submarinos, mesmo convencionais botam muito medo, Helicpteros e aviões. Nossos submarinos lançarão misseis Exocet SM39, seria um EXocet anti navio lançado de submarinos. Nosso sub não tem função de ataque terrestre(Mesmo que possa fazer isso) e sim de negação do mar ao inimigo. Concordo que os subs convencionais talvez pudéssem ter AIP, mas a MB sabe oque está fazendo.
Como os submarinos são classificados de acordo com o tipo de propulsão, esses navios com energia AIP deveriam ser separados da categoria diesel.
Comparar a energia aip com a atômica é uma forma que encontraram para vender os submarinos, mas dependem de compradores ingênuos.
“dando o mesmo tipo de habilidade que um submarino nuclear possui,”
sei, acredito!
E agora, que dirão aqueles que alegavam como grande vantagem o fato ter 8 tubos de lançamento de torpedos?