Forças armadas querem reduzir o número de pessoas em uma brigada e pretendem expandir o uso de aparelhos não tripulados
Até pouco tempo atrás sinônimo de grandes orçamentos, o exército dos Estados Unidos passa por uma fase no qual pretende investir em forças mais econômicas, compactas e, especialmente, mais mortais. Para isso, as forças armadas do país norte-americano pretendem substituir pelo menos 25% de seus soldados por robôs inteligentes nos próximos anos.
Segundo o general Robert Cone, responsável pelo Treinamento do Exército e Controle de Doutrina da instituição, afirmou que há a intenção de que cortar o tamanho máximo de uma brigada para 3 mil (atualmente o limite é de 4 mil soldados). Os combatentes eliminados seriam substituídos por robôs e sistemas não tripulados, como os drones já utilizados em algumas operações.
“Quando você vê o sucesso que a Marinha teve na redução de pessoas em navios, percebe-se que há funções de uma brigada que podemos automatizar — robôs ou máquinas tripuladas ou não tripuladas —, limitando o número de pessoas envolvidas levando em consideração primeiramente o fato que pessoas correspondem pela maior parte de nossos custos”, afirmou Cone durante uma apresentação ocorrida na semana passada.
Aumentando a letalidade das forças armadas
Cone também defende que a mudança tem o objetivo de aumentar o grau de letalidade das forças armadas do país. Segundo ele, nos últimos 12 anos os Estados Unidos tiveram que perder muito nesse quesito devido à sua filosofia de operar como uma força de proteção, “e o Exército essa manobrabilidade, posicionabilidade e poder de fogo de volta”.
A expectativa é a de que, até o final de 2015, o país tenha reduzido de 540 mil para 490 mil a quantidade de soldados que emprega a seu serviço. A previsão é que esse número continue diminuindo com o passar dos anos, chegando a 420 mil integrantes a partir de 2019.
Fonte: Site Tecmundo – Felipe Gugelmin
Quando as armas inteligentes se tornarem comuns no campo de batalha os generais poderão tonar decisões progressivamente mais burras e inconsequentes pela ilusão de levar a cabo operações militares onde o risco humano é baixo ou próximo a zero (pelo menos para as suas forças) ou este risco só existir para o seu oponente tecnologicamente SUBdesenvolvido.
O risco da tirania militar tecnológica será IMENSO primeiramente para os países subdesenvolvidos, depois mesmo no front interno para aqueles que não produzem os militares robóticos…
Cidadãos e políticos…
A robotização das forças armadas é uma tendência irreversível, até o final do século 21, provavelmente as batalhas terrestres, aéreas e navais, se darão quase que inteiramente entre armas e sistemas de armas inteligentes, autónomos ou comandados a distância.
Caças e blindados robóticos, navios e submarinos com tripulação mínima, ou nenhuma, infantaria de robôs, etc….
Capacidade tecnológica, econômica e industrial para sustentar o esforço de guerra, já o são hoje e se tornarão cada vez mais…Fatores decisivos para determinar o poderio bélico de um país.
É só uma questão de tempo até que a “Skynet” assuma o controle…, só que com uma agravante…, rsrsrs, não temos um John Connor para nos liderar e proteger…É a vida imitando a arte…
Tão brincando de exterminador do futuro….
Marcelo,
Exterminador do futuro, pensei a mesma coisa, rsrs.
Agora desenvolver um robô extremamente articulado é difícil, acho que a humanidade chega la, porem o mas difícil é desenvolver uma inteligencia artificial com nível de consciência humana, eu particularmente acho incompossível, mesmo com computação quântica e blábláblá.
Estes robôs podem ser uteis em tarefas arriscadas para o ser humano, mas se for pra botar um fuzil na mão de um, eles vão ter que ter uma precisão cirúrgica para serem operados a distancia pelos militares, o que não é impossível para os EUA.