O Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV) usou óculos de visão noturna para realizar transporte aeromédico na madrugada de quarta-feira (04/01). O grupo foi acionado à noite para resgatar Bruno Sorrilha, de 60 anos, com suspeita de traumatismo craniano após queda de cavalo. O paciente estava na fazenda Santa Edwiges, a 160 km de Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
Composta por sete militares, incluindo médico, a tripulação seguiu de helicóptero H-1H, FAB 8696, de Campo Grande até a fazenda. Depois de estabilizar a vítima, foi uma hora de voo até chegar ao SAMU de Corumbá. Agora o paciente, que teve o quadro de traumatismo craniano confirmado, continua o tratamento na Santa Casa de Corumbá.
Segundo o Comandante da missão, Tenente Aviador Marcel Felippe Garcia, o maior ganho possibilitado pelo uso do óculos de visão noturna é o fator tempo. “Nesse caso, por exemplo, o paciente estava em estado grave de traumatismo craniano encefálico. O esquadrão foi acionado à noite, decolou às 22:30, e resgatou o paciente às 3:30. Se não houvesse o óculos de visão noturna, nós teríamos que esperar o sol nascer. Tivemos um ganho de cinco horas”, afirmou o tenente.
O óculos NVG (do inglês, night vision goggles) permite que missões sejam desenvolvidas em cenários de luminosidade bastante limitada, ou seja, com auxílio apenas da luz das estrelas ou da lua. “Com o óculos de visão noturna quase todas as missões do 2º/10º podem ser executadas de forma praticamente ilimitada. É um ganho enorme”, finalizou.
FONTE: 2º/10ºGAV
Como manter operacional um equipamento que necessita de manutenção especializada, inclusive com recursos altos, sendo que diversos outras organizações do GV, vide PF e alguns estados com arrecadação maior tem estes aparelhos graundeados? Não é possível ter visibilidade da real condição operacional destes helis, fora das forças armadas. Ainda mais na situação que foram utilizados “night vision goggles”…
sds ao DAN.
Roberto, Mato Grosso do Sul tem apenas dois helicópteros ligados a Secretária de Segurança, mas um está parado por falta de seguro.
Como você disse, existe verba federal para isso, tanto que há licitação para compra de mais duas máquinas.
Tem razão Roberto, no caso municipal a coisa fica ainda pior. Existem vários municípios pequenos que preferem viver do Fundo de Participação dos municípios do que se organizar para ter sua própria arrecadação.
Agora é de se perguntar porque o estado do Mato Grosso do Sul não pussue este serviço, já que existe verba, no Ministério da Saúde, que pode ser destinada aos estados justamente para aquisição/capacitação de meios de apoio ao sistema SAMU, Defesa Civil, Polícia Militar ou Civil. Basta elaborar planejamento de aquisição e uso do recurso e enviar ao ministério. Outra opção é acionar algum representante do estado no Congresso Nacional para que adicione o pedido naquelas famosas verbas que eles destinam diretamente aos seus estados via congresso.
As vezes me parece que os governos estaduais não tem a mínima vontade de pararem de depender em tudo do governo federal.