O Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA (NRL) com financiamento do SwampWorks do Escritório de Pesquisa Naval (ONR) e do Departamento de Defesa e o Escritório de Tecnologia de Reação Rápida (DoD / RRTO) demonstraram o lançamento de um sistema aéreo não tripulado (UAS) todo-elétrico a partir de um submarino submerso. Do conceito à demonstração com a frota, essa idéia levou menos de seis anos para produzir resultados com economia de custo significativas quando comparado com programas tradicionais, que muitas vezes leva décadas para produzir resultados.
O NRL XFC UAS foi lançado a partir do submarino submerso USS Providence, aonde aeronave não tripulada XFC desenvolvida pelo NRL é lançada a partir de um veículo de lançamento ‘Sea Robin’. O UAS de asa dobrável autonomamente abre o seu aerofólio em formato X-wing e depois de conseguir uma altitude mínima, assume a configuração de vôo horizontal.
“O desenvolvimento de tecnologias inovadoras capazes de serem levadas rapidamente as mãos dos nossos marinheiros é o objetivo do programa SwampWorks”, disse Craig A. Hughes, Diretor de Inovação da ONR . “Esta demonstração realmente mostra a nossa dedicação e capacidade de lidar com as prioridades da frota e do ONR “.
O lançamento bem sucedido de um UAS submerso oferece um caminho para a prestação (ISR) de inteligência crítica, vigilância e reconhecimento à força de submarinos da Marinha os EUA.
Operando com o apoio do submarino USS Providence (SSN 719) da classe Los Angeles e o Centro de Guerra Submarina-Divisão Newport (NUWC -NPT), o veículo aéreo não tripulado XFC desenvolvido pelo NRL foi lançado a partir do tubo de torpedo do submarino usando um veículo de lançamento ‘Sea Robin ‘. O sistema de lançamento Sea Robin foi projetado para caber dentro de invólucro vazio de lançamento de mísseis de cruzeiro Tomahawk (TLC) familiar às tripulações de submarinos.
Uma vez lançado a partir do TLC, o veículo de lançamento Sea Robin com o XFC subiu até a superfície do oceano onde apareceu como uma bóia de sinalização. Sob o comando do Comandante do USS Providence, o XFC foi então lançado verticalmente do Sea Robin e voou uma bem-sucedida missão de várias horas que demonstrou a sua capacidade transmissão de vídeo ao vivo de volta para o USS Providence, embarcações de apoio e Norfolk antes de pousar Centro de Avaliação e Testes Submarinos, do Comando do Atlântico (AUTEC), em Andros, Bahamas.
“Este esforço de seis anos representa o melhor em termos de colaboração de um laboratório da Marinha e a indústria para produzir uma tecnologia que atende às necessidades da comunidade de operações especiais”, disse o Dr. Warren Schultz, desenvolvedor do programa e gerente do NRL. “A criatividade e a desenvoltura trazida para esse projeto pela nossa equipe exclusiva de cientistas e engenheiros representa uma mudança de paradigma sem precedentes na propulsão de UAVs e seus sistemas de lançamento.”
O XFC é totalmente autônomo, com sua célula de combustível elétrico alimentando UAS de asas dobráveis com por uma duração de até seis horas. O sistema de propulsão e de carga permitem uma ótima autonomia de vôo a um custo relativamente baixo, a baixa altitude, executando missões ISR. O XFC UAS usa um sistema de decolagem eletricamente assistida, que impulsiona o UAS verticalmente para fora do seu recipiente e, portanto, é muito discreto permitindo o seu lançamento, a partir de uma caminhonete ou pequeno navio.
FONTE: NRL US Navy News
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Eu acho que normalmente ele seria utilizado para operacoes litoraneas e apoio a forcas especiais, e pelo que entendi os custos sao levados em consideracao e eu nao duvidaria se eles fosse discartado depois de utilizado. Como ele so ‘e um retransmissor de informacoes, ele provavelmente nao tem nada alem de antenas e bateria.
O pulo do gato na minha opiniao estao no processo de saida do tubo de torpedos, chegada a superficie e lancamento/acionamento do drone de maneira discreta.
O problema não seria o custo do aparelho em si, más o que representaria um custo de informações sigilosas do artefato em si caso ele fosse pego por outras nações, ou seja, copiarão o modelo com certeza.
Eu acredito que poderíamos ter algo parecido más um tanto diferente, como um ORBIS da Santos LAB.
Tudo bem. No teste o Vant pousou nas Bahamas. Mas o que fazer quando estiver operando no meio do Oceano, ou longe de um aeródromo aliado? Será descartado no mar? O submarino se arriscará a emergir para resgatá-lo após pouso no mar? Ou será que seu custo é baixo o suficiente para justificar o uso apenas uma vez?