Londres, 29 nov (EFE).- O Governo britânico considerou nesta sexta-feira “totalmente legítima” a exploração de petróleo nas Malvinas após as ameaças da Argentina de impor penas de prisão e multas às petrolíferas que operam nas ilhas.
Um porta-voz do “Foreign Office” disse aos meios de comunicação que as atividades de hidrocarbonetos em águas das Malvinas sob soberania britânica são “legais” e estão sob o controle do Governo das ilhas. A fonte respondeu assim à decisão do Congresso argentino de aprovar uma legislação que contempla a imposição de sanções às companhias e pessoas implicadas na exploração ilegal de hidrocarbonetos na plataforma continental argentina, que para Buenos Aires inclui as ilhas Maldivas.
A legislação fixa também penas de prisão de até 15 anos, multas equivalentes ao valor de 1,5 milhão de barris de petróleo, a proibição para que pessoas e companhias possam operar na Argentina e o confisco de equipes e qualquer hidrocarboneto que tenha sido extraída ilegalmente, informou a embaixada argentina em Londres em comunicado emitido à Agência Efe. No entanto, um porta-voz do ‘Foreign Office’ especificou que “as atividades de hidrocarbonetos por parte de qualquer companhia que opera na plataforma continental das ilhas Falklands (como os britânicos chamam as Malvinas) são reguladas pelo Governo das ilhas Falklands, em virtude da Convenção das Nações Unidas sobre a Lei do Mar”, por isso que insistiu “estas atividades são totalmente legítimas e legais”. Além disso, o porta-voz reiterou o apoio do Reino Unido ao direito dos malvinenses de desenvolver seus recursos naturais para seu benefício econômico, como parte de seu direito de autodeterminação.
“A legislação interna argentina não se aplica nas ilhas Falklands, South Geórgia e as ilhas South Sanduíche (também reivindicadas pela Argentina), que são territórios de ultramar do Reino Unido”, ressaltou a fonte. Após anos de exploração e o primeiro descobrimento em maio de 2010, o ouro negro começará a ser extraído das Malvinas na zona conhecida como Seja Lion, em águas ao norte das ilhas, cerca de 216 quilômetros do litoral, pela companhia petrolífera Premier Oil.
A embaixada argentina em Londres informou que enviou mais de 200 cartas a companhias involucradas direta ou indiretamente nas atividades petrolíferas em Malvinas para advertir que estão submissas a medidas civis e criminosas em virtude das leis que regulam estas atividades, incluindo as de proteção meio ambiental. A nota acrescenta que o Governo argentino rejeitou e protestou contra todas as tentativas de Londres de autorizar a exploração de hidrocarbonetos na área da plataforma continental da Argentina.
A Argentina pede ao Reino Unido que inicie uma negociação sobre a soberania das ilhas, que reivindica desde 1833, mas Londres considera que não aceitará sem o consentimento dos malvinenses. Em março, quase 100% dos habitantes das ilhas -com uma população de quase 3 mil pessoas- votou em um referendo a favor de manter a soberania britânica, mas a consulta foi considerada ilegal por Buenos Aires. Os dois países se enfrentaram em 1982 em uma guerra pela posse das ilhas, que terminou com a rendição argentina em 14 de junho de 1982.
FONTE: PortalR7
Deixem as ilhas com os britânicos. Eles são muito mais competentes. Essa bruxa socialista da Cristina já deixou a Argentina na lama, agora quer arrumar de novo um inimigo externo para iludir a população, tal qual fez a junta militar em 1982. Ela não tem competência nem para cuidar de reconstruir a economia do país no continente, agora quer cuidar das ilhas cujo povo já se decidiu pelos britânicos. Para mim, o Reino Unido deveria dar uma surra nos argentinos de novo.
A Argentina pode chorar o quanto quiser, o choro é livre. A questão é: renunciaram a qualquer legitimidade de acordo que pedem até hoje por vias de negociação quando tentaram tomar aquilo na marra. Querem as ilhas? Simples: saiam da crise, construam alguns porta-aviões, submarinos, fragatas e encomendem caças. Muitos caças.
Nossa geração não vai ver a devolução destas ilhas… não é problema nosso.
As Malvinas são Argentinas.
Historicamente, no seculo 19, estas ilhas eram povoadas por representantes de origem da Argentina, em um golpe do Império britânico, foram todos retirados a força ( e claro que foi com o poder dos canhões), sendo posteriormente “implantados” cidadãos de origem da comunidade britânica o que são hoje os Kelpers, ( que por sinal não querem perder a tal titulo).
Hoje os britânicos alegam que é legal esta exploração deste solo argentino…
Ou são “muito esquecidos” do que houve no passado, ou então fica mesmo valendo a lei do maior canhão…
A lei do maior canhão e seus interessados fizeram o Brasil assinar um acordo de limitação de 300 km de alcance máximo de nossas armas…. obre o olho Brasil, o mundo respeita que pode mais!
A ultima pesquisa que vi, 99,8% dos eleitores das ilhas Malvinas ou Falklands para os britânicos, escolheram a ligação com o Reino Unido. Meu medo é o governo brasileiro divulgar uma nota de apoio irrestrito a Argentina pensando apenas na parceria comercial com a Argentina.
Há sim.. e sobre o petróleo, quem deve decidir qual país explorar, são a própria população da Falklands.