Por Sergio Barreto Motta
Na semana passada, os comandantes militares foram ao Congresso e expuseram seus problemas em relação ao orçamento de 2014. De início, o Ministério da Defesa lembrou que, desde 2008, a verba da área subiu 103%, passando de R$ 9,6 bilhões para 19,5 bilhões, em grande parte devido à criação da Estratégia Nacional de Defesa (END). O ministro Celso Amorim não compareceu e preferiu mandar representante. Para 2014, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLOA) prevê a destinação de R$ 72,8 bilhões – sendo 68,6% para despesas com pessoal – e, neste caso, estabelece 42,1% para o Exército; 28% para a Marinha; 26,6% para a Aeronáutica; e 3,3% para Administração Central (MD).
O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, revelou que sua pasta tem de cuidar do mar petrolífero – “Amazônia Azul” – e do programa com os franceses para construir cinco submarinos, sendo um de propulsão nuclear. O brigadeiro Junini Santo enfatizou que a Aeronáutica controla espaço aéreo de 22 mil km quadrados e, todo ano, faz 3 mil ações de busca e salvamento. Ao que se sabe, o plano de R$ 10 bilhões para compra de 36 caças – americanos, franceses ou suecos – está em baixa, por falta de numerário no caixa federal ou de vontade, pois o trem-bala continua nas prioridades federais.
O general Enzo Martins Peri se referiu a projetos como o lançador de mísseis Astros 2020, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e o blindado Guarani. Outro fator importante levantado pelo Exército foi o incremento da indústria nacional e a geração de empregos. O Sisfron é essencial para a soberania nacional e para evitar contrabando e tráfico de drogas nas fronteiras.
Excluindo-se gastos de pessoal e vendo-se apenas investimentos, o panorama é altamente negativo para as três forças. A Marinha pediu R$ 12 bilhões para 2014, mas no orçamento estão previstos R$ 5,5 bilhões. O Exército solicitou R$ 13 bilhões e deverão ser incluídos no orçamento R$ 5,8 bilhões. Quanto à Aeronáutica, demandou R$ 8,8 bilhões e deverá contar com R$ 4,8 bilhões. É importante destacar que não se trata de orçamento impositivo, mas autorizativo. Assim, os valores a serem consignados para Exército, Marinha e Aeronáutica, já muito inferiores ao que foi solicitado, poderão ser, na realidade, bem menores, pois nada obriga o governo central a liberar as verbas contidas no orçamento. E, na prática, Planejamento e Fazenda seguram dinheiro de outras pastas.
FONTE: Monitor Mercantil
Diminuição dos oficiais generais ,mudança nas leis de pensões ,redução no pessoal administrativo deve ter muita gente no setor burocrático das forças armadas só dando tapa na nádega de quem passa.
EM Tempo:
Hoje o jornal de um canal influente de TV, nos informou que a arrecadação deste MES de impostos do governo federal foi de 903 bilhões de Reais, (só este mês) e que foi mais um recorde de arrecadação (ou seria uma arrancadação).
EEEEE, parece que dinheiro tem…
Se não vai ter dinheiro mais uma vez, DESATIVA …
Os comandantes devem então avaliar e desativar as bases de menor utilidade, desativar os equipamentos que estão mais “desgastados”, fundir unidades, transferir unidades.
Reduzir o contingente do serviço militar a um mínimo necessário, para o corrente ano.
Congelar cursos e promoções.
Congelar o (luxuoso e improprio para o momento) projeto do submarino nuclear, daqui para a frente se um dia tiver dinheiro, este deverá ser aplicado na reconstrução das forças armadas.
O que não dá para entende é que tem dinheiro e MUITO DINHEIRO para gastar com outras coisas…
Vem aí mais um ano eleitoral, durante os últimos 15 anos a mídia foi paga para propagar à população que as forças armadas são “filhotes” do reduto da ditadura militar dos anos 60 e 70, agora não tem como reverter esta ideologia negativa que fizeram, somente com uma invasão internacional, as forças armadas seriam lembradas outra vez.