Em encontro oficial a Moscou esta semana, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo Machado e o chanceler russo, Serguêi Lavrov, abordarão questões importantes da agenda internacional sob o ponto de vista da cooperação russo-brasileira no G20 e no Brics, cuja presidência estará nas mãos do Brasil em 2014.
Dentre os assuntos da futura reunião, será dada ênfase aos avanços no desarmamento e não proliferação das armas nucleares, à reforma do sistema financeiro internacional e das instituições internacionais de crédito, à situação no Oriente Médio, com especial foco na Síria, e ao problema nuclear iraniano.
As partes pretendem ainda analisar a cooperação russo-brasileira no âmbito dos contatos cada vez mais intensos da Rússia com organizações regionais da América Latina, como a Celac (Comunidade dos Estados Latino americanos e Caribenhos) e Mercosul.
O Brasil é o principal parceiro comercial da Rússia na América Latina. As lideranças dos dois países fixaram o objetivo de aumentar seu intercâmbio comercial para US$ 10 bilhões por ano, por meio de projetos conjuntos na área de energia nuclear e exploração espacial.
Nesse contexto, os dois ministros pretendem analisar a interação das duas diplomacias no que diz respeito à promoção da cooperação bilateral em áreas de alta tecnologia, conforme os entendimentos alcançados durante a viagem da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, a Moscou, em dezembro do ano passado.
Segundo o vice-diretor do Instituto de Estudos sobre a América Latina da Academia de Ciências da Rússia, Boris Martinov, progressos significativos já foram alcançados na cooperação técnico-militar. “A julgar pelos resultados da visita do ministro da Defesa russo, Serguêi Choigu, ao Brasil, em outubro passado, podemos dizer que temos a chance de obter excelentes resultados não tanto no comércio de armas quanto na criação de uma aliança tecnológica”, diz ele.
“Por um lado, essa aliança ajudará os brasileiros a equiparem suas Forças Armadas com o material de guerra mais moderno e, por outro, contribuirá para a transferência de algumas tecnologias brasileiras para as indústrias armamentista e civil russas”, continua Martinov. Na ordem do dia, está a criação de um avião de caça de quinta geração, baseado no modelo T-50 Pak.
Esporte em foco
Outro tema importante será a participação russa na formação de especialistas no âmbito do programa brasileiro Ciência sem Fronteiras, e a realização dos ciclos de cultura da Rússia no Brasil e do Brasil na Rússia em 2013 e 2014.
Também está previsto o debate em torno da cooperação bilateral na área de esportes, já que, no próximo ano, a Rússia vai sediar os Jogos Olímpicos de Inverno, em Sôtchi, e o Brasil receberá a Copa do Mundo, que contará, inclusive, com a presença da seleção russa.
O tema dos esportes vem ganhando especial interesse no relacionamento bilateral. A região Krasnodar, no sul da Rússia, já possui uma escola de futebol brasileiro, enquanto o estado de São Paulo está dando os primeiros passos no hóquei no gelo e recebeu a promessa de Lavrov de que a Rússia ajudará os brasileiros a desenvolver essa modalidade.
FONTE: Gazeta Russa
Nós rosnamos, latimos no caso de espionagem e agora vamos comprar F16 eu acho essa possibilidade difícil se para comprar tinha comprado logo os F18. Tratando dos nossos governantes pode esperar tudo.
Seria o melhor dos mundos, más, como ainda tem pessoas que apoiam os EUA em suas facetas protecionistas, vamos acabar com F-16 em Anápolis.
Em resumo, não somos uma nação, apenas pensamos que somos pois tudo isso ai que lemos na notícia, nada mais é do que um mero teatro.
Quando os EUA baterem a mão sobre a mesa, veremos F-16 empurrados por goela a baixo e continuaremos sempre sendo um pais de lacaios.
A pressão já começou no campo Geopolítico para amarrar mais uma vez a dependência de ” nosso” pais ao sistema americano pois os acordos comerciais entre UE e EUA podem deixar o pais sem opções, ou seja, vamos ter que arregar e será exatamente ai que não vamos de nada com a Russia. Quando muito, vamos de Pantsir e uns Iglas, além de uns Mi-35 e olhe lá.
E pra chorar, é ver que depois vão me crucificar dizendo que sou maluco e que os EUA não fazem nada disso e que os Russos são isso ou aquilo. De fato, a americanização é tão enraizada que o simples fato de cegos virem comentar depois se justifica.
E vamos que vamos de F-16.
É como permitir sua mulher deitar com o vizinho do andar de cima, ainda servir ele com muita cerveja e fazer uma festa regada a pagode, e por último, colocar a cara para levar um tapa muito bem dado.
Só nos resta esperar por uma boa noticia.
QUE TAL em vez de dizer que tudo vai ser como sempre foi…
DIZER quem sabe se talvez este tal de PT acaba querendo fazer o certo para variar…
Se fizerem agora estes acordos e o tal dinheiro do pré-sal começar a rolar em 3/4 anos a coisa pode COMEÇAR A MUDAR DE VEZ…
Pena que sempre resulta em nada!
Um caça 5g seria um grande passo, mas acredito que vai vir no máximo 4,5g do FX-2.
Vamos ver se o Brasil toma coragem e entra nesse projeto é uma possibilidade muito remota se tratando dos nossos governantes que não tem nenhuma visão do futuro eu acho difícil . Quem sabe baixa um espirito nos nossos governantes e eles resolvam encarar com seriedade esse convite por sinal não é muito da natureza dessa classe politica ter seriedade.
as oportunidades nos são dadas mas escapam pelos vãos dos dedos. infelizmente os políticos não enxergam a defesa como primordial a soberania do país