Se até a CRUZEX 2010 os aviões de transporte cumpriram apenas tarefas de apoio, neste ano é diferente. Os C-105 Amazonas da Força Aérea Brasileira e os C-130 Hércules do Brasil e do Canadá cumprem missões de lançamento de paraquedistas na área simulada de conflitos. Os aviões precisam voar com a escolta de caças enquanto aeronaves “inimigas” também tentam destruí-los. Há ainda a ameaça de baterias de artilharia antiaérea.
“Alguns podem pensar que somente aviões de caça treinam para o combate e para a guerra, defendendo os interesses do país. Mas a aviação de transporte desenvolve muita coisa pelo mundo afora”, explica o Major Cláudio Faria, da Força Aérea Brasileira. A participação dos canadenses com dois CC-130J é a repetição do treinamento Mapple Flag, realizado no ano passado no Canadá, com a participação de um C-130 do Brasil. “É importante essa integração, pegar o que eles têm de bom e importar para nós, aplicar no nosso modelo, comparar o que eles têm de ruim e comparar com o nosso modelo”, completa.
Sistemas para autodefesa
Os aviões de transporte também voam nas missões durante a CRUZEX Flight 2013 equipados com sistemas que podem salvá-los dos ataques dos caças e das baterias simuladas de artilharia antiaérea. Um deles é o chaff, tiras de metal extremamente finas que, quando lançadas no ar em grande quantidade, formam uma nuvem de partículas metalizadas que confundem os radares. Outro é o flare, uma espécie de sinalizador que queima a uma alta temperatura com o objetivo de despistar mísseis guiados por calor.
Modernizados, os C-130 da Força Aérea Brasileira contam ainda com o RWR (Radar Warning Receiver), que avisa quando algum radar está em funcionamento naquela área. Há ainda o MAWS (Missile Aproaching Warning System), que alerta sobre o lançamento de mísseis. Cabe à tripulação utilizar estes recursos e, ao mesmo tempo, manobrar as aeronaves de grande porte. “Não se pode somente ficar parado, têm que ser feitas manobras para se despistar o míssil”, explica o Major Cláudio Faria, que é piloto de C-130.
Sistemas semelhantes também estão disponíveis em aeronaves de caça. Porém, estas têm a vantagem de voar mais rápido, ter maior manobrabilidade e, por serem menores, serem mais difíceis de ser localizadas pelos radares.
FONTE: FAB
Essa reportagem pode gerar um efeito terrível, vai que algum leigo (ainda mais se esse leigo trabalhar na Planalto) afirma que os imortais C-130 podem servir de tampão no GDA…
Boa noite;
Gostaria de informações sobre uma imagem que chamou a atenção de toda região do leste maranhense neste dia 16 de novembro de 2013, um jato escoltado por 4 caças. Alguma informação sobre o que era, o porque disso? aguardando respostas.
caças venezuelanos voltando pra casa.
deveriam incluir tambem a função de ataque ao solo nos treinamentos para os pilotos e tripulação dos hercules da FAB ja que essa aeronave tambem pode ser convertida para apoio aereo aproximado (CAS) armada com canhões de 120 mm de recarregamento automatico que fazem um baita estrago, apesar de infelizmente não termos nenhum desses mas é um opcional a ser implantado facilmente.