Na sexta-feira, 1 de novembro, por volta de 11:00, o registro de duas aeronaves, XM94115 XM94104 entrou no espaço aéreo colombiano, sendo detectado pelo radar de San Andrés. Os aviões Tupolev-160 foram interceptados por dois Kfir.
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A Colômbia é aliada incondicional e submissa dos EUA e é evidente que a Rússia sempre que pode, coloca um monstro desses para tirar algumas fotos e filmar, para depois ser analisada junto com Maduro que está temendo algum evento negativo com o dedo de Obama, visto o apoio ao candidato derrotado Capriles, que na Colômbia encontrou guarida.
Pelo menos a Rússia é mais honesta, já que não possui tantos drones de espionagem quantos os EUA, vai na cara-de-pau no local e à luz do dia!
Os aviões Tupolev-160 foram interceptados por dois Kfir.
Este seria o papel dos F-2000 na FAB. Ai fica a pergunta…o F-5M seria capaz de realizar tal interceptação???
Sem dúvida os Mirages 2000 tem maior capacidade de interceptação, más os F-5 da FAB já interceptaram um bombardeiro de longo alcance…
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Matéria do estadão:
“No dia 3 de junho de 1982, dois caças F-5E Tiger II, do 1.º Grupo de Aviação da base aérea de Santa Cruz, no Rio, foram acionados para interceptar um bombardeiro Vulcan, britânico.
O enorme jato, projetado para lançar mísseis nucleares, voltava de um longo ataque contra radares da defesa aérea argentina. Com autonomia de apenas 2,7 mil km, o percurso de 18 mil km, com margem de segurança, ida e volta à ilha de Ascensão, na linha superior do Atlântico, exigia vários reabastecimentos no ar por meio de uma frota de aviões-tanque Victor.
O Vulcan teve dois problemas: um de seus mísseis Shrike, antirradar, não se soltou do cabide no momento do disparo ? e a sonda de transferência de combustível quebrou. Temendo a ação dos caças inimigos, o comandante inglês decidiu tomar a direção do Rio em silêncio de rádio. O que ele não sabia é que os serviços de inteligência relatavam a possibilidade de um ataque de advertência contra o Brasil, que apoiava claramente a posição da Argentina.
Sob esse foco, os F-5E decolaram às 10h50. Romperam a barreira do som quando ultrapassaram a velocidade de 34o metros por segundo. O estrondo foi ouvido em vários pontos da cidade. Vidraças quebraram. Prontos para o fogo de abate, os caças se aproximaram do grande bombardeiro, que reagiu rápido, às 11h04, declarando emergência e pedindo socorro.
Guiado pelos brasileiros até a base aérea do Galeão, o impressionante Vulcan, com sua asa delta que mede 368 m² de área, pousou às 11h17. O míssil que trazia foi removido e minuciosamente examinado por especialistas do CTA. Ninguém confirma, mas a versão corrente é de que a arma nunca foi devolvida e teria servido de base para o desenvolvimento da versão nacional do mesmo tipo de equipamento.
26 anos depois. Em novembro de 2008, aconteceu de novo. O caça já era o F-5EM do 1.º Grupo de Aviação de Caça, da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio. Interceptou um DC-8 comercial ao largo do litoral, na altura de Cabo Frio. A aeronave, um cargueiro com 20 toneladas a bordo, era fretada pelo governo britânico. O jato estava armado com mísseis e um canhão de 30 milímetros e, mais uma vez, seguia do arquipélago das Falklands/Malvinas rumo à Ascensão.
O piloto do cargueiro pretendia pousar em Cabo Frio para reabastecer. Por uma falha na documentação, ou erro na comunicação, o jato foi classificado como invasor. Passava das 15 horas. O DC-8 foi interceptado em sete minutos. A tripulação não resistiu à ordem de acompanhar o caça. O DC-8 foi comboiado para o terminal militar do Aeroporto do Galeão.”
E aí foram interceptadoes e ….(???)