O sistema anti-torpedo de nova geração desenvolvido pela DCNS, irá equipar os quatro submarinos Scorpene encomendados pelo Brasil.
O país será o primeiro cliente de exportação do CONTRALTO®-S que também equipará os submarinos franceses. Baseado em um conceito “confusão/diluição”, o sistema de combate integrado, oferece, dependendo da situação tática, manobras evasivas diferente e a implantação de novos Decoys Canto-S, cada um produzindo uma variedade de alvos com sons fictícios credíveis o suficiente para ser analisado pelo torpedos atacante.
Estes devem, então, lidar com uma enorme quantidade de informações para localizar seu alvo, dando tempo para o submarino para fugir da ameaça.
Atualmente em construção no novo estaleiro em Itaguaí, o primeiro Scorpene do Brasil deverá começar seus testes no mar em 2016, com entrega prevista para meados de 2017. Os três submarinos seguintes serão entregues a uma taxa de uma unidade a cada 18 meses, normalmente começando em 2019, em meados de 2020 e início de 2022.
Com 76 metros de comprimento e mais de 2.000 toneladas, estes submarinos serão os maiores da família Scorpene, que também foi adotado pelo Chile (dois), Malásia (2) e Índia (6 ). O aumento do tamanho permite, em particular, aumentar as reservas de combustíveis e alimentos, para ganhar autonomia, condições imperativas, dada a extensão das águas brasileiras.
Com uma tripulação de 45 homens, o “S-BR”, como são chamados, têm 6 tubos de 533 milímetros para lanças 12 torpedos pesados F21 e mísseis anti-navio Exocet SM 39.
FONTE: Mer et Marine
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Mas eles não possuem os mesmos recursos minerais que nós em nossos mares, e sua localidade para piratas africanos chegarem é muito longe , Nelson.
Saudações!
Claro que é suficiente para nossa costa. A Austrália possui uma costa imensa como a nossa e se vira com seis problemáticos Collins, sendo que normalmente possui somente 2 em operação!
Excelente informação ! Os cidadãos precisam saber mais sobre os submarinos, afinal, esses investimentos são de interesse da nação.
Parabéns ao Defesa Aérea e Naval!
sera que o numero de submarinos scorpence mais os tupi e o tikuna serão suficiente para patrulhar nossa imensa costa.
Seria interessante e quem sabe futuramente os S-BR poderiam ser equipados com o SCALP Naval. E mandar o tratato que o Brasil assinou limitando o alcance das armas táticas á 300km pra o espaço.
Na verdade o Brasil pode possuir armas de todos os alcances, de 300 km até 3000 km, só não pode exportar armamentos com alcance maior que 300 km e 500 kg de carga bélica.
O Brasil pode perfeitamente ter um míssil similar ao Tomahawk.
Além do mais, é um contrato informal, a própria França, que faz parte do grupo, exporta o míssil SCALP, que possui 500 km de alcance.
É mais não “valeria a pena” desenvolver um míssil desse alcance para o Brasil, que não seria “usado” e não teria como vender…..
A MB podia lançar um vídeo como estão as obras do estaleiro em Itaguaí e também do SBR.
Se possível, seria interessante nos que também já estão na ativa. Claro, se possível.