Por Luiz Padilha
No último sábado, 26 de outubro, a Marinha do Brasil realizou um exercício com os navios da Marinha chinesa – PLA Navy, que estavam em visita à cidade do Rio de Janeiro.
Por volta das 8:30h, o navio de patrulha oceânico Apa P 121, suspendeu rumo ao ponto de encontro com os outros navios participantes do exercício. Na saída, foi possível observar a chegada ao Rio de Janeiro da fragata Rademaker F 49, que retornava dos Estados Unidos, onde operou junto à US Navy.
Após o NPaOc Apa, foi a vez da fragata Constituição F 42 suspender, levando a bordo o contra-almirante Biasoli, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, para o exercício Passex com a Marinha chinesa.
O primeiro navio chinês a suspender, foi o navio Multipropósito Poyanghu 882, que seguiu direto rumo à Argentina. Em seguida, a fragata Liuzhou FFG-573 e na sequência o destroyer Lanzhou DDG-170.
Após o “rendevouz” dos navios no ponto determinado, ocorreram Manobras Táticas entre as duas Marinhas, o que gerou enorme expectativa, pois não há o costume de operarem juntas. Várias formações foram executadas e o que se viu, foi uma excelente coordenação entre as Marinhas.
Os navios se posicionaram em FORM ÍNDIA e neste momento, o helicóptero chinês Harbim Z-9, decolou para a realização de várias passagens junto aos navios, demonstrando sua versatilidade e realizando o “cross-deck” na fragata Constituição. Na sequência, o helicóptero UH-13 do esquadrão HU-1, realizou o cross-deck a bordo do destroyer Lanzhou DDG-170.
Após o pouso das aeronaves, os navios se separaram, para o início da faina Light-line, onde os navios precisam navegar lado a lado, na mesma velocidade e rumo, mantendo uma distância de até 12 metros entre eles, para que um cabo seja passado e na sequência cargas leves possam ser transferidas entre os navios.
Apesar de parecer uma faina simples, o Light-line se não for bem executado, pode acabar em acidente, como o abalroamento entre os navios, onde vidas correm risco, além do prejuízo que este tipo de acidente pode acarretar.
Apesar do mar estar em condições força 6, o exercício de ataque aéreo que seria executado pelo Esquadrão VF-1 e pelo Esquadrão HS-1, acabaram não ocorrendo.
Assim, os navios se despediram com os chineses seguindo rumo à Argentina e os brasileiros retornando para a Base Naval do Rio de Janeiro.
servidor aposentado do CMS oficina de 4.5″ lembranças aos grandes operadores do MAIOR e melhor armamento de nossa FORÇA NAVAL,cuidem bem dos nossos GAROTOS!!!
Nada como um bom SHM para manter a forma!!!!
Tudo ao seu tempo. Mesmo com todas as restrições existentes, a MB continua matando um leão todo dia para cumprir, e bem, dentro de seus limites, as suas obrigações institucionais,
Blz a MB que faz por onde acontecer.
E que venham outros exercícios como estes.
Não vejo com bons olhos este exercício não.O leilão de libra foi ganho pelo consorcio que participam 2 estatais chinesas.Fizemos parceria de exploração com empresas estatais da China,que ao meu ver não é uma boa coisa .E agora esta aproximação .Não sei não.
Parabens ao DAN pelo trabalho no MAR.
Bela fotos!!!
Não vamos falar mal de quem esta trabalhando certo, com empenho, com motivação…
Ta aí um país que fez a sua lição de casa nos ultimos trinta anos.
Foi atras de tecnologia, treinamento de tecnicos e engenheiros, desenvolvimento de estaleiros, atualização de usinas siderurgicas, com muito trabalho na fabricação de motores, turbinas navais,desenvolvimento de sensores, armamentos, estudos de estruturas navais atualizadas “stelt” para os cascos dos navios, foi um “banho” mesmo de tecnologia de ponta.
Um país com economia FORTE e soberana, que não esta para brincadeira.
Com determinação, planejamento, cumprimento de metas, hoje eles estão botando medo em todos.
Parabens para a CHINA.
Fica aí uma lição para os outros…
Muita informação em um dia só.
Rademaker voltando de exercício com outros países; primeiras interações com a marinha chinesa; NaPOc atuando com o resto da turma; cross-deck. Podem falar o que quiserem sobre a MB por conta da idade dos meios, mas não sobre adestramento. Será que estamos indo além do que a capacidade operacional permite? Eu fico feliz com estas notícias, mas me preocupa a intensidade do uso, lembrando que ainda temos a fragata no litoral do Líbano.
E como disse o Fred lá em cima, “mais uma matéria exclusiva do DAN”, e com qualidade de informação.
Parabéns aos editores.
Parabéns, a mais completa cobertura fotográfica do evento que vi até agora. SHOW.
Grato
SHOW!!!… É isso aí!… Enquanto a nossa Rademaker retorna de um exercício conjunto com os EUA, a fragata Constituição levanta ferro para capitanear a nossa flotilha num exercício conjunto com os chinas e outras forças navais da AS… Isto é visão estratégica!… E, SEM MAIS “XURUMELAS”! … 😉
Muito bom Padilha e Felipe!!
BZ Srs!!! 🙂
[]s
Lima
Parabéns. Lindas fotos e grande matéria.
Elas mostram a enorme defasem de tecnologia que temos.
Um abraço.
Padilha porque a constituição solta esse “fumação” preto?
Ela tem a idade contando contra.Os motores já tem o peso da idade.
Bela matéria Padilha. Parabéns!
Em mais uma matéria exclusiva do DAN,
um show de imagens!!! De encher os olhos… obrigado!