Embraer outorga à Colômbia a primeira certificação para modernizar os T-27 Tucano, serviço que a CIAC oferecerá para outras forças aéreas na América Latina.
A Corporação da Indústria Aeronáutica da Colômbia (CIAC), receberá nos próximos meses a primeira certificação da fabricante brasileira Embraer para modernizar os T-27 Tucano, cuja frota supera na força aérea do país as 80.000 horas de vôo e cujo serviço prolongará sua vida útil por mais 15 anos. A CIAC realizará, inicialmente, a atualização das 14 aeronaves compradas pela Colômbia na Embraer, em 1992, por US$ 40 milhões. “O processo, que dura quatro meses em cada uma das aeronaves, consiste na mudança de aviônicos, na implementação de telas nas cabines e na transformação das asas”, explicou para Colombia.inn, agência operada pela EFE, o Coronel Campo Elias Ruales Morillo, assessor de manutenção da CIAC.
Segundo explica Ruales, “quando se repararem as duas primeiras aeronaves, a CIAC irá receber uma certificação que a credita como a única empresa que pode fazer a modernização dos Tucanos, com exceção dos pertencentes à Força Aérea Brasileira”. A certificação ampliará, desta maneira, o mercado para a indústria da aviação colombiana, tendo em conta a existência de 700 Tucanos em operação e cada deles possui um custo aproximado de sete milhões de dólares em sua estrutura básica. Ruales Morillo, que destacou que quando os aviões de outros países exigirem modernização “terão de recorrer à nós”, e detalhou que o CIAC investiu “US$ 19 milhões em kits de aviônicos, planos, capacitação de pessoal, uma assessoria de seis meses e infra-estrutura”.
O assessor de manutenção da CIAC afirma que a partir de janeiro de 2014 ja será capaz de prestar o serviço para outras nações.
Em 2011, foi assinado um contrato entre a Embraer e a CIAC para repotencialização no Brasil da primeira aeronave por técnicos e engenheiros dos dois países. Esta aeronave, que chegará na Colômbia em outubro, vai abrir caminho para a renovação das restantes 13 aeronaves alocadas à Base Aérea Justino Mariño Cuesto, na localidade colombiana de Madrid, situada a 33 km do aeroporto de Bogotá e convertida em um centro de pesquisa e inovação da indústria militar nacional, segundo a agência Colombia.inn.
Segue um vídeo mostrando mais detalhes sobre o programa.
FONTE: Defensa.com
Transformação das asas? Será que vão colocar uma metralhadora 7.62mm em cada asa? Deve ocupar menos espaço que a .50, principalmente no magazine de munições. Liberariam dois cabides para outros armamentos. Sentiram o “com exceção da FAB”? Guarda o preço aí para ver depois como vai ficar o da FAB pela Embraer.
Eu lembro faz muito tempo de uma matéria de um Tucamo colombiano fazendo ataque noturno com bombas usando NVG pela primeira vez. A Colômbia mostrou a utilidade do Turbo Hélice armado, infelizmente o Pucara deveria tb ter sua glória mas os Ingleses não contam o quanto respeitavam aquele guerreiro e os novos governos argentinos só tratavam de deteriorar mais ainda a imagem dos militares.
Outro caso pouco divulgado foi na revolução da Venezuela, F-16 X Tucano, o Tucano conseguiu sobreviver ao encontro se esgueirando entre prédios, o F-16 fez várias passagens com canhão, o Tucano chegou a ser atingido, acho que na asa, mas não incendiou.
Parabéns a Colômbia, a CIAC, e a Força Aérea Colombiana (primeira usuária no mundo do sucesso chamado Super Tucano) é isso que parceria em indústria e defesa: um país ajudando o outro com transferência de tecnologia.Brasil e Colômbia são exemplos de parceria estratégica em matéria de defesa internacional.Viva a parceria estratégica Brasil/Colômbia, é isso que é a UNASUL…
Parabéns a Colômbia, principal utilizadora externa tanto do Tucano como do Super Tucano e principal “anunciante” por utilizá-las em uso real…
Além de estar financiando junto a Embraer um radar de tecnologia da órbita que possibilitará “enxergar tropas sob as copas das árvores” agora torna-se o primeiro e único utilizador do treinador tucano a modernizá-lo.
Aliás o fato da FAB não ter pedido e a Embraer não ter feito um programa de modernização MLU para o treinador Tucano é uma coisa que eu não entendo e lamento muito a falta de visão de nossos lideres militares e civis (tanto estatais civis e militares no governo como civis na empresa Embraer).
Passou longe o tempo que esta modernização podia e DEVIA ter sido elaborada e OFERECIDA a grandes antigos operadores da aeronave ANTES deles as substituírem por outras aeronaves…
Bem parece que SE houver mercado para modernização dos Tucanos ele será colombiano…