No início deste ano, o secretário de imprensa do Pentágono, George Little, informou que um F-4 Phantom da IRIAF (Islamic Republic of Iran Air Force), tentou interceptar um MQ-1 Predator, que voava no espaço aéreo internacional. O F-4 se aproximou a cerca de 16 milhas do UAV, mas interompeu a perseguição, depois da transmissão de uma mensagem de advertência, emitida por dois caças americanos que escoltavam o Predator.
Este episódio aconteceu em março deste ano e, poucos meses depois, dois Sukhoi Su-25 tentaram derrubar um outro MQ-1, que realizava um voo de rotina de vigilância no espaço aéreo internacional, a cerca de 16 milhas ao largo do Irã. Assim como na anterior, a interceptação do UAV falhou. Após mais esta tentativa de interceptação, o Pentágono decidiu escoltar seus drones envolvidos em missões ISR (Intelligence Surveillance Reconnaissance), ou com caças F-18 Hornet da CVW 9, embarcada no USS John C. Stennis, ou pelos F-22 Raptors, como os desdobrados em Al Dhafra, nos Emirados Árabes Unidos.
Novos detalhes sobre o episódio foram recentemente divulgados pelo Chefe do Estado-Maior, General Mark Welsh, que em 17 de setembro, não só confirmou que os caças que forneciam HVAAE (High Value Air Atives Escort) eram os stealth F-22 Raptor, mas disse também que: “Ele (o piloto do Raptor) voou sob a sua aeronave ( o F-4 Phantom) para verificar a sua carga de armas, sem que eles soubessem da sua presença, e em seguida, puxou para cima e para a sua esquerda, chamando na sequência e falando: “you really ought to go home” (você realmente deveria ir para casa).
Se o episódio foi exatamente como Welsh descreveu, era algo mais parecido com o encontro do Maverick e Goose com o caça russo Mig-28, no filme Top Gun, que uma interceptação padrão.
Seria interessante saber como o Raptor conseguiu se manter invisível (Ele usou o seu radar? Fora vetorado por um AWACS?) ou se não foi um E-2, provavelmente fornecendo AEW (Airborne Early Warning) na área, que transmitiu a mensagem com intenção de persuadir o piloto do F-4, e assim interromper a interceptação, antes que o Phantom iraniano e o Raptor americano ficassem próximos demais de uma situação potencialmente perigosa e tensa?
De qualquer forma, conseguiram assustar o piloto iraniano e salvar o Predator. Um final feliz, digno de um filme de ação.
Muito interessante, mostra o valor de possuir armas modernas e avançadas, o domínio tecnológico americano é máximo, infelizmente aqui não se leva a defesa a sério.
Provavelmente ele utilizou a ajuda de um awacs para realizar este tipo de interceptação visto que sistemas rwr provavelmente detectariam o sinal do radar do f-22 mesmo que fosse a curta distancia,o que,em cenario de guerra,significa que os f-4 seriam abatidos com facilidade.
isso não pode acontecer aqui agora que nos estamos de f-5 o jeito e decidir o fx2 logo.
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