A Coreia do Sul esta próxima da decisão final da concorrência F-XIII, processo de seleção de um novo avião de combate cujo resultado contemplara o vencedor com um contrato para fornecimento de 60 exemplares para a Força Aérea da República do Coreia (ROKAF). Informações procedentes de Seul, indicam que o Boeing F-15 SE (Silent Eagle) mantém uma sólida posição de liderança na competição.
Segundo a agência de noticias sul-coreana Yonhap, a Administração de Programas de Aquisição para Defesa (DAPA) informou que as avaliações dos três modelos que disputam o F-XIII (Boeing F-15 SE, Lockheed Martin F-35 JSF e Eurofighter Typhoon) estão na reta final. A reportagem esclarece que a DAPA apresentou um relatório completo a respeito do programa para o presidente do país, Geun-hye. O vencedor do F-XIII deverá ser anunciado após reunião com o ministro da Defesa da Coreia do Sul, KimKwan, marcada para 24 de setembro próximo.
A DAPA informou que a proposta do F-15SE possui a vantagem de apresentar valor financeiro abaixo do limite estabelecido pelo governo de Seul, ou seja, US$ 7,7 bilhões. Os outros dois concorrentes, apesar de suas qualidades técnicas, excederam esse limite. Diante dessa situação, o governo sul-coreano terá que escolher entre dois cenários na semana que vem, declarar o F-15SE como modelo selecionado ou reiniciar a concorrência.
Apesar de a preferencia recair neste momento sobre o modelo da Boeing, as autoridades responsáveis pela Defesa da Coreia do Sul já demonstraram apreço pelo F-35 JSF, modelo com características “stealth”. É oportuno lembrar que o Japão decidiu em 2011 adquirir 42 F-35, descartando o F/A-18E/F Super Hornet e o Eurofighter Typhoon. Ao mesmo tempo, os sul-coreanos veem com preocupação o desenvolvimento dos aviões de combate “stealth” Chengdu J-20 e Shenyang J-31 por parte da China.
FONTE: T&D – Ivan Plavetz
Vê só! Mesmo pra um leigo como eu, é flagrante a diferença, se se olhar deste ângulo: em termos de tamanho territorial, a Coreia do Sul deve ser menor do que muitos estados brasileiros e ainda assim, seu plano de compra prevê 60 unidades.
O Brasil, 4º (ou 5º) maior país do mundo em tamanho (só uma questão de somar ou não o Alasca ao território continental norte-americano…) quer comprar 36, e fica num “enrolation” que já fez aniversário de uma década…36 caças! Se soubesse (e desse) eu usaria tamanho da fonte 120, além de negrito, para realçar a “incrível” quantidade que o Brasil quer adquirir: 36!
Como assim, não vai passar por uns tres Presidentes, levar uns 16 anos. Assim não dá!