Segundo assessores, presidente tinha inclinação pela proposta da Boeing, após visita de Joe Biden
A divulgação de documentos mostrando que a Petrobras foi alvo da espionagem americana não foi de todo surpreendente para a presidente. Desde a primeira revelação, semana passada, de que o Brasil havia sido alvo da NSA, Dilma já havia afirmado a interlocutores que desconfiava que o interesse envolvido na interceptação era econômico, e não de segurança nacional. Agora, os americanos já podem contabilizar o primeiro prejuízo: a inclinação que a presidente tinha pela proposta dos EUA para os caças que a Força Aérea Brasileira (FAB) pretende comprar.
Nos últimos meses, a norte-americana Boeing havia assumido o favoritismo na disputa pela compra de 36 caças por cerca de US$ 4 bilhões, imbróglio que se arrasta há anos. A visita do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, em junho, havia fortalecido decisivamente a posição da empresa. Agora, com o caso de espionagem, a disputa volta à estaca zero, segundo interlocutores da presidente.
Na avaliação de integrantes do governo, a tendência é que, com isso, a compra dos caças sequer ocorra no primeiro governo Dilma. Isso porque as demais opções, o francês Rafale e o sueco Grippen, também sofrem resistências. O avião francês chegou a ser o favorito do governo durante a gestão do ex-presidente Lula, mas problemas na negociação dos aviões deste modelo com a Índia criaram resistências em Dilma. Como não haveria condições políticas de Dilma anunciar a compra dos caças em breve, e o valor envolvido é muito grade, a tendência é que a decisão fique para após o ano eleitoral.
Após a nota de ontem, a ordem no Planalto é aguardar que o governo de Obama viabilize a viagem da presidente a Washington. O maior temor é que a visita de Estado seja ofuscada por novas denúncias. O governo avalia que, se ocorresse sem sobressaltos, a visita seria amplamente positiva para a imagem de Dilma. Por isso, o cancelamento pode ser uma perda.
FONTE: O Globo
E a novela continua, e a galera de olho no pré-sal, e nossas Forças Armadas sendo tratada com desdém. Podiamos até não ter Força para combater contra um país grande, mas o Afeganistão também não tem e está lá incomodando, fazendo o EUA pensar duas vezes antes de invadir outro País.Será que é revanchismo da presidenta ?
agora e so escolher os gripens.
Tudo ou nada influenciam na escolha do FX-2!
a compra dos caças sequer ocorra no primeiro governo Dilma.
Primeiro e último, ou alguém acha que vai ser diferente !!!
Ela já não queria decidir nada ainda acha um motivo se não querem o rafale e o gripen porque eles foram incluídos no shortlist da FAB Fica difícil encontrar um caça para FAB ela parece uma moça que quer encontrar um marido para casar nenhum serve e ela acaba ficando para titia.