Portsmouth, Reino Unido: O NPaOc Araguari, terceiro de um de um grupo de três navios de patrulha oceânicos da classe Amazonas, construídos para a Marinha do Brasil pela BAE Systems, parte para cruzar o Atlântico rumo ao Brasil.
Assim como seus irmãos, Amazonas e Apa, que já estão na ativa no Brasil e que recentemente desempenharam um papel importante na operação de segurança do Papa Francisco em sua visita ao país, o Araguari foi projetado para conferir segurança marítima, bem como apoiar missões de ajuda humanitária e operações de busca e salvamento.
“O sucesso deste programa é um testemunho da sólida relação existente entre a BAE Systems e a Marinha do Brasil, trabalhando em parceria na entrega destes navios. O desempenho do Araguari foi incrível nos testes em mar, fazendo-nos imensamente orgulhosos ao vê-lo levantar âncora com sua primeira tripulação”, disse Nigel Stewart, Diretor Comercial da BAE Systems Maritime. “Durante esta parceria, recepcionamos ao Reino Unido mais de 250 membros da marinha brasileira e sentimos um grande prazer com a importância de nosso papel, ampliando a capacidade naval do Brasil”, completou.
O Capitão Giancarllo, responsável pela Equipe de Apoio da Marinha do Brasil, comentou: “Estamos muito orgulhosos de nossa participação neste projeto da Marinha. Nossa estada no Reino Unido foi uma experiência muito amistosa e espero que represente o início de uma duradoura relação entre a BAE Systems e a Marinha do Brasil”.
O Araguari também fará visitas diplomáticas, na Europa e na África, antes de atravessar o Atlântico Sul, e ser recepcionado no Rio de Janeiro, em setembro. Após uma breve estada na cidade, o navio seguirá para sua base, em Natal (RN).
Após a entrega oficial do navio em junho, os 80 tripulantes do Araguari concluíram o prestigiado treinamento Flag Officer Sea da Marinha do Reino Unido, contando com o apoio de uma equipe da BAE Systems, em preparação para a jornada e as operações a serem realizadas no Brasil.
O contrato de fornecimento de três navios-patrulha oceânicos e dos correspondentes serviços de suporte inclui ainda uma licença para a fabricação de outros navios da mesma classe, no Brasil, contribuindo para o programa de reequipamento naval do país e para o fortalecimento de sua capacidade industrial marítima.
Os navios da classe Amazonas, com 90 metros de comprimento, se baseiam no projeto dos navios-patrulha oceânicos da classe River, da Marinha Britânica, sendo ideais para suprir segurança marítima, nas águas territoriais brasileiras, incluindo a proteção das plataformas de petróleo e gás do país.
Todos estão equipados com um canhão de 30 mm e duas metralhadoras de 25 mm, além de dois botes rígidos infláveis e um convés para pouso e decolagem de helicóptero. O navio oferece acomodações adicionais para 40 passageiros.
O Apa e o Araguari foram construídos no estaleiro de Scotstoun da BAE Systems e foram finalizados em Portsmouth, enquanto que o Amazonas foi construído em Portsmouth.
Sobre a BAE Systems
A BAE Systems é uma empresa global que atua nos segmentos de segurança, defesa, e aeroespacial com aproximadamente 94.000 funcionários em todo o mundo. A companhia fornece uma linha completa de produtos e serviços para forças aéreas, terrestres e navais, bem como soluções avançadas em eletrônica, segurança, tecnologia da informação e serviços de suporte a clientes. Em 2012, a BAE Systems alcançou vendas no valor de £17.8 bilhões, cerca de US$ 28.3 bilhões.
No Brasil, a BAE Systems está presente desde os anos 70, por meio de sua predecessora a VT Shipbuilding. Atualmente, a empresa mantém um escritório em Brasília (DF), que dásuporte às Forças Armadas, no que diz respeito a equipamentos como canhões navais, radares, veículos blindados, controles de voo para aeronaves, entre outros; e que buscaestabelecer parcerias mutuamente benéficas, por meio da transferência de tecnologia, com os setores de segurança e defesa brasileiros.
FONTE: G&A Comunicação Empresarial
se sair amigo rsrsr nossos políticos só leva a sério futebol gastar 36 bilhões em estadio para gringo ver é fácil agora em defesa rsrssr é outra historia toda hora tem corte,estamos mais de 10 anos atrasados em reformulação de nossa força aérea,o brasil tem que investir em pesquisa e desenvolvimento Tecnológico nacional enquanto dependermos de material bélico estrangeiro vamos rezar para quem forne-se pra gente não nos invadir se não já erá,EUA,Inglaterra etc..Pois depois que a cobra fumou tudo é possível rsrs.
Também gostaria que as NEW T26 fossem adquiridas, mas acho que SE sair o Prosuper vai dar FREEM.
Esta classe tem superado as expectativas da MB. Os navios são novos e por esta razão, possuem um alto nível de disponibilidade, mas não é por esta razão que eles estão bem conceituados. Um dos pontos que chamam a atenção é a capacidade de permanecer “on station” longe da costa por um período grande e sua qualidade marinheira.
Espero que se o prosuper realmente for realizado, a BAE seja escolhida. Teoricamente seria a última vez que o Brasil compraria um navio do exterior, e me parece que fecharia a demanda por navios estrangeiros com embarcações que ja viraram tradição na marinha brasileira.