Sao Paulo – Dando prosseguimento ao Programa Estratégico RECOP (Recuperação da Capacidade Operacional), o Exército Brasileiro (EB) realizou no estande de tiro da Escola de Sargentos das Armas (EsSA), localizada na cidade de Três Corações, interior do estado de Minas Gerais, o tiro técnico do canhão de 90 mm de 22 viaturas blindadas de reconhecimento EE-9 Cascavel, fabricadas pela extinta Engesa e completamente modernizadas pelo Arsenal de Guerra de São Paulo, organização militar daquela força encarregada de recondicionar/atualizar esse tipo de material.
A revitalização dos carros Cascavel, armados com o canhão CMI Defense Cockerill Mk2 de 90 mm nacionalizado pela Engesa, envolve a completa desmontagem dos veículos, revisão estrutural, retificação e substituição de componentes, melhorias nos motores Detroit Diesel 6V-53N 6 cilindros, com 212HP de potência, e a troca de cablagens e sistemas rádios obsoletos por outros mais modernos e confiáveis.
O EB ainda alinha em suas fileiras 243 viaturas do tipo, que deverão ser completamente substituídas até 2025. Apesar da sua blindagem relativamente leve, o Cascavel tornou-se um sucesso de vendas por aliar facilidade de manutenção e operação com a sua alta mobilidade, velocidade e poder de fogo proporcionado pelo canhão de 90 mm Cockerill. Além do Brasil, Bolívia, Burkina Faso, Chade, Chile, Colômbia, Chipre, Equador, Gabão, Gana, Irã, Iraque, Líbia, Nigéria, Paraguai, Suriname, Togo, Tunísia, Uruguai e Zimbabwe também utilizaram distintas versões do Cascavel.
Na atualidade, a empresa CMI Brasil, subsidiária local da CMI Defense (Bélgica) participa das discussões para a definição da configuração de armamento dos novos VBR 8×8 do Exército Brasileiro, programa que deverá ser anunciado ainda em 2013. Segundo fontes de Infodefensa Brasil, o novo VBR 8×8 deverá ser equipado com torre blindada armada com canhão de 105 mm. A CMI Defense oferece para atender a este requisito a torre CT-CV™ com canhão de 105 mm CV-Gun.
A CMI Defence já integrou, testou, demonstrou e obteve certificação independente para o CT-CV™ em várias plataformas, dentre as quais os veículos Piranha III e Pandur II, da General Dynamics Land European Systems, veículos 8X8 Patria AMV e o WZM Rosomak, e o veículo sobre lagartas Bumar Anders.
Isso é muito otimo temos otimos veiculos de guerra. Uma duvida o exercito fabrica a minição para esses tanques
Isso aí não serve para guerra, não, só para treinamento, se usarem numa guerra vai ser um banho de sangue, este veículo está totalmente defasado para uma guerra moderna, é mais enfeite.
dá uma olhada na operação serval, da frança no mali, esses blindados leves com canhão de 90 mm ainda tem importância contra tropas não blindadas.