Bombardeiros estratégicos russos conduziram práticas de ataque aos sistemas de defesa antimísseis americanos na Ásia, informou nesta sexta-feira (13) o jornal americano Washington Beacon.
Apesar dos funcionários do Pentágono e do Ministério da Defesa da Rússia não confirmarem a informação, o autor do artigo, Bill Gertz, cita fontes militares americanas que afirmam que os bombardeiros russos conduziram tais manobras. Os exercícios aconteceram em fevereiro de 2013.
O texto de Gertz supõe que as conversas entre Washington e Moscou acerca do escudo antimísseis americanos poderiam ser afetados por esses exercícios. A matéria de Gertz afirma que em 26 de fevereiro, um bombardeiro estratégico Tu-22M Backfire conduziu um ataque simulado com mísseis de cruzeiro contra um destroyer da US Navy equipada com o sistema de defesa antimísseis Aegis, próximo a costa japonesa.
Nunca é demais lembrar que a Aviação de Longo Alcance da Força Aérea Russa (Dalnyaya Aviatsiya) dispõe desde 2012 de um novo míssil de cruzeiro de longo alcance. O novo míssil, apelidado de Raduga Kh-101, é um míssil subsônico. O Kh-101 terá sua orientação provinda do GLONASS, análogo russo para o sistema de posicionamento global americano, o GPS. O Kh-101 terá um poder destrutivo maior que o míssil Kh-555. Haverá também uma versão capaz de portar uma carga nuclear, a versão Kh-102.
Segundo as fontes militares americanas, no dia 29 de fevereiro, outro Tu-22M realizou uma simulação de ataque com mísseis sobre as instalações de defesa de mísseis japonesas.
O Pentágono possui um radar de defesa antimísseis do tipo X-Band no extremo norte do Japão, que foi desenhado para monitorar o lançamento de mísseis da Coréia do Norte e transmitir os dados aos navios possuidores do sistema Aegis.
De acordo com a reportagem, a simulação acontece enquanto a Rússia acumula forças no Pacífico mediante a modernização de seus submarinos e a construção de um navio espião precisamente para coletar dados de inteligência sobre a defesa antimíssil dos EUA.
A reportagem ainda indica que Moscou pode ter apontado seus mísseis balísticos para o Japão ou para as bases americanas na região.
FONTE: codinomeinformante
Este novo míssil subsônico , o Raduga Kh-101, tem uma combinação letal: Será uma arma de precisão e de ‘ultra-longo alcance’, será capaz de atingir alvos com uma precisão de apenas 30 pés (10 metros) em um alcance de até 6.000 milhas (10.000 km) e podendo carregar uma carga de até 400kg…
Uma variante com armas nucleares, Kh-102, também vai entrar em serviço.
Com este míssil os bombardeiros estratégicos russos, teoricamente, não precisariam sequer sair das fronteiras da Rússia para atingir qualquer alvo na Europa, América do Norte, Oriente Médio, Ásia e Oceânia…
O texto precisa ser revisto antes de ser publicado, pois contem trechos sem sentido.
Obrigado pela dica. Feito.