Por Marcela Mattos
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, passou a encampar uma nova proposta com o objetivo de ampliar o orçamento dos militares, que sofreu uma perda de 47% na última década e atinge o menor neste governo.
A ideia é buscar uma maneira de abrir uma exceção na peça orçamentária, de modo a prever que os gastos com programas estratégicos para a defesa nacional não sofram restrições financeiras como as impostas pelos limites do arcabouço fiscal, que controla as despesas da União.
As Forças Armadas, em contrapartida, se comprometeriam a compensar os gastos que eventualmente ficassem fora do escopo. Múcio solicitou estudos e mantém tratativas sobre o assunto. Na largada, ele quer o aval de caciques do Congresso, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para levar o tema adiante.
Outras saídas
A proposta surge em meio à dificuldade de fazer avançar outras tentativas de turbinar os recursos da Defesa. Uma das principais bandeiras da pasta prevê estabelecer um valor mínimo a ser destinado aos militares. A proposta inicial previa que 2% do Produto Interno Bruto (PIB) fossem vinculados à Defesa.
Apelidada de PEC da Previsibilidade, a medida foi apresentada no Congresso em novembro de 2023, mas não mobilizou os congressistas e sequer começou a tramitar entre as comissões. Em busca de uma flexibilização, articuladores do texto agora evitam cravar o percentual ideal, mas defendem que haja algum patamar fixo para que sejam realizados investimentos a longo prazo.
Além disso, também foi colocada em campo uma proposta, elaborada em parceira com o BNDES, de vender terrenos e imóveis da União que estão em posse dos militares. A medida, porém, também caminha a passos lentos.
Entre os fardados, é praxe repetir que os equipamentos para a proteção do país são muito caros. O Exército, por exemplo, se mobiliza para fazer avançar a aquisição de 36 veículos blindados, num valor previsto de 1 bilhão de reais.
A licitação para a compra está em processo avançado. O problema, neste caso, foi um veto do governo, que travou a aquisição pelo fato de a empresa vencedora ser de Israel, alvo de críticas do presidente Lula e seu entorno por causa da guerra da Faixa de Gaza e, mais recentemente, no Líbano, que já deixaram milhares de civis mortos. Em uma crítica pública à decisão, José Múcio classificou o veto como ” ideológico”.
FONTE: Veja
Deveriam cortar as deliberações pela metade, segundo TCU o governo deixa de arrecadar quase 600 bilhões por ano. Se metade disso voltasse poderia ser repartido entre investimentos em infra, indústria de defesa, saude e educação, tecnologia, etc. Fica esperança que reforma tributária dê certo é se possa rever essas desoneracoes sem contra partidas que são defendidas por lobistas poderosos em Brasília.
Do que adianta aumentar pra 2% do PIB se cerca de 80% do orçamento ainda vai ser gasto com pessoal?
Brasil um anão Diplomático e seu Presidente Inábil e Defecante
“mas não mobilizou os congressistas e sequer começou a tramitar entre as comissões”
Parece que só o que mobiliza os congressistas são coisas das quais eles podem arrancar sua parte.
Direcionar verbas para coisas que não vão lhes render propinas e votos em seus currais eleitorais, para eles é fora de questão.
Assim estes traidores da pátria põem nosso país repleto de riquezas ainda a serem exploradas numa situação de extrema fragilidade em relação às nossas capacidades de defesa.
A culpa disto se inicia pela maioria dos eleitores, que além de votarem em quem não presta, são completamente alienados e indiferentes em relação às nossas necessidades e ao que os que eles elegeram estão fazendo com o poder que lhes foi dado.
Estamos criticando Israel pela guerra e a nossa aqui que morre muita gente inocente para isso fechamos os olhos.
Se você pegar a estimativa dos últimos anos pessoas que morreram por causa da violência deve superar muitas guerras.O mundo está instável a maioria dos países reforçando suas defesas enquanto aqui estamos parado no tempo.
Mauricio não a toa existe aquela máxima “o pior cego é aquele que não quer enxergar”, o problema nosso é tão grande quanto e mesmo assim não enxergamos.
Exatamente , Muita Lúcida sua Análise
Mas aqui é para tomar a cervejinha.
Vai sim, ele vai sim…as representações contra esta e outras aquisições está cada vez mais enfraquecidas.
Mencionar em valores a disposição das Forças Armadas para organizar a Defesa do país através de aprovação pelo nosso Congresso é um contrassenso naquele ambiente, pois há poucos deputados e senadores, que foram colocados por nós, para estabelecer decisões de equilíbrio para o engrandecimento da “Nação” e vemos a principal preocupação no ato de benefício politico. E de maneira bem visível vemos parte dos 5 BI-lhões distribuídos aos privilegiados partidos políticos jogados aos montes no chão, em forma de “santinhos” por todos os munícipios do país, que vê-los é o mesmo que ver Reai$ jogados e pisados ao chão. Nós é que temos que mudar isso, instigando aos concorrentes a cargos públicos seus conhecimentos e atitudes reais para atender e desenvolver com mais consciência.
Depende de nós.
resumindo ,não vai não ,ele não vai não