São José dos Campos – SP, 19 de julho de 2024 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu o contrato de financiamento para exportação de 32 jatos comerciais E175 da Embraer para a American Airlines. A operação, da ordem de R$ 4,5 bilhões, ocorre por meio do BNDES Exim Pós-embarque, linha de crédito direto do Banco para comercialização de bens nacionais destinados à exportação.
O anúncio foi realizado hoje em cerimônia na sede da Embraer em São José dos Campos, interior de São Paulo, que teve a participação do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, do Vice-Presidente Geraldo Alckmin, do Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, entre outras autoridades.
O apoio do BNDES tem sido fundamental para a indústria aeronáutica nacional, considerada estratégica por ser intensiva em tecnologia, geradora de empregos de alta qualificação e inovações com impactos positivos para a sociedade.
“Este financiamento vai contribuir para acelerar a produção e exportação das nossas aeronaves à American Airlines e impulsiona o processo de neoindustrialização do Brasil, aumentando a inovação e competitividade do país”, disse Francisco Gomes Neto, presidente e CEO da Embraer. “O BNDES, com sua visão estratégica, tem sido fundamental para o desenvolvimento da indústria nacional por meio do financiamento a exportações, do acesso a recursos de capital de giro e no investimento em pesquisa e desenvolvimento.”
No início do ano, a American Airlines anunciou um pedido firme de 90 jatos E175, com direitos de compra de outros 43 jatos do modelo. As aeronaves serão entregues com 76 assentos. Caso todos os diretos de compra sejam exercidos, o acordo superará o valor de US$ 7 bilhões, conforme preço de lista. O valor referente aos pedidos firmes foi incluído na carteira de pedidos da Embraer no primeiro trimestre de 2024.
“O BNDES é o maior parceiro da Embraer e já apoiou a exportação de mais de 1.300 aeronaves desde 1997. São financiamentos que ultrapassam a soma de US$ 25 bilhões ao longo dos anos. A manutenção desse apoio, no governo do presidente Lula, contribui para que a empresa brasileira continue sendo uma das três maiores do mundo em produção de aviões, gerando empregos qualificados e renda no Brasil”, afirma o presidente do Banco, Aloizio Mercadante.
Além de exportações, o BNDES apoia a Embraer no plano de investimentos em inovação. Em fevereiro deste ano, o Banco aprovou financiamento no valor de R$ 500 milhões, por meio do BNDES Mais Inovação, para a empresa desenvolver novos produtos, processos e tecnologias digitais para ganhos de eficiência, produtividade e, também, para mobilidade aérea sustentável, com foco em transição energética e redução das emissões de carbono.
“O BNDES tem compromisso com a inovação na indústria aeroespacial nacional para torná-la cada vez mais competitiva e sustentável, e com capacidade de ampliar os mercados e desenvolver novas tecnologias, alinhado com o Plano Mais Produção do governo federal, no eixo de indústria mais exportadora e inovadora com foco em produtos de maior valor agregado”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior, José Luís Gordon.
Historicamente, países com indústrias aeronáuticas de ponta financiam suas respectivas fabricantes nacionais de forma perene, por meio de bancos de desenvolvimento (BDs) e agências de crédito à exportação (Export Credit Agencies) dos seus respectivos países. No Brasil, esse papel é desempenhado pelo BNDES.
Os financiamentos do BNDES complementam o financiamento provido pelo mercado privado e possibilitam à Embraer concorrer no mercado externo em igualdade de condições com suas concorrentes.
FONTE: Constant Contact
O duro desse negócio assim como tantos outros financiados/subsidiados por nós é que pagamos 10,50% de juros ao ano, para depois emprestarmos a quantos por cento mesmo ao ano, quero ver essa conta fechar, a propósito alguém sabe qual a taxa de juros cobrada?
Parabéns ao BNDES ,não só de esquerda mais se for louvável para o país tem meu apoio
Essa linha de credito tem que ser fixa. se o BNDES apoiasse as vendas da embrear a mis temo a mesma seria 2x maior que eh hoje. Fora que gera receita ao BNDES