Por Guilherme Wiltgen
A Holanda e a Áustria vão comprar um total de nove C-390 Millennium, fabricado pela brasileira Embraer, conforme o DAN noticiou em 16/06/23, que o Ministério da Defesa da Holanda encontrou no C-390 Millennium o sucessor para o C-130H Hercules, sendo seguido pela Áustria, que também se juntou ao projeto.
Após praticamente um ano de negociações, o Ministério da Defesa holandês quer antecipar o recebimento das novas aeronaves, que inicialmente deveriam ser entregues entre 2031 e 2033, para 2026. Esse ano não será possível, tendo em vista que as negociações demoraram um pouco mais, informou o Secretário de Defesa Christophe van der Maat.
Espera-se que o primeiro C-390 holandês seja entregue no final de 2027, e as demais aeronaves entregues até o final de 2029.
A Holanda está satisfeita com a participação da Áustria, pois a aquisição de mais quatro aeronaves, totalizando nove, foi possível negociar um custo diferenciado. A aquisição pelos os dois países do mesmo avião multimissão da Embraer, também vai refletir no aumento da interoperabilidade entre as duas Forças Aéreas.
O C-390 já está em serviço no Brasil e em Portugal, com a primeira unidade da Hungria em testes e o segundo de Portugal próximo da entrega. Outros clientes também incluem a Coreia do Sul e a República Tcheca.
Segundo a Embraer, em recente visita do DAN a Gavião Peixoto, a produção do C-390 poderá ser ampliada para 12 aeronaves por ano (hoje são 6), podendo chegar em 36 até 2030, dependendo do ritmo de vendas.
Questão primária. A versão do avião da Embraer para holandeses e austríacos será sem capacidade Revo ou ainda isto será definido em algum momento quando da assinatura do contrato(pergunta)
Compra em conjunto p barganhar o lavor/preço e o tempo de entrega….
O Brasil deveria fazer este tipo de transação chamando outros países e compradores p equipamentos militares e civis.
Exemplo ao negociar helicopteros de ataque de 2 lugares, o Brasil compra X, o Chile compra Y, o Peru compra W, e a eletrônica, cada um escolhe o fornecedor, parceiro ou amigo q lhe convier…, e p pagar pode até usar algum país como financiador, pois todo financiador se não pagar toma o bem e coloca p leilão p recompensar os gastos e custos…
Transação típicas da vida civil, nada de novidade….
Abraço
Roberto,
Compras militares não raro são compras políticas. Quando não são, seguem os requisitos de desempenho e logísticos de cada país, e raras vezes é possível atender as demandas de clientes diversos em um só pacote. Vide o que foi o programa do F-35; as dificuldades em emplacar três variantes para três forças com perfis diferentes e clientes externos com imensas diferenças em caráter organizacional e operacional.
A razão de se baratear custos é justamente a possibilidade de um pacote fechado, com equipamentos que sejam essencialmente os mesmos ou com pouquíssimas variações. E financiador algum vai tomar equipamento militar já entregue a destinatário, e menos ainda terá razão para adentrar um programa militar do qual participará apenas para financiar. Logo, essa modalidade que propõe é algo muito difícil de ser feito.
Comprando no formato Clube de Compras, interessante… bora vender esse bichão aí!!!!!